31.10.2008 – 7 Dia


Às 8 hs saímos do hotel ACA (Automóvel Cube Argentino), da cidade de Santo Tomé, depois do nosso PGV, claro. Fomos ao pórtico de entrada da cidade, pensando nós que o monumento era uma ruína das missões jesuítas, quando nos aproximamos vimos que tratava-se de uma réplica, mesmo assim fotografamos.
Seguimos pela ruta 14 na província de Corrientes. A estrada é muito boa, larga e bem sinalizada, plana. Segundo Figueira é uma passarela... e nossas Barbies (TR-4) desfilando na passarela (por enquanto, porque depois vem a Carretera Austral, e o gelo da Patagônia).
Continuando a viagem, nesta Ruta 14 o terreno está bastante alagado em função da grande cheia do Rio Uruguai. Já sentimos as fortes correntes de vento, e de repente um incidente: a mesinha de banquete de Marco Aurélio, que estava no bagageiro, com a força do vento rompeu o lacre e a mesa, que é um tipo malinha, se abriu e voou uma perna da mesa, que por pouco não caiu nos alagados do Rio. Guerra correu para apanhar, e fomos re-arrumar as bagagens. Foi só um pequeno atraso, meia garrafa de vinho pra Marco Aurélio pagar pro grupo. Nakamura que não poupa críticas a mesinha do Marco, foi o primeiro a reclamar: “ta vendo como esta mesa da mais trabalho do que utilidade!” No entanto quando armamos a mesa ontem, ele foi o primeiro a sentar no banquinho envolta da mesa e colocou o copo dele em cima da mesinha. Suzete não deixou passar : “ta vendo aí, Naka a utilidade da mesinha!”.
Pessoal, nesta expedição nós temos um informante, é o Nelson, ele está sempre escutando os noticiários no rádio, e retransmitindo para o grupo (está fazendo as vezes do companheiro Artinic), inclusive ontem quando vínhamos fazendo planos para um camping, ele foi o que anunciou a possibilidade de grande cheia do Rio Uruguai. Já pensou ... 10 brasileiros boiando em colchões infláveis, num rio na Argentina !!!
Na província de corrientes fomos parados várias vezes pela polícia argentina, que além de fiscalizar toda documentação, pedia também brindes. Isto nós já prevíamos, tanto que tivemos a preocupação de mandar fazer camisetas extras e trazer cachaça brasileira.
Por volta de meio dia deixamos para traz a província de Corrientes e entramos na província de Entre Rios. Estamos em área de pampas e quantidade de bois que vimos nestas estradas só aguçou a nossa vontade de hoje a noite ir comer aquela picanha argentina. Com certeza iremos.
Tudo ia tão bem até que novamente fomos parados em outra barreira policial. Desta vez os guardinhas revistou tudo: extintores de incêndio, 2 triângulos, documentação pessoal, do veículos. Como tudo estava em ordem, eles aplicaram uma multa em Guerra, porque o mesmo estava com farol apagado. Lá se foram $ 370, pagos no local mesmo. Atenção viajantes: é obrigatório o uso de farol baixo rodovias argentinas.
Logo depois desse incidente chegamos na cidade de Paraná, e cruzamos o Rio Paraná por um túnel subfluvial para chegarmos na cidade de Santa Fé. Erramos um pouco na saída da cidade porque não obedecemos as ordens de comando do nosso guia (o GPS). Isso só nos rendeu mais uma meia hora de atraso, pois o retorno era longe, tivemos de pagar 2 pedágios. Mas tudo bem, chegamos em paz na cidade de San Francisco, já na província de Córdoba. Jantamos uma deliciosa Parrilla.
Pessoal, esse nosso diário não tem nenhuma pretensão literária, é apenas uma forma de dividir com os amigos as belezas e alegrias da viagem, portanto vão desculpando aí os erros gramaticais e de concordância, é que não dá nem tempo a gente revisar. O pensamento viaja e a gente já vai escrevendo.

Um comentário:

  1. Anônimo1/11/08

    Para Figueira!
    vovô to morrendo de saudades, amanhã e domingo é você não vai ta aqui pra almoçar comigo, coloque mais fotos no orkut de Denise, e cuidado com essa quantidade de piqui-niques, jantarzinhos, dr schin ta indo mto bem comigo rsrsrs...
    já tão ligando pra confirmar suas compras!
    tomara que seja meu presente viiu!!!
    to com muita saudades, Beijos
    te amo muito!
    CYNTHIA

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