2008-Patagonia
Uma viagem pelas geleiras da América do Sul
02.12.2008 - 39 Dia
A despedida
Despedida sempre deixa saudades! Acordamos hoje assim... com saudade. Saudade da nossa amiga Denise, que já nos deixou há 3 dias, e saudade dos amigos que logo mais nos deixará.
Ontem a noite, mais uma vez, fizemos uma retrospectiva da nossa viagem, avaliando os pontos fortes e os que precisamos melhorar. E chegamos a conclusão de que o saldo da nossa expedição foi superavitária. O que não foi perfeito, serviu como reflexão para as próximas aventuras. Todos estavam felizes e satisfeitos, e por isto que dá mais saudade se separar.
Mas temos que retomar as atividades da vida diária, e para isto cada um tem que seguir ao seu lugar de origem, para o abraço dos familiares e amigos que ficaram torcendo pelo sucesso da nossa viagem.
Todos juntos saímos do hotel em Frederico Westphalen, no estado do Rio Grande do Sul, e pegamos a estrada até o povoado de Flores do Sertão no extremo oeste do estado de Santa Catarina. Aí paramos para despedirmos dos amigos Guerra e Selma, que seguirão para o Paraná; Nelson e Mirian que seguirão para São Paulo. Foi um misto de tristeza e alegria. Tristeza, por estarmos nos separando e alegria por termos concluído com absoluto sucesso o que nos propusemos realizar. Hoje estamos no nosso trigésimo nono dia de viagem, numa convivência bastante estreita, onde conseguimos com muita maturidade superar as dificuldades e as situações de estresse que uma viagem desta natureza pode gerar.
Nós, calangos do nordeste, seguiremos para Natal. Agora somos 5 apenas.
Logo que nos separamos, pegamos uma estradinha de rípio nas entranhas deste povoado de Flores do Sertão, passando por típicas propriedades rurais de minifúndio, com plantações de milho e pequenas hortas caseiras. Como estávamos numa região serrana, conseguimos durante um bom contato pelo rádio, com os outros amigos, que haviam continuado pelo asfalto. E assim chegamos a cidade de Anchieta, onde almoçamos e a partir daí pegamos uma auto pista, também muito bela, margeando latifúndios com plantações de milho, bosques de araucárias, flores de girassóis e hortências multicoloridas. Cruzamos também várias reservas indígenas nas proximidades do rio Iguaçu. Chegamos na cidade de Ponta Grossa e resolvemos pernoitar aqui. Temos que ajustar nossa planilha de retorno ao nordeste, já que tivemos que fazer um percurso alternativo, em substituição ao originalmente planejado. Hoje a noite tem reunião regada a cerveja.
Despedida sempre deixa saudades! Acordamos hoje assim... com saudade. Saudade da nossa amiga Denise, que já nos deixou há 3 dias, e saudade dos amigos que logo mais nos deixará.
Ontem a noite, mais uma vez, fizemos uma retrospectiva da nossa viagem, avaliando os pontos fortes e os que precisamos melhorar. E chegamos a conclusão de que o saldo da nossa expedição foi superavitária. O que não foi perfeito, serviu como reflexão para as próximas aventuras. Todos estavam felizes e satisfeitos, e por isto que dá mais saudade se separar.
Mas temos que retomar as atividades da vida diária, e para isto cada um tem que seguir ao seu lugar de origem, para o abraço dos familiares e amigos que ficaram torcendo pelo sucesso da nossa viagem.
Todos juntos saímos do hotel em Frederico Westphalen, no estado do Rio Grande do Sul, e pegamos a estrada até o povoado de Flores do Sertão no extremo oeste do estado de Santa Catarina. Aí paramos para despedirmos dos amigos Guerra e Selma, que seguirão para o Paraná; Nelson e Mirian que seguirão para São Paulo. Foi um misto de tristeza e alegria. Tristeza, por estarmos nos separando e alegria por termos concluído com absoluto sucesso o que nos propusemos realizar. Hoje estamos no nosso trigésimo nono dia de viagem, numa convivência bastante estreita, onde conseguimos com muita maturidade superar as dificuldades e as situações de estresse que uma viagem desta natureza pode gerar.
Nós, calangos do nordeste, seguiremos para Natal. Agora somos 5 apenas.
Logo que nos separamos, pegamos uma estradinha de rípio nas entranhas deste povoado de Flores do Sertão, passando por típicas propriedades rurais de minifúndio, com plantações de milho e pequenas hortas caseiras. Como estávamos numa região serrana, conseguimos durante um bom contato pelo rádio, com os outros amigos, que haviam continuado pelo asfalto. E assim chegamos a cidade de Anchieta, onde almoçamos e a partir daí pegamos uma auto pista, também muito bela, margeando latifúndios com plantações de milho, bosques de araucárias, flores de girassóis e hortências multicoloridas. Cruzamos também várias reservas indígenas nas proximidades do rio Iguaçu. Chegamos na cidade de Ponta Grossa e resolvemos pernoitar aqui. Temos que ajustar nossa planilha de retorno ao nordeste, já que tivemos que fazer um percurso alternativo, em substituição ao originalmente planejado. Hoje a noite tem reunião regada a cerveja.
01.12.2008 - 38 Dia
Saindo de Uruguaiana e seguindo a Rota das Missões
Ah, esqueci de falar! Ontem ainda em território argentino, Marco Aurélio foi “molestado” pela polícia argentina. Estávamos já quase na fronteira com o Brasil, e a polícia camineira (como eles chamam) fez sinal para o Marco Aurélio parar. Suzete foi logo pegando os documentos, e o guardinha: ...non, non... quero molestalo. Depois foi que entenderam! O carro da polícia estava quebrado, e os guardas estavam pedindo para o Marco rebocá-lo. Colocaram a sinta e saíram rebocando o carro velho, até pegar arranco.
Hoje em Uruguaiana acordamos cedinho, doidos para tomar aquele cafezinho da manhã a moda brasileira. Não agüentamos mais o desayuno argentino, que é só café e croissan (media luna, como eles chamam). Que saudade, mamatamos nossa vontade.
Um episódio engaraçado, Helenita e Mirian ficaram um tempão presas no elevador do hotel, até que chegasse alguém e perceber que havia gente no elevador, ainda estava cedo e poucas pessoas circulavam no hotel. Ainda bem que Mirian segurou a barra, não deixou Helenita se apavorar.
Nós estamos sendo constantemente sendo assediados pelo Artinc, ele está insistindo, deixando recadinhos no blog, para a gente passar por Rio das Ostras. Nós agradecemos demais o convite, mas não vai dá amigo. Em virtude das chuvas ai no litoral de Santa Catarina e que já está chegando no norte fluminense, nos fez mudar nosso roteiro na volta. Por isso estando pegando estas estradas aqui pelo centro do Brasil. Estamos esperando vocês em Natal, quando vocês forem para a Trans-AM.
Bom, como falei,estas estradas que estamos pegando, foi meio assim de improviso, e o Naka (nosso General Carrera, demos esse apelido carinhoso, porque ele é quem está dando as ordens: hora de sair... hora de parar...) disse que nosso destino hoje era a cidade de Felipe Westphalen (nome estranho, nunca tinha ouvido falar). Pegamos a estrada com este destino e nos demos conta que estávamos na “Rota das Missões”. Claro, nem hesitamos... entramos para ver as famosas ruínas das missões jesuíticas. Existem vários sítios arqueológicos nesta região, escolhemos para ver o maior: Sítio arqueológico de São Miguel das Missões, fizemos um desvio de 20 km, e chegamos lá por volta de meio dia e meia. Estava fechada a visitação e só reabre às 14 horas já havia um casal também aguardando. Este casal (Neena e Sheech Taskar) é indiano, naturalizado americano, e está viajando Califórnia até Ushuaia. Estavam acompanhados de uma amiga gaúcha, Dalva, que estava mostrando a região para eles, e serviu de intérprete para nossas conversas. Ficamos trocando figurinha sobre nossa viagem, demos dicas sobre as condições das estradas, abastecimentos, e etc... trocamos adesivos da viagem, tiramos fotos juntos. Saímos do sítio às 15:30 hs e tomamos novamente a estrada. O restante do percurso foi sem grandes atrações com paradas apenas para lanche e abastecimento. Chegamos na cidade de Frederico Westphlaen, ainda com sol, fizemos uma rodadinha da cachaça Siqueira na piscina do hotel , acompanhada de um escabeche de capivara, em conserva (que Naka comprou na Argentina), depois fomos jantar no restaurante Café Sol (comida e atendimento muito bons). Nos hospedamos no Hotel Colina Verde, que fica no alto, na margem da estrada. Tudo muito bom, aqui em Frederico Westphlaen, vamos ver o que vem de surpresa amanhã.
Ah, esqueci de falar! Ontem ainda em território argentino, Marco Aurélio foi “molestado” pela polícia argentina. Estávamos já quase na fronteira com o Brasil, e a polícia camineira (como eles chamam) fez sinal para o Marco Aurélio parar. Suzete foi logo pegando os documentos, e o guardinha: ...non, non... quero molestalo. Depois foi que entenderam! O carro da polícia estava quebrado, e os guardas estavam pedindo para o Marco rebocá-lo. Colocaram a sinta e saíram rebocando o carro velho, até pegar arranco.
Hoje em Uruguaiana acordamos cedinho, doidos para tomar aquele cafezinho da manhã a moda brasileira. Não agüentamos mais o desayuno argentino, que é só café e croissan (media luna, como eles chamam). Que saudade, mamatamos nossa vontade.
Um episódio engaraçado, Helenita e Mirian ficaram um tempão presas no elevador do hotel, até que chegasse alguém e perceber que havia gente no elevador, ainda estava cedo e poucas pessoas circulavam no hotel. Ainda bem que Mirian segurou a barra, não deixou Helenita se apavorar.
Nós estamos sendo constantemente sendo assediados pelo Artinc, ele está insistindo, deixando recadinhos no blog, para a gente passar por Rio das Ostras. Nós agradecemos demais o convite, mas não vai dá amigo. Em virtude das chuvas ai no litoral de Santa Catarina e que já está chegando no norte fluminense, nos fez mudar nosso roteiro na volta. Por isso estando pegando estas estradas aqui pelo centro do Brasil. Estamos esperando vocês em Natal, quando vocês forem para a Trans-AM.
Bom, como falei,estas estradas que estamos pegando, foi meio assim de improviso, e o Naka (nosso General Carrera, demos esse apelido carinhoso, porque ele é quem está dando as ordens: hora de sair... hora de parar...) disse que nosso destino hoje era a cidade de Felipe Westphalen (nome estranho, nunca tinha ouvido falar). Pegamos a estrada com este destino e nos demos conta que estávamos na “Rota das Missões”. Claro, nem hesitamos... entramos para ver as famosas ruínas das missões jesuíticas. Existem vários sítios arqueológicos nesta região, escolhemos para ver o maior: Sítio arqueológico de São Miguel das Missões, fizemos um desvio de 20 km, e chegamos lá por volta de meio dia e meia. Estava fechada a visitação e só reabre às 14 horas já havia um casal também aguardando. Este casal (Neena e Sheech Taskar) é indiano, naturalizado americano, e está viajando Califórnia até Ushuaia. Estavam acompanhados de uma amiga gaúcha, Dalva, que estava mostrando a região para eles, e serviu de intérprete para nossas conversas. Ficamos trocando figurinha sobre nossa viagem, demos dicas sobre as condições das estradas, abastecimentos, e etc... trocamos adesivos da viagem, tiramos fotos juntos. Saímos do sítio às 15:30 hs e tomamos novamente a estrada. O restante do percurso foi sem grandes atrações com paradas apenas para lanche e abastecimento. Chegamos na cidade de Frederico Westphlaen, ainda com sol, fizemos uma rodadinha da cachaça Siqueira na piscina do hotel , acompanhada de um escabeche de capivara, em conserva (que Naka comprou na Argentina), depois fomos jantar no restaurante Café Sol (comida e atendimento muito bons). Nos hospedamos no Hotel Colina Verde, que fica no alto, na margem da estrada. Tudo muito bom, aqui em Frederico Westphlaen, vamos ver o que vem de surpresa amanhã.
30.11.2008 - 37 Dia
De volta ao Brasil
9 horas da manhã saímos do hotel Embaixador e nos despedimos da cidade argentina de Gualeguaychu debaixo de uma forte chuva. Figueira nos deu notícia de que nossa companheira Denise já havia chegado em Natal e tinha feito boa viagem.
Fizemos algumas paradas na estrada para abastecimentos e às 17 hs chegamos na cidade de Paso de Los Libres na fronteira do Brasil. Providenciamos os trâmites aduaneiros de saída do país e cruzamos a ponte sobre o rio Uruguai, e... chegamos em casa.
Chegando na cidade brasileira de Uruguaiana providenciamos um hotel para nosso pernoite. Escolhemos o hotel Glória, bem no centro da cidade. Quando ainda estávamos descendo nossas bagagens, um jornalista chega nos procurando para uma entrevista. Mais uma vez Marco Aurélio foi o entrevistado, posamos para uma foto ao lado dos nossos carros ainda enlamaçados.
A cidade está em festa, uma feira cultural alegra a praça da cidade, bem perto do hotel. Fomos para a praça tomar uma cervejinha, porque ninguém é de ferro e depois fomos jantar uma comidinha brasileira porque já estamos todos com saudade da nossa comidinha.
Fomos dormir cedo porque ainda temos mais de 4.000 km para chegarmos em Natal.
Fizemos algumas paradas na estrada para abastecimentos e às 17 hs chegamos na cidade de Paso de Los Libres na fronteira do Brasil. Providenciamos os trâmites aduaneiros de saída do país e cruzamos a ponte sobre o rio Uruguai, e... chegamos em casa.
Chegando na cidade brasileira de Uruguaiana providenciamos um hotel para nosso pernoite. Escolhemos o hotel Glória, bem no centro da cidade. Quando ainda estávamos descendo nossas bagagens, um jornalista chega nos procurando para uma entrevista. Mais uma vez Marco Aurélio foi o entrevistado, posamos para uma foto ao lado dos nossos carros ainda enlamaçados.
A cidade está em festa, uma feira cultural alegra a praça da cidade, bem perto do hotel. Fomos para a praça tomar uma cervejinha, porque ninguém é de ferro e depois fomos jantar uma comidinha brasileira porque já estamos todos com saudade da nossa comidinha.
