06.11.2008 13 Dia

Deixamos o hotel Villa Sofia em Bariloche às 9:30 e calibramos nosso GPS com destino a El Bolson, nossa próxima parada. Seguindo novamente pela Ruta 40, por dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi, e tivemos belas vistas de lagos de águas serenas, entre as cordilheiras ainda com um pouco de gelo. Como trafegávamos entre montanhas, nosso GPS teve temporariamente perda de recepção de satélite, mas logo foi recuperado. Neste trecho a estrada é estreita e cheia de curvas o que nos impediu de fazermos paradas para fotos.
Ao meio dia chegamos na pequenina cidade de El Bolson, já na província de Rio Negro. A cidade também é rodeada de montanhas, e é bastante arborizada. Os homens foram procurar uma “gomeria” (borracharia) para consertar o pneu do carro do Nakamura e as mulheres foram passear na feira de El Bolson.
Falando da cidade, dizem nos anos 60, ela recebeu uma imigração forte de hippies, a maioria deles bem instruído e de boa posição econômica. A chegada dessas pessoas provocou uma forte influência na cultura e na arquitetura, e o cultivo de um sentimento ecologista. Hoje a cidade é o ponto preferido de comunidades alternativas. Dizem também ser uma cidade mística e dizem até uma cidade etérea que só pode ser vista em estado de meditação profunda.Existe uma feira artesanal na cidade e nós tivemos a ser exatamente neste dia de hoje (quinta-feira).
Depois tomamos novamente a Ruta 40 e seguimos com destino a cidade de Esquel. A estrada igualmente linda, nos fez levantar um papo a respeito da flexibilidade de se viajar em um motor home (pois vivos vários em campings em El Bolson), isso nos rendeu uma boa conversa, e ajudou o tempo a passar. Logo depois não vimos mais a cordilheira leste, e já começamos a sentir a força dos ventos patagônicos. Uma amostra do que deveremos pegar a partir de amanhã. Logo chegamos na cidade de Esquel, fomos pegar informações sobre a travessia para o Chile, e ficamos fomos alertados da importância de recuperarmos os nossos para brisas que já estão trincados. Fomos procurar a oficina que nos foi indicada, e o serviço demorou tanto que resolvemos pernoitar em Esquel, já na província de Chubut.
Esquel está localizada em uma depressão entre duas colinas que levam o nome de Esquel e Nahuel Pan, e pela características de seus ventos a estação de esqui La Hoya abriga competições de esqui profissional.
Nos falaram que a população daqui trabalha firmemente no desenvolvimento cultural da cidade, organizando espetáculos de teatro com grupos locais e organizam até a Festa Provincial de Teatro. A La Trochita (velho expresso patagônico), o trem a vapor que circula em uma bitola bem estreita, é uma das grandes riquezas históricas, e uma atração especial da cidade.

4 comentários:

  1. Anônimo6/11/08

    Ei calangada, cadê o acampamento?
    Guerra, tá perdendo a coragem? Tá se deixando levar por este pessoal frouxo que só quer luxo?
    Abrçs,
    Enio

    ResponderExcluir
  2. Anônimo6/11/08

    Painho e Mainha, estamos acompanhando tudo! Fiquem tranquilos que a gente tá fazendo a maior festa aqui em casa! hahahaha
    to brincando, é só pra ver se você me liga, ao menos pra brigar!

    ESTAMOS COM SAUDADE!!!!
    Um beijo!

    ResponderExcluir
  3. Anônimo7/11/08

    Olá pessoal. O caminho é lindo. Comemos salmão aquecidos por uma lareira no centro do hotel aí em Futaleufu. Suzete tu vai adorar. Espero que esteja tão bom quanto o que comemos. Lembro de tudo pois gostei muito desse trecho. E quando chegarem a Phuiuapy não sei se é assim que se escreve não deixem de esperimentar um delicioso prato feito com carne de porco, pure e repolho feito no restaurante da cidade que tem o mesmo nome. Água na boca. Visitem a fábrica de tapetes que é bem interessante. Queria comprar um mas o peso era demais e o Enio não deixou. Beijos a todos.
    Marinês.

    ResponderExcluir
  4. Anônimo7/11/08

    Camaradas calangos, ex Andinos, também estamos acompanhando voces. E torcendo para voces voltarem logo. Pois isto significa que o início da TransAm fica mais perto. Marco Aurélio cude bem da mesinha, pois ela foi muito útil no Shereton. Nakamura, cuide dessa turma para que eles manerem nas rodadinhas.
    Aproveitem e ajustem o GPS, pois no retorno tem parada obrigatória em Rio das Ostras.

    Boa sorte,
    artniC

    ResponderExcluir

Deixe seu recado para o grupo da Rota Glacial