02.11.2008 - 9 Dia

Trecho de San Luis para Malargue
A noite de ontem foi agradável. Nós, os Calangos Glaciais, jantamos um delicioso bife de chouriço, num aconchegante restaurante no point da cidade de San Luiz e depois seguimos para o Hotel Aiello, onde ficamos hospedados (depois de uma maratona atrás de “habitaciones” para dormir) e de onde saímos, hoje, às 9h, depois de tomar um café da manhã mais reforçado (desta vez com direito a “queso”, “jambon”, granolas e “frutillas”) e do PGV.
Abastecemos e calibramos as TRs para seguirmos viagem até San Raphael. Nosso destino hoje é Malargüe.
Em San Raphael nos encantamos com a linda cerca viva margeando toda a “ruta”, por mais de 40km. As barbies aproveitaram para serem fotografadas. Ao que parece as cercas vivas aparam o vento protegendo as parreiras e as oliveiras – forma uma paisagem muito linda!
Entramos na cidade para ver se encontrávamos uma bodega para comprar vinho. Paramos para uma foto na entrada da cidade e não resistimos ao “pollo” (frango) assado e a costela à venda na calçada.
Procuramos uma sombra para o pique-nique comunitário e depois seguimos para conhecer uma bodega. Entramos nos jardins da Bodega Veija, mas estava fechada, infelizmente. Uma pena, pois esperávamos comprar alguns vinhos.
Seguimos, então, para o Vale Grande, onde admiramos a beleza do Rio Atuel e suas corredeiras. O tempo estava até prometendo um mergulho – um calor danado!
O lugar é lindo e tem uma estrutura excelente para o ecoturismo de aventura.
A vontade que deu foi de descer as corredeiras – foi convidativo, mas resolvemos apenas apreciar a paisagem, tomar um “helado” (sorvete) e bater fotos.
No caminho do Vale Grande foi possível conhecer também a represa do Rio Grande, com seu paredão de 125m de altura acima do nível do mar, e ainda passar por túneis encravados nas rochas – a estrada é perigosa, mas a beleza do local é estonteante.
Nossa amiga Suzete acertou em cheio em escolher este roteiro.
Ter vindo a San Raphael já valeu percorrer 6.110km, principalmente para admirar a beleza dos “Jardins Colgantes” (suspensos) de pedras e o museo de cera do Vale dos Terneros com suas rochas multicoloridas.
O passeio deslumbrante por dentro do Cânion do Rio Atuel passa também por dentro de uma hidroelétrica que está a 868m de altitude.
Ficamos todos extasiados com tanta beleza! A mãe natureza é perfeita!
São formações rochosas de todos os tipos. Chama atenção a de origem vulcânica denominada de “los monges”.
Teremos novidades para mostrar aos calangos Ênio e Marinês que não vieram desta vez.
Os calangos são mesmo muito corajosos. Subiram a 1.230m de altitude, rodando numa estrada pedregosa e escorregadia.
Ao final do cânion, começou a cair uma chuvinha básica, de pingos bem fortes, mas passou. Quando saímos para a rodovia principal, nos deparamos com a pista cheia de gelo – não fazia muito tempo que havia caído granizo. É claro que não perdemos a oportunidade de tirar umas fotos e brincar com gelo. Êita calangos sortudos!!!!
Voltamos a seguir viagem – ainda tínhamos muito chão para percorremos.
Chegamos na cidade de Malargue, procuramos uma cabana bem aconchegante, descemos as malas para pegar roupa de frio. Estamos planejando uma programação especial para hoje.

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