Fomos dormir cedo porque ainda temos mais de 4.000 km para chegarmos em Natal.
29.11.2008 - 36 Dia
Buenos Aires
Hoje tivemos que correr contra o tempo. Fazer um city tour independente na cidade de Buenos Aires e ainda rodar uns quilômetros, será nossa meta. Tudo planejado e realizado. Saímos às 8 horas do hotel América e a pé fomos até o Obelisco na Av. 9 de julho, o hotel era pertinho e chegamos rápido. Fotografamos o monumento, e o teatro Colón. A rua ainda estava vazia, só os garis que estavam limpando as flores que haviam caído das árvores, nem sei porque, estava tão bonito florzinhas roxas e amarelas decorando os canteiros!
Daí pegamos um táxi e fomos conhecer a praça do governo onde fica a Casa Rosada. Admiramos as construções antigas no centro cívico da cidade, visitamos a Catedral Metropolitana onde fica o fogo eterno de San Martin, e saímos sem destino andando pelo centro da cidade, parando, admirando a beleza da cidade e o frenesi da Av Florida. Tomamos café, e mais tarde almoçamos.
Já estava na hora de irmos para o aeroporto pegar nossos carros e encontrarmos com Figueira. Tomamos um táxi, cujo motorista era muito engraçado, foi o tempo inteiro falando de futebol. Ao chegarmos no aeroporto encontramos Figueira, já todo saudoso porque tinha embarcado sua amada. Denise teve que nos abandonar mais cedo porque tem que retornar ao trabalho. E assim... aos poucos os calangos estão se dispersando. Cada um retomando as suas atividades e outros vão seguindo pela estrada.
Bom falando em estrada, nós saímos do aeroporto numa boa, seguindo as orientações do GPS e às 15 hs já estávamos na “Autopista Mesopotâmica”, que é uma estrada que nos leva aos Caminhos do Rio Uruguay. É uma estrada cortada por vários rios (Claro! Pelo nome, só podia ser), com muita área de camping e pesca. Como hoje é sábado, toda extensão da estrada está tomada de gente.
Às 18 hs escutamos na rádio que havia caído um dilúvio na cidade de Buenos Aires, inclusive com interdição do aeroporto. Ficamos preocupados com nossa amiga Denise, que havíamos deixado lá na sala de embarque.
Nesta autopista mesopotâmica, passamos por várias cidades: Lujan, Campana, Zarate, Sagastune, Ceibas, Perdizes, até chegarmos a cidade de Gualeguaychu.
Chegando nesta cidade de Gualeguaychu, fomos informados de que havia várias termas e muitos hotéis e cabanas do outro lado do rio Gualeguaychu que banha e dá nome a cidade. Após este rio, há uma área muito bonita onde tem um Parque Unzue, e a uma ilha, Islã Libertad. Tudo muito bonito, e tem realmente muitas hospedagens, mas como é um final de semana de verão estava tudo lotado. Voltamos para o centro da cidade e fomos procurar um hotel. Nos hospedamos no Hotel Embaixador e jantamos um bom peixe da região o Pacu grelhado no restaurante La Cascada.
Daí pegamos um táxi e fomos conhecer a praça do governo onde fica a Casa Rosada. Admiramos as construções antigas no centro cívico da cidade, visitamos a Catedral Metropolitana onde fica o fogo eterno de San Martin, e saímos sem destino andando pelo centro da cidade, parando, admirando a beleza da cidade e o frenesi da Av Florida. Tomamos café, e mais tarde almoçamos.
Já estava na hora de irmos para o aeroporto pegar nossos carros e encontrarmos com Figueira. Tomamos um táxi, cujo motorista era muito engraçado, foi o tempo inteiro falando de futebol. Ao chegarmos no aeroporto encontramos Figueira, já todo saudoso porque tinha embarcado sua amada. Denise teve que nos abandonar mais cedo porque tem que retornar ao trabalho. E assim... aos poucos os calangos estão se dispersando. Cada um retomando as suas atividades e outros vão seguindo pela estrada.
Bom falando em estrada, nós saímos do aeroporto numa boa, seguindo as orientações do GPS e às 15 hs já estávamos na “Autopista Mesopotâmica”, que é uma estrada que nos leva aos Caminhos do Rio Uruguay. É uma estrada cortada por vários rios (Claro! Pelo nome, só podia ser), com muita área de camping e pesca. Como hoje é sábado, toda extensão da estrada está tomada de gente.
Às 18 hs escutamos na rádio que havia caído um dilúvio na cidade de Buenos Aires, inclusive com interdição do aeroporto. Ficamos preocupados com nossa amiga Denise, que havíamos deixado lá na sala de embarque.
Nesta autopista mesopotâmica, passamos por várias cidades: Lujan, Campana, Zarate, Sagastune, Ceibas, Perdizes, até chegarmos a cidade de Gualeguaychu.
Chegando nesta cidade de Gualeguaychu, fomos informados de que havia várias termas e muitos hotéis e cabanas do outro lado do rio Gualeguaychu que banha e dá nome a cidade. Após este rio, há uma área muito bonita onde tem um Parque Unzue, e a uma ilha, Islã Libertad. Tudo muito bonito, e tem realmente muitas hospedagens, mas como é um final de semana de verão estava tudo lotado. Voltamos para o centro da cidade e fomos procurar um hotel. Nos hospedamos no Hotel Embaixador e jantamos um bom peixe da região o Pacu grelhado no restaurante La Cascada.
26.11.2008 - 33 dia
Puerto Piramides - Viedman
Deixamos Puerto Pirâmide às 8:30h debaixo de uma chuva fina. Sorte nossa ontem ter feito um dia lindo de sol e podermos ter visto as baleias - ponto alto da visista a esta cidade (sem falar no pôr-do-sol).
Antes de sairmos da Península, visitamos uma pequena comunidade de pescadores, mas como a pesca de mariscos está suspensa (recomecando apenas em marco), algumas casas estavam fechadas, funcionando apenas uma escola e poucas casinhas.
O grupo decidiu ir até Viedman, capital da província de Rio Negro, para encurtar a quilometragem, pois até Baia Blanca teríamos que rodar 700km. Assim, a entrada em Buenos Aires ficou descartada, para a tristeza das calangas, que estavam dispostas a fazer algumas compras e assitir um show de tango. Fica pra próxima!
Todos ficaram preocupados com as últimas notícias de Santa Catarina, pois o acontecido pode desviar o curso da viagem. Novas reunioes serao realizadas a partir das notícias recebidas sobre os trechos programados anteriormente.
Na Ruta 3 encontramos vários aventureiros do mundo inteiro (itália, alemanha, austrália, nova zelêndia, holandeses, franceses, brasileiros, etc.) com destino à Patagônia. Sao ciclistas, motociclistas em pares e/ou solitários querendo conhecer esta linda e paradoxal parte do planeta.
Hoje é nosso 33 dia de viagem e os calangos estao batendo o recorde de tempo de todas as suas viagens realizadas.
A paisagem já comeca a mudar um pouco. Chegando à Viedman é possível observar que a economia da cidade gira em torno da pecuária - grandes montes de feno e gado.
Chegamos a Viedman a fomos procurar hotel. Paramos no Parque Belgrano - a cidade é bem organizada e banhada pelo Rio Negro, muito bem aproveitado, pois pudemos desfrutar da rodadinha com Estella Atoir às suas margens e dar um passeio pela "costaneira".
À noite, saímos para fazer compras de vinhos e iguarias da regiao e jantamos na parrilla Vila Congreso - comida boa, bom atendimento e simpatia.
Atualmente parece que a rivalidade entre brasileiros e argentinos está apenas no futebol. O povo argentino tem sido muito simpático para conosco.
Voltamos ao Hotel Residencial Roca para mais uma noite de sono.
Deixamos Puerto Pirâmide às 8:30h debaixo de uma chuva fina. Sorte nossa ontem ter feito um dia lindo de sol e podermos ter visto as baleias - ponto alto da visista a esta cidade (sem falar no pôr-do-sol).
Antes de sairmos da Península, visitamos uma pequena comunidade de pescadores, mas como a pesca de mariscos está suspensa (recomecando apenas em marco), algumas casas estavam fechadas, funcionando apenas uma escola e poucas casinhas.
O grupo decidiu ir até Viedman, capital da província de Rio Negro, para encurtar a quilometragem, pois até Baia Blanca teríamos que rodar 700km. Assim, a entrada em Buenos Aires ficou descartada, para a tristeza das calangas, que estavam dispostas a fazer algumas compras e assitir um show de tango. Fica pra próxima!
Todos ficaram preocupados com as últimas notícias de Santa Catarina, pois o acontecido pode desviar o curso da viagem. Novas reunioes serao realizadas a partir das notícias recebidas sobre os trechos programados anteriormente.
Na Ruta 3 encontramos vários aventureiros do mundo inteiro (itália, alemanha, austrália, nova zelêndia, holandeses, franceses, brasileiros, etc.) com destino à Patagônia. Sao ciclistas, motociclistas em pares e/ou solitários querendo conhecer esta linda e paradoxal parte do planeta.
Hoje é nosso 33 dia de viagem e os calangos estao batendo o recorde de tempo de todas as suas viagens realizadas.
A paisagem já comeca a mudar um pouco. Chegando à Viedman é possível observar que a economia da cidade gira em torno da pecuária - grandes montes de feno e gado.
Chegamos a Viedman a fomos procurar hotel. Paramos no Parque Belgrano - a cidade é bem organizada e banhada pelo Rio Negro, muito bem aproveitado, pois pudemos desfrutar da rodadinha com Estella Atoir às suas margens e dar um passeio pela "costaneira".
À noite, saímos para fazer compras de vinhos e iguarias da regiao e jantamos na parrilla Vila Congreso - comida boa, bom atendimento e simpatia.
Atualmente parece que a rivalidade entre brasileiros e argentinos está apenas no futebol. O povo argentino tem sido muito simpático para conosco.
Voltamos ao Hotel Residencial Roca para mais uma noite de sono.
25.11.2008 - 32 dia
Península Valdés
Hoje o dia foi leve. O Naka deixou a gente acordar mais tarde... O passeio seria mais devagar e tranqüilo. E, à tarde, o passeio de barco para ver as baleias francas austrais.
A programação foi visitar a Península Valdés, para ver Caleta Valdés, Punta Cantor e Punta Delgada.
Pegamos então mais estrada de rípio até Punta Cantor. No caminho, paramos num mirador para ver mais pingüins. Aqui eles são em menor quantidade. Mas foi possível ver um casal de “asas” dadas – os pingüins são monogâmicos e os machos revesam com a fêmea a tarefa de chocar e alimentar os filhos – muito interessante e bonita. Uma curiosidade é que quando voltam para a terra, sempre voltam para a mesma toca (sua casa).
Mais adiante, mais uma parada – desta vez para ver elefantes marinhos, centenas deles...se esquentando na beira da praia e jogando terra em seus corpos.
Em Punta Cantor foi possível ver a beleza da Caleta Valdés, um acidente geográfico que, no passado, já serviu de refúgio para navios quando o mar estava em tormenta e também para náufragos. Conta-se que em 1905 um navio, para fugir de uma tempestade, procurou abrigo na caleta, mas afundou na sua entrada. Hoje é possível ver, quando a maré está baixa, o mastro deste navio.
Além da caleta, foi possível também fazer uma trilha até bem próximo à praia para admirar os elefantes marinhos – os machos chegam a pesar cerca de 4000kg e as fêmeas até 900kg – são enormes e engraçados ao se movimentar.
Saindo de Punta Cantor, a calanga Denise estreou no rípio – pilotou a Barbie até Punta Delgada.
Em Punta Delgada, também vimos elefantes marinhos e uma bela praia, com uma enorme falésia de aproximadamente 50 metros de altura. Para ver os elefantes marinhos de perto, só com binóculo.
Ao voltarmos para Puerto Pirâmide, passamos ainda por duas salinas naturais – dois lagos de sal. Muito diferente....mas um passeio inesquecível nos aguardava. Fomos para o embarque da Whales Argentina para pegar a lancha que nos levaria às “ballenas” (baleias). Como ainda estava cedo para o embarque, preferimos aguardar num café onde os calangos tomaram uma cerveja e as calangas saborearam alguns quitudes galeses. Desta vez não estavam conosco os calangos Guerra e Selma, pois Selma gripou e não quis correr o risco de ficar pior. Uma pena porque o passeio foi lindo! Inesquecível!
O guia falava espanhol, inglês e português muito bem e nos orientou sobre as normas de segurança e nos informou o tempo todo sobre as baleias. O passeio pelo Golfo Nuevo até chegar as baleias francas foi de aproximadamente 20 minutos e aí começou a alegria. Cinco baleias rodearam o nosso barco, que ficou parado para admirá-las bem de perto – elas são muito dóceis e curiosas. Os filhotes são uma verdadeira atração – dão saltos, batem o rabo na água para chamar a mãe, gritam – um espetáculo! A certa altura a baleia mãe nos permitiu um susto e um grande momento: subiu à superfície bem ao lado de nosso barco e passou por debaixo dele. Foi uma maravilha! Valeu a pena! Ficamos encantados por duas horas, no meio das baleias francas! Helenita e Suzete que estavam com medo do passeio, adoraram! Só se vive assim, vivendo! Foi lindo demais!
Retornamos ao porto por volta das 18:30h. No retorno foi possível entender porque Puerto Pirâmide tem esse nome: ao longo da costa uma parede enorme de areia sobreposta se ergue, fazendo formas de pirâmides...uma beleza! A água do mar contrasta com as dunas de areias cinzentas...
Uma emoção para ser sentida.
Voltamos ao hotel para nos organizarmos para ver o pôr-do-sol, fazer uma reunião sobre a viagem e para nos prepararmos para o jantar.
Amanhã tem muito chão pela frente. O Naka disse que não teremos mais rípio....rsrs – até quando?
Hoje o dia foi leve. O Naka deixou a gente acordar mais tarde... O passeio seria mais devagar e tranqüilo. E, à tarde, o passeio de barco para ver as baleias francas austrais.
A programação foi visitar a Península Valdés, para ver Caleta Valdés, Punta Cantor e Punta Delgada.
