15.11.2008 - 22 Dia

Torres Del Payne
O Refúgio da Laguna Amarga é a grande sacada para quem viaja de carro para Torres Del Paine. De lá se tem uma visão completa das Torres, e tem acomodações de todo preço e para todo gosto. Tem dormitórios coletivos e individuais com banho privado. No nosso caso, alugamos a maior casa e nos acomodamos lá. O Jantar e o café da manhã foi no próprio restaurante do Refúgio. A noite fez um tremendo frio e pela manhã, apesar do sol aparecer, também fez bastante frio.
Hoje nossa coordenadora de PGV amanheceu com dor de coluna e resfriada possivelmente em decorrência da dormida, somada as baixas temperaturas da noite de ontem.Estávamos tão apreensivos para circular no parque que nem fizemos alongamentos e precisamente às 9 hs da manhã já deixamos o Refúgio.Como nosso preparo físico não estava lá muito bom, saímos confortavelmente acomodados em nossos carros, invejando várias pessoas (jovens e idosas) que saíram a pé para se aventurarem nos circuitos de caminhadas que é possível se fazer neste Parque.
Saímos em direção ao Refúgio Torres, e a medida que circulávamos dentro do Parque, nos deslumbrávamos com as mais variadas paisagens: a estreitíssima ponte sobre o Rio Paine, os guanacos, cavalos, lebre, diversas espécies de aves, e outros animais, que desfilavam nas trilhas. Tudo, tudo nos encantava. Assim chegamos no Refúgio Las Torres, e observamos um batalhão de pessoas andando em direção as torres, que segundo informações, levaria 5 horas de caminhada para se chegar ao mirador e depois, mais um outro tanto de tempo para subir até até a base do maciço.
Nossa próxima parada foi no mirador do Lago Nordenokjold, onde pudemos admirar os Cuernos Del Paine, que são maciços claros e com cumes negros e onde tivemos um dos cenários mais belos do Parque. Ali ficamos por um bom tempo apreciando. E ai se sucederam várias outras paradas para contemplação e reflexão do quanto vale a pena chegar até aqui.
Ficamos na dúvida se pernoitaríamos mais uma vez no parque. Fizemos um breve enquete e a decisão do grupo foi seguir viagem e dormir em Puerto Natales.Paramos na Cueva Del Millodon, que é uma gruta onde abriga ossos de gigantes animais pré-históricos. A esta altura a fome e o cansaço já tomava conta do nosso corpo e fizemos um bom lanche no restaurante que dá apoio a gruta, compramos alguns souvenis e seguimos viagem, chegando em Puerto Natales ainda cedo. Abastecemos nossos carros, fizemos um rápido city tour pela cidade, e mais uma vez decidimos seguir viagem até Punta Arenas, pois o Figueira estava ansioso para comprar um GPS na Zona Franca da cidade. Chegamos em Punta Arenas ao apagar das luzes, mas ainda deu tempo Figueira realizar o seu sonho de consumo.
Após esta parte iniciamos nossa busca a hotéis, fechamos o pacote logo no primeiro “Hotel Mercúrio”. Acertamos o preço e fomos colocar os carros no estacionamento, anexo ao hotel. Aproveitamos para fazer uma rodadinha ali mesmo no estacionamento e quando voltamos a recepção para pegarmos as chaves das “habitaciones”, já não existia mais vagas, tinham alugado para outros hóspedes. Ficamos tão decepcionados, reclamamos, mas não adiantou. O jeito foi pegar de volta nossas bagagens, recolocá-la no carro e iniciar nossa via crucis em busca de alojamento.
Já muito cansados, tarde da noite, e só recebíamos “não”. É final de semana a cidade está lotada de aventureiros que vão ou voltam de Torres Del Paine. Lá pelas 11 horas da noite é que conseguimos acomodação em um hotel da cidade. Quando concluímos nosso chekin, ficamos sabendo que não havia mais restaurante aberto na cidade. Esta notícia foi traumática, mas até que enfim conseguimos uma lanchonete, nos abancamos e Marco Aurélio morto de sede, pediu a garçonete: “duas cervejas, por favor” . Para decepção dele e dos demais, a garçonete disse que só servia bebidas, após a comanda das comidas. Pacientemente os homens obedeceram as normas da casa e a 01 hora da manhã voltamos pro hotel e merecidamente descansamos, depois de toda esta saga.

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