Pegamos então mais estrada de rípio até Punta Cantor. No caminho, paramos num mirador para ver mais pingüins. Aqui eles são em menor quantidade. Mas foi possível ver um casal de “asas” dadas – os pingüins são monogâmicos e os machos revesam com a fêmea a tarefa de chocar e alimentar os filhos – muito interessante e bonita. Uma curiosidade é que quando voltam para a terra, sempre voltam para a mesma toca (sua casa).
Mais adiante, mais uma parada – desta vez para ver elefantes marinhos, centenas deles...se esquentando na beira da praia e jogando terra em seus corpos.
Em Punta Cantor foi possível ver a beleza da Caleta Valdés, um acidente geográfico que, no passado, já serviu de refúgio para navios quando o mar estava em tormenta e também para náufragos. Conta-se que em 1905 um navio, para fugir de uma tempestade, procurou abrigo na caleta, mas afundou na sua entrada. Hoje é possível ver, quando a maré está baixa, o mastro deste navio.
Além da caleta, foi possível também fazer uma trilha até bem próximo à praia para admirar os elefantes marinhos – os machos chegam a pesar cerca de 4000kg e as fêmeas até 900kg – são enormes e engraçados ao se movimentar.
Saindo de Punta Cantor, a calanga Denise estreou no rípio – pilotou a Barbie até Punta Delgada.
Em Punta Delgada, também vimos elefantes marinhos e uma bela praia, com uma enorme falésia de aproximadamente 50 metros de altura. Para ver os elefantes marinhos de perto, só com binóculo.
Ao voltarmos para Puerto Pirâmide, passamos ainda por duas salinas naturais – dois lagos de sal. Muito diferente....mas um passeio inesquecível nos aguardava. Fomos para o embarque da Whales Argentina para pegar a lancha que nos levaria às “ballenas” (baleias). Como ainda estava cedo para o embarque, preferimos aguardar num café onde os calangos tomaram uma cerveja e as calangas saborearam alguns quitudes galeses. Desta vez não estavam conosco os calangos Guerra e Selma, pois Selma gripou e não quis correr o risco de ficar pior. Uma pena porque o passeio foi lindo! Inesquecível!
O guia falava espanhol, inglês e português muito bem e nos orientou sobre as normas de segurança e nos informou o tempo todo sobre as baleias. O passeio pelo Golfo Nuevo até chegar as baleias francas foi de aproximadamente 20 minutos e aí começou a alegria. Cinco baleias rodearam o nosso barco, que ficou parado para admirá-las bem de perto – elas são muito dóceis e curiosas. Os filhotes são uma verdadeira atração – dão saltos, batem o rabo na água para chamar a mãe, gritam – um espetáculo! A certa altura a baleia mãe nos permitiu um susto e um grande momento: subiu à superfície bem ao lado de nosso barco e passou por debaixo dele. Foi uma maravilha! Valeu a pena! Ficamos encantados por duas horas, no meio das baleias francas! Helenita e Suzete que estavam com medo do passeio, adoraram! Só se vive assim, vivendo! Foi lindo demais!
Retornamos ao porto por volta das 18:30h. No retorno foi possível entender porque Puerto Pirâmide tem esse nome: ao longo da costa uma parede enorme de areia sobreposta se ergue, fazendo formas de pirâmides...uma beleza! A água do mar contrasta com as dunas de areias cinzentas...
Uma emoção para ser sentida.
Voltamos ao hotel para nos organizarmos para ver o pôr-do-sol, fazer uma reunião sobre a viagem e para nos prepararmos para o jantar.
Amanhã tem muito chão pela frente. O Naka disse que não teremos mais rípio....rsrs – até quando?
23.11.2008 - 30 dia
Caleta Olívia – Punta Tombo – Gaiman
Saímos do Hotel Patagônia às 08:20h para visitar o terminal de distribuição de de rivados de petróleo da Petrobras na Argentina – nos fez esta gentileza o empregado Di Palma, que nos informou as funcionalidades do terminal e apresentou a maquete com a distribuição das plantas de gás oil (óleo diesel) e super (gasolina). Para colocar o terminal em operação, apenas 07 empregados próprios. As instalações são novas e modernas – na sua maioria automatizada; foi fundada em 2006.
Os calangos tiraran fotos o com Sr. Di Palma e seguiram para o monumento El Gorozito, que homenageia o empregado petroleiro, já que a economia da cidade é basicamente relacionada à indústria petrolífera. Os calangos petroleiros e ex-petroleiros (aposentados) pousaram para uma foto para registrar o momento.
A cidade de Caleta Olívia é pequena, mas organizada e limpa. Quando chegamos, ontem, estava comemorando o seu aniversário, com um grande show.
Na saída da cidade tivemos contratempos com erro de rota no GPS e perdemos algum tempo, mas foi até bom, pois acabamos na quitanda comprando mais cerejas e frutas – uma festa!
Issso nos custou 2 horas de atraso, bem lembradas por Nakamura, em virtude da quilometragem a ser percorrida hoje até Trelew, passando pelas pinguineiras de Punta Tombo.
Na Ruta 3, de um lado temos o Oceano Atlântico, com praias belíssimas; do outro, a imensidão desértica da Patagônia Argentina – um paradoxo inesquecível!
Indo mais adiante, passamos pela cidade de Comodore Rivadávia, prrovíncia de Chubut. Antes, porém, de entrar na província, o controle policial parou todas as Barbies para colher informações de praxe – passaporte, documentação do carro, etc.. Aliás, esta é uma prática quando se passa de uma província para outra na Argentina – cremos que é para algum tipo de controle estatístico,. Pois só para estrangeiros.
Não ficamos com Comodore Rivadávia, mas deu pra ver que é uma cidade grande e próspera, já que sua atividade econômica também é o petróleo.
Hoje completamos os 30 dias de viagem e rodamos 12.360km. É muito chão, muita audácia e muita diversão!
Nesta etapa da viagem a Ruta 3 é um retão enorme, causando um pouco de sono aos nossos viajantes. Assim, Denise e Figueira resolveram repetir uma brincadeira que já tinham feito em uma de suas viagens, para movimentar o grupo. Então, foi feita uma votação dos destaques da viagem até agora.
Foram eleitos como melhor:
- Paisagem: Perito Moreno
- Cidade: El Calafate
- Hotel: Terra Luna (Puerto Guadal)
- Restaurante: La Centolla (Ushuaia)
- Passeio: Os glaciares (El Calafate)
- Parques: Nahuel Huapi (Bariloche)
Quelat (Puhuiuapi)
Torres del Paine
- Povo/simpatia: Empatados: Ushuaia e Puerto San Julian
- Características positivas do grupo:
União;
Companheirismo;
Solidariedade;
Sintonia;
Alegria.
- As 04 maiores mentiras do grupo:
1. o rípio vai acabar;
2. A tabela vai baixar;
3. Vamos acampar;
4. A saideira é a última cerveja.
Para chegar as pinguineiras de Punta Tombo pegamos mais rípio (77km). Mas valeu a pena. A pinguineira é enorme! Mais uma surpresa nos esperava. O grupo não imaginava que veria pingüins tão perto! São 175.000 casais de pingüins que vêm para Punta Tombo no período de acasalamento e colocar seus ovos. Por essa razão, foi possível ver vários pingüins chocando seus ovos e também alimentando seus filhotes, que ficam nas tocas q ue fazem na areia debaixo das moitas de arbustos. Se fosse permitido, daria para tocá-los, pois andavam bem junto a nós – uma gracinha! Muito curiosos!
Ficamos admirados com a quantidade de pingüins e com o tamanho da pinguineira – muito linda!
Ficamos aproximadamente duas horas e meia caminhando entre os pingüins, depois seguimos para Gaiman, uma cidadezinha de 5000 habitantes que conserva tradições galesas. Gaiman é um oásis no meio do deserto, com grande árvores verdes e um pequeno rio que é responsável pela iorrigação das plantas. Tem arquitetura inglesa e pequenas casas de chá que são as atrações da cidade. Quando chegamos não encontramos hotel muito fácil, pois havia uma coincidência de vários eventos na cidade – cavalgadas, regatas, corrida de carros, dentre outros. Assim, os calangos tiveram que se dividir em hosterias próximas.
Depois de conseguirmos a hospedagem, fomos jantar numa Parrilla. O jantar foi bom, mas ficamos pouco, pois amanhã teremos que pegar estrada novamente.
Saímos do Hotel Patagônia às 08:20h para visitar o terminal de distribuição de de rivados de petróleo da Petrobras na Argentina – nos fez esta gentileza o empregado Di Palma, que nos informou as funcionalidades do terminal e apresentou a maquete com a distribuição das plantas de gás oil (óleo diesel) e super (gasolina). Para colocar o terminal em operação, apenas 07 empregados próprios. As instalações são novas e modernas – na sua maioria automatizada; foi fundada em 2006.
Os calangos tiraran fotos o com Sr. Di Palma e seguiram para o monumento El Gorozito, que homenageia o empregado petroleiro, já que a economia da cidade é basicamente relacionada à indústria petrolífera. Os calangos petroleiros e ex-petroleiros (aposentados) pousaram para uma foto para registrar o momento.
A cidade de Caleta Olívia é pequena, mas organizada e limpa. Quando chegamos, ontem, estava comemorando o seu aniversário, com um grande show.
Na saída da cidade tivemos contratempos com erro de rota no GPS e perdemos algum tempo, mas foi até bom, pois acabamos na quitanda comprando mais cerejas e frutas – uma festa!
Issso nos custou 2 horas de atraso, bem lembradas por Nakamura, em virtude da quilometragem a ser percorrida hoje até Trelew, passando pelas pinguineiras de Punta Tombo.
Na Ruta 3, de um lado temos o Oceano Atlântico, com praias belíssimas; do outro, a imensidão desértica da Patagônia Argentina – um paradoxo inesquecível!
Indo mais adiante, passamos pela cidade de Comodore Rivadávia, prrovíncia de Chubut. Antes, porém, de entrar na província, o controle policial parou todas as Barbies para colher informações de praxe – passaporte, documentação do carro, etc.. Aliás, esta é uma prática quando se passa de uma província para outra na Argentina – cremos que é para algum tipo de controle estatístico,. Pois só para estrangeiros.
Não ficamos com Comodore Rivadávia, mas deu pra ver que é uma cidade grande e próspera, já que sua atividade econômica também é o petróleo.
Hoje completamos os 30 dias de viagem e rodamos 12.360km. É muito chão, muita audácia e muita diversão!
Nesta etapa da viagem a Ruta 3 é um retão enorme, causando um pouco de sono aos nossos viajantes. Assim, Denise e Figueira resolveram repetir uma brincadeira que já tinham feito em uma de suas viagens, para movimentar o grupo. Então, foi feita uma votação dos destaques da viagem até agora.
Foram eleitos como melhor:
- Paisagem: Perito Moreno
- Cidade: El Calafate
- Hotel: Terra Luna (Puerto Guadal)
- Restaurante: La Centolla (Ushuaia)
- Passeio: Os glaciares (El Calafate)
- Parques: Nahuel Huapi (Bariloche)
Quelat (Puhuiuapi)
Torres del Paine
- Povo/simpatia: Empatados: Ushuaia e Puerto San Julian
- Características positivas do grupo:
União;
Companheirismo;
Solidariedade;
Sintonia;
Alegria.
- As 04 maiores mentiras do grupo:
1. o rípio vai acabar;
2. A tabela vai baixar;
3. Vamos acampar;
4. A saideira é a última cerveja.
Para chegar as pinguineiras de Punta Tombo pegamos mais rípio (77km). Mas valeu a pena. A pinguineira é enorme! Mais uma surpresa nos esperava. O grupo não imaginava que veria pingüins tão perto! São 175.000 casais de pingüins que vêm para Punta Tombo no período de acasalamento e colocar seus ovos. Por essa razão, foi possível ver vários pingüins chocando seus ovos e também alimentando seus filhotes, que ficam nas tocas q ue fazem na areia debaixo das moitas de arbustos. Se fosse permitido, daria para tocá-los, pois andavam bem junto a nós – uma gracinha! Muito curiosos!
Ficamos admirados com a quantidade de pingüins e com o tamanho da pinguineira – muito linda!
Ficamos aproximadamente duas horas e meia caminhando entre os pingüins, depois seguimos para Gaiman, uma cidadezinha de 5000 habitantes que conserva tradições galesas. Gaiman é um oásis no meio do deserto, com grande árvores verdes e um pequeno rio que é responsável pela iorrigação das plantas. Tem arquitetura inglesa e pequenas casas de chá que são as atrações da cidade. Quando chegamos não encontramos hotel muito fácil, pois havia uma coincidência de vários eventos na cidade – cavalgadas, regatas, corrida de carros, dentre outros. Assim, os calangos tiveram que se dividir em hosterias próximas.
Depois de conseguirmos a hospedagem, fomos jantar numa Parrilla. O jantar foi bom, mas ficamos pouco, pois amanhã teremos que pegar estrada novamente.
21.11.2008 - 28 Dia
Rio Gallegos - Puerto San Julian
Saímos de Rio Gallegos às 10:20h. Os Calangos Glaciais estavam precisando descansar mais um pouquinho. Com a saída mais tarde foi possível explorar as ruas em torno do Hotel Sehuem, onde ficamos hospedados. Miriam e Selma descobriram uma quitanda e trouxeram deliciosas e frescas frutas para o grupo – a sensação foram as cerejas, que levaram todos de volta à quitanda para comprar mais e, por tabela, também damascos.
Embora as cidades ofereçam frutas para vender, os hotéis não têm a prática de faze-lo. O café da manhã é sempre muito simples – pão torrado, croissant, manteiga, geléia, leite, café e chá. Em compensação, os restaurantes são muito bons. O que jantamos ontem à noite, o EL ROCO, situado na Av. San Martin, Rio Gallegos, a comida servida foi espetacular! Os pedidos foram variados – salmon, merluza negra, bife de chouriço, robalo, ... – todos muito bem servidos, deliciosos e fomos muito bem atendidos. Vale a pena conferir ao passar por lá. Ah! E nossos calangos ainda mataram a saudade da Estella Atoir (cerveja Belga servida na Argentina). Valeu a pena!
Os argentinos são muito receptivos e em todos os lugares que passamos, com raríssimas exceções, fomos tratados com muita atenção, carinho e bom humor! Já não podemos dizer a mesma coisa dos chilenos. Estes já mais mais reservados, introspectivos, austeros e desconfiados – cuidadosos, diríamos. Mas realmente não sentimos neles a receptividade dispensada pelos argentinos.
O tempo, diferentemente de ontem, não amanheceu com sol, nem com chuva, mas sim um pouco nublado, mas não fazia frio – apenas ventava muito!
Pegamos o asfalto – ruta 3 agora terá poucos trechos de rípio até chegarmos em Buenos Aires – um alívio pra quem já pegou muita poeira durante todos esses dias.
Como de praxe, na saída, os calangos se reuniram em volta do mapa do Naka, para definir os nossos destinos daqui para frente e o Figueira atualizou os dados da planilha de custos da viagem para todos pelo rádio.
A paisagem inicial continua sendo de estepes – cavalos de pau (unidades de bombeio de petróleo) aparecem aqui e ali. Na aduana encontramos um casal de petroleiros da UN-RIO, que também havia descido até Ushuaia e já estava de retorno. O muito é muito pequeno!
Nesta parte da viagem a fauna é de muitos rebanhos de cordeiros, salpicados nessa imensidão plana, vazia, quase desértica. Somos tão pequenos!
O vento é fortíssimo! A sensação que temos quando um caminhão nos cruza pela estrada e que está voando! Todo cuidado é pouco ao guiar, pois os carrinhos pegam o vácuo do vento.
Pequenos charcos de água de formam, como uma espécie de oásis e neles estão presentes diversos tipos de aves – inclusive os cisnes de pescoço negro e os flamingos – lindos!
Há 100km de Rio Gallegos aproveitamos que existia uma placa de posto de serviço e resolvemos abastecer os carros, pois daqui pra frente há perigo de ficarmos sem combustível pela falta de postos. Paramos na Pousada Lemarchans, nas proximidades de Puerto Santa Cruz, mas não havia combustível. Entretanto, encontramos guloseimas exóticas da região e empanadas para almoçarmos. O local é bastante agradável, limpo e bonitinho. Fomos muito bem atendidos.
Chegando mais perto de Puerto Santa Cruz eis que aparece, no meio do nada, um lindo Rio Santa Cruz, na entrada do complexo turístico da Islã Pavon. Admiramos suas águas multicoloridas – verde, azul, cinza – belo! Paramos para tirar fotos e “voar” – o vento ali é intenso!
Entramos para conhecer o complexo – um lugar aconchegante, com área para camping, uma bela vista do rio, com infraestrutura organizada e até um pequeno hotel. Muito bonitinho! Se não fosse o vento, dava até para acampar!
Chegando em Puerto San Julián foi a vez de “quase” estrearmos o cambão do Guerra. O TR do Figueira ficou presa num pequno barraco feito num desvio da estrada. Mas bastou dar uma empurradinha e lá fomos nós.
Fomos abastecer as barbies e depois decidimos ir ao terminal turístico para pegar informações sobre passeios. Saímos então para fazer um circuito coletivo de trilhas, beirando a Playa de Beagle, que é uma grande baía onde se localiza uma pequena croa de aves aquáticas, e diversas outras praias, como a praia da Tumba, onde literalmente há a Tumba Scholl e alguns faróis. Esta baía faz contato com o Oceano Atlântico e, em suas margens, há falésias muito bonitas, onde o mar vai se encostar. Antigamente, nesta baía, funcionava o Frigorífico Shwit, hoje abandonado. Nets local encontramos as suas ruínas e o que nos pareceu ser um trilho do trenzinho que levava os pescados (qye achamos serem baleias) do mar até o prédio central.
Por esta trilha pasamos por diversas praias – los Pescadores, Pigafetta, etc, é pelo Faro de Punto Curioso. Paramos ainda numa loberia (lobos marinhos), e não havia lobos neste horário. Mas a praia era cheia de pedrinhas multicoloridas e de milhares de cascos de búzios e mexilhões. Lindos paredões falesianos nos circulavam.
O passeio terminou por volta das 18:30h, quando resolvemos voltar e procurar hotel para dormirmos.
Todos os lugares que visitamos até agora nos brindam com lindas surpresas. Tudo parece conspirar a nosso favor...
Ficamos hospedados no Hotel Municipal de Puerto San Julián. Suas instalações são novas e modernas, de bom gosto e fomos muito bem atendidos. Além do mais, o preço é bastante razoável se comparado aos outros hotéis da cidade. Fica na beira da praia e os apartamentos têm vista para o mar. Os sortudos calangos Helenita e Nakamura foram sorteados com a suíte do governador da província. Fizemos a rodadinha na antesala deles antes de nos dirigirmos para o restaurante Naos (também a beira-mar), onde há boa comida, mas o atendimento é lento e faltam cervejas....
Bem à frente deste restaurante está uma réplica da Nao Vitória, vinda com a esquadra de Magalhães ao local e a única que se salvou de um naufrágio.
Voltamos para o hotel às 23h para sonhar com o dia de amanhã, pensando nas surpresas que ainda nos esperam.
Saímos de Rio Gallegos às 10:20h. Os Calangos Glaciais estavam precisando descansar mais um pouquinho. Com a saída mais tarde foi possível explorar as ruas em torno do Hotel Sehuem, onde ficamos hospedados. Miriam e Selma descobriram uma quitanda e trouxeram deliciosas e frescas frutas para o grupo – a sensação foram as cerejas, que levaram todos de volta à quitanda para comprar mais e, por tabela, também damascos.
Embora as cidades ofereçam frutas para vender, os hotéis não têm a prática de faze-lo. O café da manhã é sempre muito simples – pão torrado, croissant, manteiga, geléia, leite, café e chá. Em compensação, os restaurantes são muito bons. O que jantamos ontem à noite, o EL ROCO, situado na Av. San Martin, Rio Gallegos, a comida servida foi espetacular! Os pedidos foram variados – salmon, merluza negra, bife de chouriço, robalo, ... – todos muito bem servidos, deliciosos e fomos muito bem atendidos. Vale a pena conferir ao passar por lá. Ah! E nossos calangos ainda mataram a saudade da Estella Atoir (cerveja Belga servida na Argentina). Valeu a pena!
Os argentinos são muito receptivos e em todos os lugares que passamos, com raríssimas exceções, fomos tratados com muita atenção, carinho e bom humor! Já não podemos dizer a mesma coisa dos chilenos. Estes já mais mais reservados, introspectivos, austeros e desconfiados – cuidadosos, diríamos. Mas realmente não sentimos neles a receptividade dispensada pelos argentinos.
O tempo, diferentemente de ontem, não amanheceu com sol, nem com chuva, mas sim um pouco nublado, mas não fazia frio – apenas ventava muito!
Pegamos o asfalto – ruta 3 agora terá poucos trechos de rípio até chegarmos em Buenos Aires – um alívio pra quem já pegou muita poeira durante todos esses dias.
Como de praxe, na saída, os calangos se reuniram em volta do mapa do Naka, para definir os nossos destinos daqui para frente e o Figueira atualizou os dados da planilha de custos da viagem para todos pelo rádio.
A paisagem inicial continua sendo de estepes – cavalos de pau (unidades de bombeio de petróleo) aparecem aqui e ali. Na aduana encontramos um casal de petroleiros da UN-RIO, que também havia descido até Ushuaia e já estava de retorno. O muito é muito pequeno!
Nesta parte da viagem a fauna é de muitos rebanhos de cordeiros, salpicados nessa imensidão plana, vazia, quase desértica. Somos tão pequenos!
O vento é fortíssimo! A sensação que temos quando um caminhão nos cruza pela estrada e que está voando! Todo cuidado é pouco ao guiar, pois os carrinhos pegam o vácuo do vento.
Pequenos charcos de água de formam, como uma espécie de oásis e neles estão presentes diversos tipos de aves – inclusive os cisnes de pescoço negro e os flamingos – lindos!
Há 100km de Rio Gallegos aproveitamos que existia uma placa de posto de serviço e resolvemos abastecer os carros, pois daqui pra frente há perigo de ficarmos sem combustível pela falta de postos. Paramos na Pousada Lemarchans, nas proximidades de Puerto Santa Cruz, mas não havia combustível. Entretanto, encontramos guloseimas exóticas da região e empanadas para almoçarmos. O local é bastante agradável, limpo e bonitinho. Fomos muito bem atendidos.
Chegando mais perto de Puerto Santa Cruz eis que aparece, no meio do nada, um lindo Rio Santa Cruz, na entrada do complexo turístico da Islã Pavon. Admiramos suas águas multicoloridas – verde, azul, cinza – belo! Paramos para tirar fotos e “voar” – o vento ali é intenso!
Entramos para conhecer o complexo – um lugar aconchegante, com área para camping, uma bela vista do rio, com infraestrutura organizada e até um pequeno hotel. Muito bonitinho! Se não fosse o vento, dava até para acampar!
Chegando em Puerto San Julián foi a vez de “quase” estrearmos o cambão do Guerra. O TR do Figueira ficou presa num pequno barraco feito num desvio da estrada. Mas bastou dar uma empurradinha e lá fomos nós.
Fomos abastecer as barbies e depois decidimos ir ao terminal turístico para pegar informações sobre passeios. Saímos então para fazer um circuito coletivo de trilhas, beirando a Playa de Beagle, que é uma grande baía onde se localiza uma pequena croa de aves aquáticas, e diversas outras praias, como a praia da Tumba, onde literalmente há a Tumba Scholl e alguns faróis. Esta baía faz contato com o Oceano Atlântico e, em suas margens, há falésias muito bonitas, onde o mar vai se encostar. Antigamente, nesta baía, funcionava o Frigorífico Shwit, hoje abandonado. Nets local encontramos as suas ruínas e o que nos pareceu ser um trilho do trenzinho que levava os pescados (qye achamos serem baleias) do mar até o prédio central.
Por esta trilha pasamos por diversas praias – los Pescadores, Pigafetta, etc, é pelo Faro de Punto Curioso. Paramos ainda numa loberia (lobos marinhos), e não havia lobos neste horário. Mas a praia era cheia de pedrinhas multicoloridas e de milhares de cascos de búzios e mexilhões. Lindos paredões falesianos nos circulavam.
O passeio terminou por volta das 18:30h, quando resolvemos voltar e procurar hotel para dormirmos.
Todos os lugares que visitamos até agora nos brindam com lindas surpresas. Tudo parece conspirar a nosso favor...
Ficamos hospedados no Hotel Municipal de Puerto San Julián. Suas instalações são novas e modernas, de bom gosto e fomos muito bem atendidos. Além do mais, o preço é bastante razoável se comparado aos outros hotéis da cidade. Fica na beira da praia e os apartamentos têm vista para o mar. Os sortudos calangos Helenita e Nakamura foram sorteados com a suíte do governador da província. Fizemos a rodadinha na antesala deles antes de nos dirigirmos para o restaurante Naos (também a beira-mar), onde há boa comida, mas o atendimento é lento e faltam cervejas....
Bem à frente deste restaurante está uma réplica da Nao Vitória, vinda com a esquadra de Magalhães ao local e a única que se salvou de um naufrágio.
Voltamos para o hotel às 23h para sonhar com o dia de amanhã, pensando nas surpresas que ainda nos esperam.
20.11.2008 - 27 Dia
Saindo de Ushuaia
Hoje às 8 hs da manhã nos despedimos do hotel e seguimos diretor para o posto para abastecermos os carros de combustível e de sanduíches. Na saída do posto YPF o Figueira bateu na lateral da sua Barbie Prata.
Tomamos a Ruta 3 com destino a cidade de Rio Gallegos, capital da província de Santa Cruz. Neste percurso se carimba o passaporte 4 vezes, em função da travessia do Estreito de Magalhães que fica totalmente em território chileno.
A Ruta 3 até a posto de fronteira de san sebastian é totalmente asfaltada e fizemos o percursos rapidamente. Na fronteira houve os atrasos normais de aduanas, somados ainda um atraso adicional porque os agentes chilenos estavam em “Paro”, uma espécie de greve, retardando um pouco a liberação, mas deu tudo certo, e no meio de muitos caminhões de carga nós fomos liberados.
A partir daí, até o Estreito de Magalhães é uma estrada de rípio com muita pedra grande e como o dia estava de sol e bastante seco fazia muita poeira.
No horizonte parecia uma paz... o céu estava azul, contrastando com o verde da vegetação rasteira nos pequenos montes e com o amarelo das rosas margaridas patagônicas; já na estrada a poeira com o barulho das pedras na lataria dos carros parecia mais era um cenário de guerra.
O carro de Marco Aurélio e do Nelson receberam mais rachões adicionais nos pára-brisas. Assim nos despedimos do rípio com um saldo de 100% dos pára-brisas trincados e um furo na lataria do carro do Guerra, gerado por uma pedra perdida jogada por um caminhão e conduzida pelo forte vento da região.
Quando chegamos no Estreito de Magalhães, já nos aguardava um Ferry Boat, embarcamos nossos carros e demos adeus a ilha da terra do fogo. Entramos na província de Santa Cruz e chegamos na cidade de Rio Gallegos, depois de 9 horas de viagem. A princípio tivemos dificuldade de encontrar hotel porque a cidade parece está sempre lotada de turistas que pernoitam aqui quando vão ou voltam da Terra do Fogo e El Calafate. Encontramos o Hotel Sehuen que tinha vaga para os 5 casais. Jantamos no Retaurante Roco, uma casa de comida deliciosa.
Tomamos a Ruta 3 com destino a cidade de Rio Gallegos, capital da província de Santa Cruz. Neste percurso se carimba o passaporte 4 vezes, em função da travessia do Estreito de Magalhães que fica totalmente em território chileno.
A Ruta 3 até a posto de fronteira de san sebastian é totalmente asfaltada e fizemos o percursos rapidamente. Na fronteira houve os atrasos normais de aduanas, somados ainda um atraso adicional porque os agentes chilenos estavam em “Paro”, uma espécie de greve, retardando um pouco a liberação, mas deu tudo certo, e no meio de muitos caminhões de carga nós fomos liberados.
A partir daí, até o Estreito de Magalhães é uma estrada de rípio com muita pedra grande e como o dia estava de sol e bastante seco fazia muita poeira.
No horizonte parecia uma paz... o céu estava azul, contrastando com o verde da vegetação rasteira nos pequenos montes e com o amarelo das rosas margaridas patagônicas; já na estrada a poeira com o barulho das pedras na lataria dos carros parecia mais era um cenário de guerra.
O carro de Marco Aurélio e do Nelson receberam mais rachões adicionais nos pára-brisas. Assim nos despedimos do rípio com um saldo de 100% dos pára-brisas trincados e um furo na lataria do carro do Guerra, gerado por uma pedra perdida jogada por um caminhão e conduzida pelo forte vento da região.
Quando chegamos no Estreito de Magalhães, já nos aguardava um Ferry Boat, embarcamos nossos carros e demos adeus a ilha da terra do fogo. Entramos na província de Santa Cruz e chegamos na cidade de Rio Gallegos, depois de 9 horas de viagem. A princípio tivemos dificuldade de encontrar hotel porque a cidade parece está sempre lotada de turistas que pernoitam aqui quando vão ou voltam da Terra do Fogo e El Calafate. Encontramos o Hotel Sehuen que tinha vaga para os 5 casais. Jantamos no Retaurante Roco, uma casa de comida deliciosa.
18.11.2008 - 25 Dia
Trem do Fim do Mundo e Navegação no Canal de Beagle
Hoje nosso dia foi uma viagem no túnel do tempo: primeiro um passeio no Parque Nacional da Terra do Fogo, a bordo do Trem do Fim do Mundo, ou Trem dos Presos como era chamado antigamente. Este passeio uns amam outros odeiam, o trem percorre cerca de 7 km lentamente por um bosque de nires e lengas, onde corre o Rio Pipo. Uma gravação vai contando toda a história da retirada da lenha do parque, para ser utilizada nos fornos e caldeiras do sistema de aquecimento do presídio de Ushuaia. Era uma tarefa diária dos presidiários a coleta de lenha, que era transportada através do trem, por isto a locomotiva era chamada de trem dos presos.
Nós todos amamos o passeio, a manhã estava nubada, fez bastante frio, mas nossos agasalhos nos deixou bem confortável.
Depois fomos a Bahia Lapataia, onde termina a Ruta Argentina 03. Este é o último local ao sul do continente americano que se chega de automóvel. É literalmente “o fim do mundo”. Para comemorar nossa bravura, abrimos uma cachaça pernambucana, especialmente fabricada pela Família Siqueira, primos de Denise. Foi uma festa tão grande a nossa rodadinha, que atraiu a atenção de turistas que estavam por perto. Alguns até pediram para degustar uma cachacinha brasileira.
Depois desta festança, fomos direto para o porto de Ushuaia fazer o passeio de catamaran pelo Canal de Beagle. Este também é famoso porque é nele que os oceanos Atlântico e Pacífico se encontram. A estas alturas o sol austral já tinha aparecido, o que deixou a visão bem mais nítida da Bahia e das atrações locais. Pudemos ver de pertinho a ilha de lobos marinhos e a ilha dos pássaros, bem como o Farol Lês Eclaireus. A navegação nos levou também a uma reflexão sobre os antigos navegadores que aqui chegaram, desbravando os sete mares. Por tudo isto consideramos que o dia de hoje foi uma viagem ao túnel do tempo.
Depois do barco fomos ao Cerro Martial apreciar lá de cima a visão da cidade. Voltamos direto para o restaurante Tante Nina (que deixamos reservado desde ontem) comer Centolla Fueguina.
Hoje nosso dia foi uma viagem no túnel do tempo: primeiro um passeio no Parque Nacional da Terra do Fogo, a bordo do Trem do Fim do Mundo, ou Trem dos Presos como era chamado antigamente. Este passeio uns amam outros odeiam, o trem percorre cerca de 7 km lentamente por um bosque de nires e lengas, onde corre o Rio Pipo. Uma gravação vai contando toda a história da retirada da lenha do parque, para ser utilizada nos fornos e caldeiras do sistema de aquecimento do presídio de Ushuaia. Era uma tarefa diária dos presidiários a coleta de lenha, que era transportada através do trem, por isto a locomotiva era chamada de trem dos presos.
Nós todos amamos o passeio, a manhã estava nubada, fez bastante frio, mas nossos agasalhos nos deixou bem confortável.
Depois fomos a Bahia Lapataia, onde termina a Ruta Argentina 03. Este é o último local ao sul do continente americano que se chega de automóvel. É literalmente “o fim do mundo”. Para comemorar nossa bravura, abrimos uma cachaça pernambucana, especialmente fabricada pela Família Siqueira, primos de Denise. Foi uma festa tão grande a nossa rodadinha, que atraiu a atenção de turistas que estavam por perto. Alguns até pediram para degustar uma cachacinha brasileira.
Depois desta festança, fomos direto para o porto de Ushuaia fazer o passeio de catamaran pelo Canal de Beagle. Este também é famoso porque é nele que os oceanos Atlântico e Pacífico se encontram. A estas alturas o sol austral já tinha aparecido, o que deixou a visão bem mais nítida da Bahia e das atrações locais. Pudemos ver de pertinho a ilha de lobos marinhos e a ilha dos pássaros, bem como o Farol Lês Eclaireus. A navegação nos levou também a uma reflexão sobre os antigos navegadores que aqui chegaram, desbravando os sete mares. Por tudo isto consideramos que o dia de hoje foi uma viagem ao túnel do tempo.
Depois do barco fomos ao Cerro Martial apreciar lá de cima a visão da cidade. Voltamos direto para o restaurante Tante Nina (que deixamos reservado desde ontem) comer Centolla Fueguina.
15.11.2008 - 22 Dia
Torres Del Payne
O Refúgio da Laguna Amarga é a grande sacada para quem viaja de carro para Torres Del Paine. De lá se tem uma visão completa das Torres, e tem acomodações de todo preço e para todo gosto. Tem dormitórios coletivos e individuais com banho privado. No nosso caso, alugamos a maior casa e nos acomodamos lá. O Jantar e o café da manhã foi no próprio restaurante do Refúgio. A noite fez um tremendo frio e pela manhã, apesar do sol aparecer, também fez bastante frio.
Hoje nossa coordenadora de PGV amanheceu com dor de coluna e resfriada possivelmente em decorrência da dormida, somada as baixas temperaturas da noite de ontem.Estávamos tão apreensivos para circular no parque que nem fizemos alongamentos e precisamente às 9 hs da manhã já deixamos o Refúgio.Como nosso preparo físico não estava lá muito bom, saímos confortavelmente acomodados em nossos carros, invejando várias pessoas (jovens e idosas) que saíram a pé para se aventurarem nos circuitos de caminhadas que é possível se fazer neste Parque.
Saímos em direção ao Refúgio Torres, e a medida que circulávamos dentro do Parque, nos deslumbrávamos com as mais variadas paisagens: a estreitíssima ponte sobre o Rio Paine, os guanacos, cavalos, lebre, diversas espécies de aves, e outros animais, que desfilavam nas trilhas. Tudo, tudo nos encantava. Assim chegamos no Refúgio Las Torres, e observamos um batalhão de pessoas andando em direção as torres, que segundo informações, levaria 5 horas de caminhada para se chegar ao mirador e depois, mais um outro tanto de tempo para subir até até a base do maciço.
Nossa próxima parada foi no mirador do Lago Nordenokjold, onde pudemos admirar os Cuernos Del Paine, que são maciços claros e com cumes negros e onde tivemos um dos cenários mais belos do Parque. Ali ficamos por um bom tempo apreciando. E ai se sucederam várias outras paradas para contemplação e reflexão do quanto vale a pena chegar até aqui.
Ficamos na dúvida se pernoitaríamos mais uma vez no parque. Fizemos um breve enquete e a decisão do grupo foi seguir viagem e dormir em Puerto Natales.Paramos na Cueva Del Millodon, que é uma gruta onde abriga ossos de gigantes animais pré-históricos. A esta altura a fome e o cansaço já tomava conta do nosso corpo e fizemos um bom lanche no restaurante que dá apoio a gruta, compramos alguns souvenis e seguimos viagem, chegando em Puerto Natales ainda cedo. Abastecemos nossos carros, fizemos um rápido city tour pela cidade, e mais uma vez decidimos seguir viagem até Punta Arenas, pois o Figueira estava ansioso para comprar um GPS na Zona Franca da cidade. Chegamos em Punta Arenas ao apagar das luzes, mas ainda deu tempo Figueira realizar o seu sonho de consumo.
Após esta parte iniciamos nossa busca a hotéis, fechamos o pacote logo no primeiro “Hotel Mercúrio”. Acertamos o preço e fomos colocar os carros no estacionamento, anexo ao hotel. Aproveitamos para fazer uma rodadinha ali mesmo no estacionamento e quando voltamos a recepção para pegarmos as chaves das “habitaciones”, já não existia mais vagas, tinham alugado para outros hóspedes. Ficamos tão decepcionados, reclamamos, mas não adiantou. O jeito foi pegar de volta nossas bagagens, recolocá-la no carro e iniciar nossa via crucis em busca de alojamento.
Já muito cansados, tarde da noite, e só recebíamos “não”. É final de semana a cidade está lotada de aventureiros que vão ou voltam de Torres Del Paine. Lá pelas 11 horas da noite é que conseguimos acomodação em um hotel da cidade. Quando concluímos nosso chekin, ficamos sabendo que não havia mais restaurante aberto na cidade. Esta notícia foi traumática, mas até que enfim conseguimos uma lanchonete, nos abancamos e Marco Aurélio morto de sede, pediu a garçonete: “duas cervejas, por favor” . Para decepção dele e dos demais, a garçonete disse que só servia bebidas, após a comanda das comidas. Pacientemente os homens obedeceram as normas da casa e a 01 hora da manhã voltamos pro hotel e merecidamente descansamos, depois de toda esta saga.
O Refúgio da Laguna Amarga é a grande sacada para quem viaja de carro para Torres Del Paine. De lá se tem uma visão completa das Torres, e tem acomodações de todo preço e para todo gosto. Tem dormitórios coletivos e individuais com banho privado. No nosso caso, alugamos a maior casa e nos acomodamos lá. O Jantar e o café da manhã foi no próprio restaurante do Refúgio. A noite fez um tremendo frio e pela manhã, apesar do sol aparecer, também fez bastante frio.
Hoje nossa coordenadora de PGV amanheceu com dor de coluna e resfriada possivelmente em decorrência da dormida, somada as baixas temperaturas da noite de ontem.Estávamos tão apreensivos para circular no parque que nem fizemos alongamentos e precisamente às 9 hs da manhã já deixamos o Refúgio.Como nosso preparo físico não estava lá muito bom, saímos confortavelmente acomodados em nossos carros, invejando várias pessoas (jovens e idosas) que saíram a pé para se aventurarem nos circuitos de caminhadas que é possível se fazer neste Parque.
Saímos em direção ao Refúgio Torres, e a medida que circulávamos dentro do Parque, nos deslumbrávamos com as mais variadas paisagens: a estreitíssima ponte sobre o Rio Paine, os guanacos, cavalos, lebre, diversas espécies de aves, e outros animais, que desfilavam nas trilhas. Tudo, tudo nos encantava. Assim chegamos no Refúgio Las Torres, e observamos um batalhão de pessoas andando em direção as torres, que segundo informações, levaria 5 horas de caminhada para se chegar ao mirador e depois, mais um outro tanto de tempo para subir até até a base do maciço.
Nossa próxima parada foi no mirador do Lago Nordenokjold, onde pudemos admirar os Cuernos Del Paine, que são maciços claros e com cumes negros e onde tivemos um dos cenários mais belos do Parque. Ali ficamos por um bom tempo apreciando. E ai se sucederam várias outras paradas para contemplação e reflexão do quanto vale a pena chegar até aqui.
Ficamos na dúvida se pernoitaríamos mais uma vez no parque. Fizemos um breve enquete e a decisão do grupo foi seguir viagem e dormir em Puerto Natales.Paramos na Cueva Del Millodon, que é uma gruta onde abriga ossos de gigantes animais pré-históricos. A esta altura a fome e o cansaço já tomava conta do nosso corpo e fizemos um bom lanche no restaurante que dá apoio a gruta, compramos alguns souvenis e seguimos viagem, chegando em Puerto Natales ainda cedo. Abastecemos nossos carros, fizemos um rápido city tour pela cidade, e mais uma vez decidimos seguir viagem até Punta Arenas, pois o Figueira estava ansioso para comprar um GPS na Zona Franca da cidade. Chegamos em Punta Arenas ao apagar das luzes, mas ainda deu tempo Figueira realizar o seu sonho de consumo.
Após esta parte iniciamos nossa busca a hotéis, fechamos o pacote logo no primeiro “Hotel Mercúrio”. Acertamos o preço e fomos colocar os carros no estacionamento, anexo ao hotel. Aproveitamos para fazer uma rodadinha ali mesmo no estacionamento e quando voltamos a recepção para pegarmos as chaves das “habitaciones”, já não existia mais vagas, tinham alugado para outros hóspedes. Ficamos tão decepcionados, reclamamos, mas não adiantou. O jeito foi pegar de volta nossas bagagens, recolocá-la no carro e iniciar nossa via crucis em busca de alojamento.
Já muito cansados, tarde da noite, e só recebíamos “não”. É final de semana a cidade está lotada de aventureiros que vão ou voltam de Torres Del Paine. Lá pelas 11 horas da noite é que conseguimos acomodação em um hotel da cidade. Quando concluímos nosso chekin, ficamos sabendo que não havia mais restaurante aberto na cidade. Esta notícia foi traumática, mas até que enfim conseguimos uma lanchonete, nos abancamos e Marco Aurélio morto de sede, pediu a garçonete: “duas cervejas, por favor” . Para decepção dele e dos demais, a garçonete disse que só servia bebidas, após a comanda das comidas. Pacientemente os homens obedeceram as normas da casa e a 01 hora da manhã voltamos pro hotel e merecidamente descansamos, depois de toda esta saga.
14.11.2008 - 21 Dia
Glaciar Perito Moreno
Acordamos cedinho para ir ver Glaciar Perito Moreno. O nosso grande desejo era ver placas de gelo se descolando do maciço congelado e se esparramarem pelo canal dos têmpanos, como chamam o canal que acolhe os pedaços de gelo desprende-se do glaciar.
Chegamos logo cedo para não ter que disputar com uma multidão de turistas que chegam correndo, brigando por um espaço para uma foto. Esperamos horas a fio, e escutávamos os estrondos de longe, até que ocorreu, nas nossas barbas, um desprendimento do glaciar. Uma coisa fantástica, uma sensação indescritível. Valeu a espera.
Lá pelas 11 horas as passarelas do Perito Moreno já estavam repletas de gente, e nós já nos preparando para sair.
Saímos e fomos direto para Torres Del Payne. Tomamos novamente o Ruta 40 no território argentino e fomos em direção ao Chile pelo Paso Fronteiriço de Cerro Castillo. Cumprimos os protocolos legais de saída da Argentina e quando fomos entrar no Chile, na aduana, os guardas nos obrigaram a descer toda nossa bagagem e levar para dentro para fiscalizar tudo. Abriram e remexeram toda as nossas tralhas. Fizemos um trabalho organizado, combinamos que faríamos um carro por vez. Então todo mundo ajudava a descer a bagagem de um, devolvia ao carro e só depois decíamos a bagagem do seguinte. Foi um trabalho de formiguinha, e deuTudo certo, em 2 horas nossas bagagens foram todas vistoriadas. Seguimos adiante e logo depois avistamos as torres e ai a alegria foi geral, imaginar que em um só dia tivemos o privilégio de ver duas magníficas obras da natureza. Em Torres Del Paine procuramos entrar pela portaria Sarmiento que é de onde se tem uma melhor visão das Torres. Encontramos um abrigo daqueles de mochileiros, com uma visão privilegiada, de frente para as Torres. Não tinha quarto para todos então resolvemos assim: os homens dormiram todos em um quarto e as mulheres em outro. Abrimos nossas azeitonas, conservas, cachacinhas e fizemos uma farofinha chique, com vinho chileno. O frio foi bem intenso, pois não havia aquecedor, e a energia elétrica é desligada a meia noite. A partir daí só a luz da lua... e o brilho das torres.
Acordamos cedinho para ir ver Glaciar Perito Moreno. O nosso grande desejo era ver placas de gelo se descolando do maciço congelado e se esparramarem pelo canal dos têmpanos, como chamam o canal que acolhe os pedaços de gelo desprende-se do glaciar.
Chegamos logo cedo para não ter que disputar com uma multidão de turistas que chegam correndo, brigando por um espaço para uma foto. Esperamos horas a fio, e escutávamos os estrondos de longe, até que ocorreu, nas nossas barbas, um desprendimento do glaciar. Uma coisa fantástica, uma sensação indescritível. Valeu a espera.
Lá pelas 11 horas as passarelas do Perito Moreno já estavam repletas de gente, e nós já nos preparando para sair.
Saímos e fomos direto para Torres Del Payne. Tomamos novamente o Ruta 40 no território argentino e fomos em direção ao Chile pelo Paso Fronteiriço de Cerro Castillo. Cumprimos os protocolos legais de saída da Argentina e quando fomos entrar no Chile, na aduana, os guardas nos obrigaram a descer toda nossa bagagem e levar para dentro para fiscalizar tudo. Abriram e remexeram toda as nossas tralhas. Fizemos um trabalho organizado, combinamos que faríamos um carro por vez. Então todo mundo ajudava a descer a bagagem de um, devolvia ao carro e só depois decíamos a bagagem do seguinte. Foi um trabalho de formiguinha, e deuTudo certo, em 2 horas nossas bagagens foram todas vistoriadas. Seguimos adiante e logo depois avistamos as torres e ai a alegria foi geral, imaginar que em um só dia tivemos o privilégio de ver duas magníficas obras da natureza. Em Torres Del Paine procuramos entrar pela portaria Sarmiento que é de onde se tem uma melhor visão das Torres. Encontramos um abrigo daqueles de mochileiros, com uma visão privilegiada, de frente para as Torres. Não tinha quarto para todos então resolvemos assim: os homens dormiram todos em um quarto e as mulheres em outro. Abrimos nossas azeitonas, conservas, cachacinhas e fizemos uma farofinha chique, com vinho chileno. O frio foi bem intenso, pois não havia aquecedor, e a energia elétrica é desligada a meia noite. A partir daí só a luz da lua... e o brilho das torres.
13.11.2008 - 20 Dia
Safari Náutico nos glaciares
Hoje a programação foi o “safari” de catamarã pelos glaciares patagônicos.
Acordamos todos bem cedo para tomar café às 7h e com saída marcada para às 7:30h, pois havia necessidade de percorremos 60km para chegarmos ao Pueto de La Cruz, também chamado de Puerto Bandera, para pegarmos o catamarã Nueva Leon da empresa Fernandez Campbell, que faz este cruzeiro pelo Parque Nacional dos Glaciares desde 1977.
As Barbies, bem como os ônibus e vans de turismos ficam estacionados na entrada do parque.
Como chegamos cedo, a fila para a compra dos ingressos ao parque estava pequena e não tivemos problemas. Depois, nos colocamos na fila de espera para entrar no barco e foram chegando muitos outros veículos lotados de turistas interessados em apreciar a beleza dos glaciares.
O catamarã Nueva Leon é muito confortável! Preferimos ficar no compartimento superior para termos uma vista mais ampla dos glaciares.
Saímos do Puerto de la Cruz às 9:15h, navegando pelo Lago Argentino (nome dado ao Lago Gal. Carrera no lado argentino da Patagônia), de cor verde leitosa, aqui chamado de “leche glacial”.
E lá fomos nós navegando pelo lado norte. A intenção era fazer o percurso para apreciar todos os glaciares, mas logo no início do passeio, a guia nos informou que não poderíamos passar pelo Glaciar Onelli, devido as suas condições ambientais.
Seguimos então o nosso safari entrando pela Boca Del Diablo para pegar o “brazo” norte do Lago Argentino.
Todos ainda estavam sonolentos e o Naka, o Akio (seu filho) e Marco Aurélio aproveitaram para tirar aquele cochilo até chagarmos aos primeiros blocos gigantes de gelo de cor azulada – maravilhosos!
A guia nos explicou que a cor azulada é conseqüência da incidência da luz solar e da temperatura das águas do lago. Todos ficaram encantados!
Saímos do compartimento interno da embarcação para tirar fotografias e admirar os gigantescos blocos de gelo.
O primeiro grande glacial por qual passamos é chamado de Spegazini, que possui uma superfície de 66km² e uma longitude de 25km. Sua altura vai de 80 a 135km, sendo o glaciar de maior altura de todos os glaciares do parque. Na margem paralela a este glaciar é possível observar a destruição causada na vegetação durante o incêndio ocorrido na patagônia há mais de 60 anos atrás. Uma tristeza – quase não há vegetação.Mas a paisagem não deixa de ser exuberante!
E lá fomos nós apreciando a paisagem e disputando lugares na parte descoberta da embarcação para fotografar tamanha beleza. Tivemos também que enfrentar o vento, que é fortíssimo!
Com destino ao próximo glaciar – o Upsala, passamos pelo marco de bandeira colocado para homenagear o descobridor do glaciares – Francisco Perito Moreno.
O glaciar Upsala é deslumbrante! Foi assim denominado para homenagear a cidade sueca de mesmo nome que primeiro patrocinou os estudos sobre glaciologia na área.
O Upsala é o maior glacial em superfície dentro do gelo continental patagônico, muito embora, devido o aquecimento global, tenha sofrido significativo retrocesso nos últimos anos.
A altura de seus paredões é de 60 a 80m e tem uma superfície de 595km² e a superfície para sua alimentação é de 1.000km². A profundidade do lago ao seu em torno é de 1.000m. Entretanto, a profundidade média de todo o lago é de 200m.
O Upsala é fantástico! Suas variações de cores azuladas e a ação do vento e das águas abrem grandes fendas e buracos no gelo, formando verdadeiras esculturas cristalinas e azuladas.
Para chegar ao Upsala cruzamos um conjunto de témpanos , que são blocos de gelo que ficam apenas com 15% visível na superfície do lago, sendo, o restante, submerso. Nesta etapa do cruzeiro, o comandante é obrigado diminuir a velocidade.
Tivemos uma grande surpresa no caminho: dois condores no alto da montanha nos brindaram com um pequeno e curtíssimo vôo! O Nelson registrou com sua câmera.
Ficamos um bom tempo admirando o Upsala e tirando fotografias para depois retornarmos para o ponto mais alto do passeio (já que todos são lindos) – o Glaciar Perito Moreno! De tirar o fôlego! Imenso, Majestoso! Imponente!
Este glaciar possui 70km de longitude e 1,95km² de superfície e é o mais importante e conhecido glaciar de todo o parque – sua frente de 4 a 5km , se estende sobre o braço sul do lago (passeio que faremos amanhã) e tem uma altura média de 60m sobre o nível do lago. É realmente uma maravilha! Ficamos parados por um bom espaço de tempo para o registro inesquecível! Imaginamos como será o dia de amanhã quando o conheceremos pelo lado sul.
Após um dia inesquecível, aportamos no Puerto de la Cruz às 16:40h e retornamos ao hotel para descansamos e fazermos compras;
Jantamos no restaurante Vaca Atada, na Av. San Martin, principal rua da cidade de El Calafate, onde fomos recebidos com cardápios escritos em Português.
Retornamos ao Hotel Los Lagos já sonhando com o dia de amanhã.
Hoje a programação foi o “safari” de catamarã pelos glaciares patagônicos.
Acordamos todos bem cedo para tomar café às 7h e com saída marcada para às 7:30h, pois havia necessidade de percorremos 60km para chegarmos ao Pueto de La Cruz, também chamado de Puerto Bandera, para pegarmos o catamarã Nueva Leon da empresa Fernandez Campbell, que faz este cruzeiro pelo Parque Nacional dos Glaciares desde 1977.
As Barbies, bem como os ônibus e vans de turismos ficam estacionados na entrada do parque.
Como chegamos cedo, a fila para a compra dos ingressos ao parque estava pequena e não tivemos problemas. Depois, nos colocamos na fila de espera para entrar no barco e foram chegando muitos outros veículos lotados de turistas interessados em apreciar a beleza dos glaciares.
O catamarã Nueva Leon é muito confortável! Preferimos ficar no compartimento superior para termos uma vista mais ampla dos glaciares.
Saímos do Puerto de la Cruz às 9:15h, navegando pelo Lago Argentino (nome dado ao Lago Gal. Carrera no lado argentino da Patagônia), de cor verde leitosa, aqui chamado de “leche glacial”.
E lá fomos nós navegando pelo lado norte. A intenção era fazer o percurso para apreciar todos os glaciares, mas logo no início do passeio, a guia nos informou que não poderíamos passar pelo Glaciar Onelli, devido as suas condições ambientais.
Seguimos então o nosso safari entrando pela Boca Del Diablo para pegar o “brazo” norte do Lago Argentino.
Todos ainda estavam sonolentos e o Naka, o Akio (seu filho) e Marco Aurélio aproveitaram para tirar aquele cochilo até chagarmos aos primeiros blocos gigantes de gelo de cor azulada – maravilhosos!
A guia nos explicou que a cor azulada é conseqüência da incidência da luz solar e da temperatura das águas do lago. Todos ficaram encantados!
Saímos do compartimento interno da embarcação para tirar fotografias e admirar os gigantescos blocos de gelo.
O primeiro grande glacial por qual passamos é chamado de Spegazini, que possui uma superfície de 66km² e uma longitude de 25km. Sua altura vai de 80 a 135km, sendo o glaciar de maior altura de todos os glaciares do parque. Na margem paralela a este glaciar é possível observar a destruição causada na vegetação durante o incêndio ocorrido na patagônia há mais de 60 anos atrás. Uma tristeza – quase não há vegetação.Mas a paisagem não deixa de ser exuberante!
E lá fomos nós apreciando a paisagem e disputando lugares na parte descoberta da embarcação para fotografar tamanha beleza. Tivemos também que enfrentar o vento, que é fortíssimo!
Com destino ao próximo glaciar – o Upsala, passamos pelo marco de bandeira colocado para homenagear o descobridor do glaciares – Francisco Perito Moreno.
O glaciar Upsala é deslumbrante! Foi assim denominado para homenagear a cidade sueca de mesmo nome que primeiro patrocinou os estudos sobre glaciologia na área.
O Upsala é o maior glacial em superfície dentro do gelo continental patagônico, muito embora, devido o aquecimento global, tenha sofrido significativo retrocesso nos últimos anos.
A altura de seus paredões é de 60 a 80m e tem uma superfície de 595km² e a superfície para sua alimentação é de 1.000km². A profundidade do lago ao seu em torno é de 1.000m. Entretanto, a profundidade média de todo o lago é de 200m.
O Upsala é fantástico! Suas variações de cores azuladas e a ação do vento e das águas abrem grandes fendas e buracos no gelo, formando verdadeiras esculturas cristalinas e azuladas.
Para chegar ao Upsala cruzamos um conjunto de témpanos , que são blocos de gelo que ficam apenas com 15% visível na superfície do lago, sendo, o restante, submerso. Nesta etapa do cruzeiro, o comandante é obrigado diminuir a velocidade.
Tivemos uma grande surpresa no caminho: dois condores no alto da montanha nos brindaram com um pequeno e curtíssimo vôo! O Nelson registrou com sua câmera.
Ficamos um bom tempo admirando o Upsala e tirando fotografias para depois retornarmos para o ponto mais alto do passeio (já que todos são lindos) – o Glaciar Perito Moreno! De tirar o fôlego! Imenso, Majestoso! Imponente!
Este glaciar possui 70km de longitude e 1,95km² de superfície e é o mais importante e conhecido glaciar de todo o parque – sua frente de 4 a 5km , se estende sobre o braço sul do lago (passeio que faremos amanhã) e tem uma altura média de 60m sobre o nível do lago. É realmente uma maravilha! Ficamos parados por um bom espaço de tempo para o registro inesquecível! Imaginamos como será o dia de amanhã quando o conheceremos pelo lado sul.
Após um dia inesquecível, aportamos no Puerto de la Cruz às 16:40h e retornamos ao hotel para descansamos e fazermos compras;
Jantamos no restaurante Vaca Atada, na Av. San Martin, principal rua da cidade de El Calafate, onde fomos recebidos com cardápios escritos em Português.
Retornamos ao Hotel Los Lagos já sonhando com o dia de amanhã.
12.11.2008 – 19 Dia
Saindo de El Chalten e chegando em El Calafate
Ontem fomos jantar em um restaurante “La Braseria”, e comemos deliciosas comidas patagônicas. Como estávamos comemorando o aniversário de Naka, o dono do restaurante, Sr. Eduardo, nos presenteou com duas garrafas de champagne para cantamos parabéns, e cantamos bem umas 3 vezes.
O frio e a chuvinha fina não deu trégua aqui na cidade de El Chaltén. O céu amanheceu com um pouquinho de sol mas logo depois ficou encoberto de nuvens e começou a chover. Com o céu assim não adianta fazer trekking para ver o Fitz Roy, “não adianta que não se vê nada”, foi o que falou o gerente do hotel. Ele nos falou também que a cidade tem um clima bastante imprevisível, sol e chuva alternam-se várias vezes ao dia.
Trekking debaixo de chuva até pode-se fazer mas é muito cansativo, e não se tem visão legal das atrações. Essa é a cidade dos trekkings e andar é o programa principal do lugar. A principal caminha é a que leva às bases dos Cerro Torre e do Fitz Roy. Passamos bem em frente a entrada que leva a esta trilha, mas só adiantava faze-la se estivéssemos com bastante tempo para esperar o sol abrir, e mesmo assim nesta época não se tem uma perfeita visão dos Cerros, conforme fomos informados no local. Então optamos por um pequeno trekking e aproveitamos para fazer o nosso PGV dentro do Parque Nacional.
A cidade tem uma localização privilegiada, ela fica cercada por maciços rochosos que dá um charme todo especial ao lugar. Além de tudo é uma cidade alegre, cheia de barracas de camping armadas nas áreas próprias, dentro mesmo da cidade. Muita gente circulando, jovens e idosos com mochila nas costas para ir fazer trekking nas montanhas.
Depois do nosso minetrekking e apreciar esta atmosfera que reina na cidade, pegamos novamente a Ruta 40 e seguimos para a cidade de El Calafate.
Na saída da cidade (que também é por onde se entra), a estrada fica entre o Rio de Lãs Vueltas e o Lago Viedma, e vários outros rios vão seguindo para desaguar no Lago. Mais adiante paramos em um observatório próximo ao Rio Leona, mas nem deu para fotografar, o vento era muito forte.
Depois de 2 horas de viagem chegamos à cidade de El Calafate. Aqui com chuva ou com sol o Glaciar Perito Moreno aparece para os visitantes.
Ontem fomos jantar em um restaurante “La Braseria”, e comemos deliciosas comidas patagônicas. Como estávamos comemorando o aniversário de Naka, o dono do restaurante, Sr. Eduardo, nos presenteou com duas garrafas de champagne para cantamos parabéns, e cantamos bem umas 3 vezes.
O frio e a chuvinha fina não deu trégua aqui na cidade de El Chaltén. O céu amanheceu com um pouquinho de sol mas logo depois ficou encoberto de nuvens e começou a chover. Com o céu assim não adianta fazer trekking para ver o Fitz Roy, “não adianta que não se vê nada”, foi o que falou o gerente do hotel. Ele nos falou também que a cidade tem um clima bastante imprevisível, sol e chuva alternam-se várias vezes ao dia.
Trekking debaixo de chuva até pode-se fazer mas é muito cansativo, e não se tem visão legal das atrações. Essa é a cidade dos trekkings e andar é o programa principal do lugar. A principal caminha é a que leva às bases dos Cerro Torre e do Fitz Roy. Passamos bem em frente a entrada que leva a esta trilha, mas só adiantava faze-la se estivéssemos com bastante tempo para esperar o sol abrir, e mesmo assim nesta época não se tem uma perfeita visão dos Cerros, conforme fomos informados no local. Então optamos por um pequeno trekking e aproveitamos para fazer o nosso PGV dentro do Parque Nacional.
A cidade tem uma localização privilegiada, ela fica cercada por maciços rochosos que dá um charme todo especial ao lugar. Além de tudo é uma cidade alegre, cheia de barracas de camping armadas nas áreas próprias, dentro mesmo da cidade. Muita gente circulando, jovens e idosos com mochila nas costas para ir fazer trekking nas montanhas.
Depois do nosso minetrekking e apreciar esta atmosfera que reina na cidade, pegamos novamente a Ruta 40 e seguimos para a cidade de El Calafate.
Na saída da cidade (que também é por onde se entra), a estrada fica entre o Rio de Lãs Vueltas e o Lago Viedma, e vários outros rios vão seguindo para desaguar no Lago. Mais adiante paramos em um observatório próximo ao Rio Leona, mas nem deu para fotografar, o vento era muito forte.
Depois de 2 horas de viagem chegamos à cidade de El Calafate. Aqui com chuva ou com sol o Glaciar Perito Moreno aparece para os visitantes.
11/11/2008 – 18º Dia
Chegando em El Chalten
Hoje nosso destino é El Chaltén, para conhecer os Fitz Roy.
Saímos da Hosteria Cañadon Leon, que possui bons “departamientos” e boa comida e recebe o nome do vale onde a cidade de Gob. Gregores está localizada, às 08:15h, depois de cantarmos parabéns e presentearmos com uma lembrançinha do grupo, o nosso amigo e companheiro calango Nakamura, que hoje completou 57 primaveras. Foi um momento de descontração logo no início do dia! Muitos anos de vida e aventura Naka!
Hoje também è aniversàrio do nosso grande amigo Silva, que esta acompanhando nossa viagem là de Aracaju, e para ele deixamos um grande abraço e parabéns de toda turma da Rota Glacial!
Depois fomos abastecer as TRs para prosseguir nossa viagem.
Gobiernador Gregores é uma cidade “perdida” no meio de enorme savana, onde a principal fonte econômica é a mineração, com a exploração de prata e ouro (produção média de 600 a 700kg de ouro a cada 6 meses). A exploração é feita por uma empresa norte-americana, que emprega cerca de 1200 funcionários mas, em compensação, leva grande parte da riqueza para o seu país.
A cidade é organizada e observa-se que há circulação de dinheiro, pois os automóveis são novos e caros, bem como as pessoas mais bem vestidas e lojas sortidas e maiores do que as das cidades pelas quais passamos neste lado da Argentina.
Resolvemos pernoitar em Gob. Gregores devido às precárias condições de hospedagem de Bajo Caracoles (onde estava prevista parada no roteiro). Rodamos 57km a mais por uma excelente estrada de rípio e com a visão de um lindo pôr-do-sol patagônico e de uma paisagem bastante selvagem – com a presença de muitos guanacos (em manadas ou em pequenos grupos), e pouquíssimos outros animais, tais como marrecos, emas, avestruzes, lebres, veados, belos cavalos selvagens e tatus. Esta parte da patagônia é um grande deserto esverdeado, com grandes muralhas de rochas o circulando, onde pudemos sentir os fortes e frios ventos, que faziam as Barbies deslizarem nas pedras da carretera e o alarme da TR do calango Guerra disparar parado no estacionamento do hotel, mas que também nos mostrou uma beleza selvagem, “in natura” – sui generis!
Neste trecho da viagem, exatamente às 09:54h, completamos 9.000km de expedição rumo ao fim do mundo! Ou será que já não estamos no fim do mundo?! Suzete registrou no GPS.
De volta à “Ruta 40”, nos deparamos com o Lago Cardiel, de águas ora verdes, ora azul turquesa, no meio do deserto... – do outro lado, uma montanha gelada.
A conversa pelo rádio ficou por conta das observações de Denise sobre os postos Petrobras na Argentina. Sobre este assunto vale abrir um parêntese para registrar as excelentes condições dos postos Petrobras – ponto de preferência dos calangos expedicionários do fim do mundo para o abastecimento das TRs. Os postos Petrobras são todos padronizados, muito limpos, excelentes lojas de conveniência, onde se pode encontrar do cafezinho, lanches rápidos, gostosos e prontos, até souvenirs locais e da BR Mania. Os frentistas possuem uniformes padronizados e bonitos e o nível de qualidade no atendimento é excelente! A maioria aceita cartão de crédito (raridade nas localidades da Ruta 40).
Na altura do km 80, saindo de Gob. Gregores, há uma bela estância (Sibéria) que também pode ser utilizada como hospedagem para os viajantes e amantes do turismo rural ou ecoturismo. Entretanto, é necessário reservar com antecedência. Aliás, há diversas estâncias ao longo da estrada, mas a que achamos mais bonita foi a Sibéria.
Próximo da localidade de Três Lagos, paramos num posto de gasolina para o “pipi stop” e tomar um cafezinho quente com empanadas. Qual foi a nossa surpresa em encontrar centenas de adesivos de aventureiros expedicionários de diversos lugares do mundo e do Brasil (MG, RS, PR, SP, RJ, SC, etc.) motorizados em suas 4x4, motor-homes e ainda motocicletas. Achamos muito legal saber que não somos os únicos que gostam de se aventurar para admirar belas paisagens e viver grandes e diferentes emoções! É claro que a Expedição Fim do Mundo também colou seu adesivo lá!
Mal saímos do posto, tivemos que retornar, pois o Naka ouviu um barulho no freio e achamos melhor dar uma verificada. Mas foi só um susto, um problema pequeno, e em alguns poucos minutos depois, estávamos de volta a nossa viagem, desta vez por asfalto muito bom! Por essa o Naka vai pagar mais uma garrafa de vinho hoje! No total de duas: uma pelo “niver”, outra pelo atraso (rsrs).
Prosseguindo viagem, mais uma chuvinha básica da patagônia e mais surpresas: um lago imenso, o Lago Viedma, que segue até El Chaltén (em torno de 70km).
Em determinado trecho da estrada, voltamos a admirar os picos nevados da cordilheira andina com sua beleza imponente! Uma chuva intermitente nos acompanhou neste trecho da viagem. Torcemos para ela nos dar uma trégua para podermos ver os Fitz Roy.
Chegamos á cidade de El Chalten, capital do trekking e preferida do montanhismo, sob um frio de 2 graus, nos hospedamos no Hotel Lago Del desierto.
Hoje nosso destino é El Chaltén, para conhecer os Fitz Roy.
Saímos da Hosteria Cañadon Leon, que possui bons “departamientos” e boa comida e recebe o nome do vale onde a cidade de Gob. Gregores está localizada, às 08:15h, depois de cantarmos parabéns e presentearmos com uma lembrançinha do grupo, o nosso amigo e companheiro calango Nakamura, que hoje completou 57 primaveras. Foi um momento de descontração logo no início do dia! Muitos anos de vida e aventura Naka!
Hoje também è aniversàrio do nosso grande amigo Silva, que esta acompanhando nossa viagem là de Aracaju, e para ele deixamos um grande abraço e parabéns de toda turma da Rota Glacial!
Depois fomos abastecer as TRs para prosseguir nossa viagem.
Gobiernador Gregores é uma cidade “perdida” no meio de enorme savana, onde a principal fonte econômica é a mineração, com a exploração de prata e ouro (produção média de 600 a 700kg de ouro a cada 6 meses). A exploração é feita por uma empresa norte-americana, que emprega cerca de 1200 funcionários mas, em compensação, leva grande parte da riqueza para o seu país.
A cidade é organizada e observa-se que há circulação de dinheiro, pois os automóveis são novos e caros, bem como as pessoas mais bem vestidas e lojas sortidas e maiores do que as das cidades pelas quais passamos neste lado da Argentina.
Resolvemos pernoitar em Gob. Gregores devido às precárias condições de hospedagem de Bajo Caracoles (onde estava prevista parada no roteiro). Rodamos 57km a mais por uma excelente estrada de rípio e com a visão de um lindo pôr-do-sol patagônico e de uma paisagem bastante selvagem – com a presença de muitos guanacos (em manadas ou em pequenos grupos), e pouquíssimos outros animais, tais como marrecos, emas, avestruzes, lebres, veados, belos cavalos selvagens e tatus. Esta parte da patagônia é um grande deserto esverdeado, com grandes muralhas de rochas o circulando, onde pudemos sentir os fortes e frios ventos, que faziam as Barbies deslizarem nas pedras da carretera e o alarme da TR do calango Guerra disparar parado no estacionamento do hotel, mas que também nos mostrou uma beleza selvagem, “in natura” – sui generis!
Neste trecho da viagem, exatamente às 09:54h, completamos 9.000km de expedição rumo ao fim do mundo! Ou será que já não estamos no fim do mundo?! Suzete registrou no GPS.
De volta à “Ruta 40”, nos deparamos com o Lago Cardiel, de águas ora verdes, ora azul turquesa, no meio do deserto... – do outro lado, uma montanha gelada.
A conversa pelo rádio ficou por conta das observações de Denise sobre os postos Petrobras na Argentina. Sobre este assunto vale abrir um parêntese para registrar as excelentes condições dos postos Petrobras – ponto de preferência dos calangos expedicionários do fim do mundo para o abastecimento das TRs. Os postos Petrobras são todos padronizados, muito limpos, excelentes lojas de conveniência, onde se pode encontrar do cafezinho, lanches rápidos, gostosos e prontos, até souvenirs locais e da BR Mania. Os frentistas possuem uniformes padronizados e bonitos e o nível de qualidade no atendimento é excelente! A maioria aceita cartão de crédito (raridade nas localidades da Ruta 40).
Na altura do km 80, saindo de Gob. Gregores, há uma bela estância (Sibéria) que também pode ser utilizada como hospedagem para os viajantes e amantes do turismo rural ou ecoturismo. Entretanto, é necessário reservar com antecedência. Aliás, há diversas estâncias ao longo da estrada, mas a que achamos mais bonita foi a Sibéria.
Próximo da localidade de Três Lagos, paramos num posto de gasolina para o “pipi stop” e tomar um cafezinho quente com empanadas. Qual foi a nossa surpresa em encontrar centenas de adesivos de aventureiros expedicionários de diversos lugares do mundo e do Brasil (MG, RS, PR, SP, RJ, SC, etc.) motorizados em suas 4x4, motor-homes e ainda motocicletas. Achamos muito legal saber que não somos os únicos que gostam de se aventurar para admirar belas paisagens e viver grandes e diferentes emoções! É claro que a Expedição Fim do Mundo também colou seu adesivo lá!
Mal saímos do posto, tivemos que retornar, pois o Naka ouviu um barulho no freio e achamos melhor dar uma verificada. Mas foi só um susto, um problema pequeno, e em alguns poucos minutos depois, estávamos de volta a nossa viagem, desta vez por asfalto muito bom! Por essa o Naka vai pagar mais uma garrafa de vinho hoje! No total de duas: uma pelo “niver”, outra pelo atraso (rsrs).
Prosseguindo viagem, mais uma chuvinha básica da patagônia e mais surpresas: um lago imenso, o Lago Viedma, que segue até El Chaltén (em torno de 70km).
Em determinado trecho da estrada, voltamos a admirar os picos nevados da cordilheira andina com sua beleza imponente! Uma chuva intermitente nos acompanhou neste trecho da viagem. Torcemos para ela nos dar uma trégua para podermos ver os Fitz Roy.
Chegamos á cidade de El Chalten, capital do trekking e preferida do montanhismo, sob um frio de 2 graus, nos hospedamos no Hotel Lago Del desierto.
10.11.2008 – 17 Dia
Saindo de Puerto Guadal
Hoje saímos um pouco mais tarde de Puerto Guadal, queríamos aproveitar mais a paisagem deste recanto que tanto nos encantou.
Amanhecemos todos de ressaca, tomamos um bom vinho chileno com o salmão que nos foi servido aqui no Lord Terra Luna, onde pernoitamos. O serviço a francesa do restaurante, a visão do Lago General Carrera, o Felipo Gerente do Lord, foi tudo convidativo para uma noitada de vinho. O lugar é divino, maravilhoso. Agradecemos de coração aos amigos Túlio e Artinic por nos ter sugerido este lugar. Nakamura jurou que quer voltar lá a cada ano, sendo cada um em uma estação diferente.
Depois do bom café da manhã com suco de damasco, geléias, torradas e tudo mais, nos despedimos do Chile, e seguimos para a Argentina, contornando o Lago General Carrera. Um visual deslumbrante, subindo a montanha por uma estrada de terra estreitinha, lá em baixo o lindo lago todo azul, com a Cordilheira dos Andes toda nevada bordeando o lago. Paramos em um mirador, e lá fizemos uma sessão de alongamentos e respiranção.
Meio dia chegamos em Chile Chico, e cruzando a fronteira chegamos na cidade argentina de Los Antiquos. Cumprimos todas os obrigações protocolares dos serviços aduaneiros e seguimos viagem pela Ruta 40, asfaltada até a cidade de Perito Moreno, onde paramos para abastecimento dos veículos e lanche.
A partir daí começou uma parte asfaltada e depois muito rípio, até que chegamos na cidadezinha de Bajo Caracoles. Como estava bem cedo resolvemos seguir viagem, aventurando encontrar algum lugar para pernoite. Sabíamos que depois depois de Bajo Caracoles a Ruta 40 fica muito deserta e sem nenhum lugar de apoio. Vimos no mapa e no GPS dois lugares Lãs Horquetas e Tamel Aike, imaginamos que poderíamos encontrar algum hotel por lá. Quando chegamos no local nenhuma casa, nada, nada.
Seguimos então em destino a cidade de Governador Gregores, desviando um pouco da nossa rota, mas foi o jeito.
Na estrada deserta, depois de Bajo Caracoles, começamos a sentir muito vento na lateral do carro. Com a força do vento a mesinha de Marco Aurélio se desprendeu do bagageiro e deu uma forte pancada no seu vidro lateral. Graças a Deus não aconteceu nada. Levamos um tempinho para reforçar as amarras da mesa e seguimos vigaem.
Já quase 20 hs pegamos a rota 25 que leva a cidade de Governador Gregores, ainda estava bem claro. Esta estrada é toda margeada pelo Rio Belgrano e cruzamos com muitos cavalos pastando.
Chegamos en Governador Gregorio, nos hospedamos no Hotel Cañadon León, jantamos no proprio hotel.
Amanhecemos todos de ressaca, tomamos um bom vinho chileno com o salmão que nos foi servido aqui no Lord Terra Luna, onde pernoitamos. O serviço a francesa do restaurante, a visão do Lago General Carrera, o Felipo Gerente do Lord, foi tudo convidativo para uma noitada de vinho. O lugar é divino, maravilhoso. Agradecemos de coração aos amigos Túlio e Artinic por nos ter sugerido este lugar. Nakamura jurou que quer voltar lá a cada ano, sendo cada um em uma estação diferente.
Depois do bom café da manhã com suco de damasco, geléias, torradas e tudo mais, nos despedimos do Chile, e seguimos para a Argentina, contornando o Lago General Carrera. Um visual deslumbrante, subindo a montanha por uma estrada de terra estreitinha, lá em baixo o lindo lago todo azul, com a Cordilheira dos Andes toda nevada bordeando o lago. Paramos em um mirador, e lá fizemos uma sessão de alongamentos e respiranção.
Meio dia chegamos em Chile Chico, e cruzando a fronteira chegamos na cidade argentina de Los Antiquos. Cumprimos todas os obrigações protocolares dos serviços aduaneiros e seguimos viagem pela Ruta 40, asfaltada até a cidade de Perito Moreno, onde paramos para abastecimento dos veículos e lanche.
A partir daí começou uma parte asfaltada e depois muito rípio, até que chegamos na cidadezinha de Bajo Caracoles. Como estava bem cedo resolvemos seguir viagem, aventurando encontrar algum lugar para pernoite. Sabíamos que depois depois de Bajo Caracoles a Ruta 40 fica muito deserta e sem nenhum lugar de apoio. Vimos no mapa e no GPS dois lugares Lãs Horquetas e Tamel Aike, imaginamos que poderíamos encontrar algum hotel por lá. Quando chegamos no local nenhuma casa, nada, nada.
Seguimos então em destino a cidade de Governador Gregores, desviando um pouco da nossa rota, mas foi o jeito.
Na estrada deserta, depois de Bajo Caracoles, começamos a sentir muito vento na lateral do carro. Com a força do vento a mesinha de Marco Aurélio se desprendeu do bagageiro e deu uma forte pancada no seu vidro lateral. Graças a Deus não aconteceu nada. Levamos um tempinho para reforçar as amarras da mesa e seguimos vigaem.
Já quase 20 hs pegamos a rota 25 que leva a cidade de Governador Gregores, ainda estava bem claro. Esta estrada é toda margeada pelo Rio Belgrano e cruzamos com muitos cavalos pastando.
Chegamos en Governador Gregorio, nos hospedamos no Hotel Cañadon León, jantamos no proprio hotel.
09.11.2008 – 16 Dia
Coyhaique – Puerto Guadal
Hoje amanheceu frio em Cohaique, 2 graus de temperatura mas hoje o sol deu o ar graça. Nossa primeira providência foi fazer o abastecimento dos veículos, como também abastecer nossas bambonas, com gasolina reserva. Não sabemos se no próximo trecho encontraremos combustível com facilidade.
Continuamos na rodovia chilena 07 (Carretera Austral), e logo depois de Coihaique surgiu em nossa frente uma sucessão de montanhas coberta de gelo. Logo em seguida começou a aparecer neve, muita neve mesmo. A estrada ficou coberta de neve, não resistimos paramaos e para fotografar e brincar com a neve. Agora já não temos mais flores, o branco da neve é quem encanta os nossos olhos. Os rios oriundos do degelo dessa neve nos seguiu durante muito tempo. Vários lagos e rios com várias tonalidades de cores, um verdadeiro colírio para os nosso olhos.
Paramos na vila de Puerto Tranquilo para um passeio de barco pela Capilla de Marmol (capela de mármore), umas formações de mármore em uma das bordas do Lago General Carrera. Uma obra da natureza onde enormes blocos de mármores foram esculpidos pela água e pelo vento e por outros agentes, formando lindas cavernas; o dia estava bem claro tornando o passeio mais agradável ainda.
Depois de percorrermos 280 km ao longo do dia chegamos ao encantador pueblo de Porto Guadal. Depois de uma boa negociação nos acomodamos no Lord Terra Luna e aqui pernoitaremos.
Hoje amanheceu frio em Cohaique, 2 graus de temperatura mas hoje o sol deu o ar graça. Nossa primeira providência foi fazer o abastecimento dos veículos, como também abastecer nossas bambonas, com gasolina reserva. Não sabemos se no próximo trecho encontraremos combustível com facilidade.
Continuamos na rodovia chilena 07 (Carretera Austral), e logo depois de Coihaique surgiu em nossa frente uma sucessão de montanhas coberta de gelo. Logo em seguida começou a aparecer neve, muita neve mesmo. A estrada ficou coberta de neve, não resistimos paramaos e para fotografar e brincar com a neve. Agora já não temos mais flores, o branco da neve é quem encanta os nossos olhos. Os rios oriundos do degelo dessa neve nos seguiu durante muito tempo. Vários lagos e rios com várias tonalidades de cores, um verdadeiro colírio para os nosso olhos.
Paramos na vila de Puerto Tranquilo para um passeio de barco pela Capilla de Marmol (capela de mármore), umas formações de mármore em uma das bordas do Lago General Carrera. Uma obra da natureza onde enormes blocos de mármores foram esculpidos pela água e pelo vento e por outros agentes, formando lindas cavernas; o dia estava bem claro tornando o passeio mais agradável ainda.
Depois de percorrermos 280 km ao longo do dia chegamos ao encantador pueblo de Porto Guadal. Depois de uma boa negociação nos acomodamos no Lord Terra Luna e aqui pernoitaremos.
08.11.2008 - 15 Dia
Trecho Puyuhuapi - Coihaique
Saímos de Puhuyhuapi às 09h, depois de tomarmos um delicioso café da manhã junto com D. Úrsula, a simpática (e esperta) alemã que nos recebeu muito bem em sua aconchegante pousada – nós a presentamos com uma camiseta da expedição e ela presenteou as calangas com uma muda de salsa parrilla, uma plantinha importada da Alemanha, que segundo ela, vai adorar o clima do Brasil. Nossos calangos calibrarem os pneus de nossas máquinas e lá fomos nós pela Carretera Austral...
O frio era de 0ºC no momento da saída. Passamos pelo pequeno porto da cidade, que se localiza às margens de uma linda baía do Oceano Pacífico.
Um pouco mais à frente o sol nos brindou com uma deslumbrante paisagem – a baía do Oceano Pacífico de um lado e as montanhas cobertas de gelo à nossa frente! Para completar, um arco-íris cortava o céu. Impossível descrever tanta beleza!
O ritmo da viagem a partir daí foi bem mais lento devido às condições da carretera. Entretanto, achamos que a mãe natureza fez isso de propósito, para nos fazer perceber o quanto o nosso planeta é lindo e o quanto temos a obrigação de preservá-lo para que as futuras gerações tenham a oportunidade de desfrutá-lo. Até o mais duro dos homens se emocionaria com esta paisagem!
Mais adiante, entramos na trilha para chegarmos ao Ventisqueiro Colgante - um glaciar pendente, isto é, uma linda cachoeira rodeada de montanhas geladas, que no inverno fica congelada. Esse belíssimo ventisqueiro colgante forma um lindo riacho (arroyo) do mesmo nome. Fomos de carro boa parte da trilha, seguindo a pé para o “mirador” cuja trilha é literalmente fantástica! Parecia que estávamos num filme cujos personagens eram duendes. Pela trilha se formam musgos, minúsculas avencas que depois se tornam gigantescas, árvores que mais parecem bonsais japoneses – Miriam e Nelson adoraram! Elenita e Naka curtiram muito! Denise, Marcos, Suzete , Marco Aurélio e Guerra foram os que primeiro se aventuraram pela trilha – não queriam perder nada! Mesmo chuviscando, todos vestiram suas capas e puderam se encantar com a beleza do Ventisqueiro Colgante – até que poderia se chamar DESLUMBRANTE!
Voltando pela trilha, seguimos para a passarela – uma ponte sobre o rio Ventisqueiro. De lá pudemos ver melhor a bela cachoeira pendente, rodeada de montanhas geladas, encravada dentro do Parque Nacional de Queulat, Región de Aysén.
Para sair do parque as calangas foram para o volante para descer a trilha até a Carretera Austral. De lá seguiram os calangos, mais experientes neste tipo de estrada.
Subindo a Carretera fomos presenteados com a neve cobrindo a vegetação e a trilha – um espetáculo à parte! Patinamos com as Barbies em 15 cm de neve e a uma temperatura de -0,5ºC – estávamos no Bosque Encantado (nome dado ao local pelos chilenos). E o local faz jus ao nome, pois ficamos encantados! Os calangos pararam para brincar e tirar fotografias.... O Nelson sempre com a filmadora na mão, registrando tudo (só pra fazer inveja). A verdade é que gostaríamos que todos os nossos familiarews e amigos pudessem estar aqui conosco para apreciar tanta beleza! A Suzete se sentiu nos alpes suíços e a Denise, lembrando de sua filha, sobrinhas e netas lembrou também da festa do Natal! Foi muito legal! Um dia realmente muito diferente para os calangos! Neve em plena primavera patagônica!
Os calangos Marines e Ênio tinham mesmo razão: Este lugar é mágico!
Mais adiante pegamos trechos asfaltados na estrada até chegar em Coihaique, uma cidade situada nas encostas das montanhas.
Nos hospedamos na Hosteria San Raphael e jantamos no Restaurante La Florentina, indicado pela Sra. Úrsula, de Puyuhuapi
Saímos de Puhuyhuapi às 09h, depois de tomarmos um delicioso café da manhã junto com D. Úrsula, a simpática (e esperta) alemã que nos recebeu muito bem em sua aconchegante pousada – nós a presentamos com uma camiseta da expedição e ela presenteou as calangas com uma muda de salsa parrilla, uma plantinha importada da Alemanha, que segundo ela, vai adorar o clima do Brasil. Nossos calangos calibrarem os pneus de nossas máquinas e lá fomos nós pela Carretera Austral...
O frio era de 0ºC no momento da saída. Passamos pelo pequeno porto da cidade, que se localiza às margens de uma linda baía do Oceano Pacífico.
Um pouco mais à frente o sol nos brindou com uma deslumbrante paisagem – a baía do Oceano Pacífico de um lado e as montanhas cobertas de gelo à nossa frente! Para completar, um arco-íris cortava o céu. Impossível descrever tanta beleza!
O ritmo da viagem a partir daí foi bem mais lento devido às condições da carretera. Entretanto, achamos que a mãe natureza fez isso de propósito, para nos fazer perceber o quanto o nosso planeta é lindo e o quanto temos a obrigação de preservá-lo para que as futuras gerações tenham a oportunidade de desfrutá-lo. Até o mais duro dos homens se emocionaria com esta paisagem!
Mais adiante, entramos na trilha para chegarmos ao Ventisqueiro Colgante - um glaciar pendente, isto é, uma linda cachoeira rodeada de montanhas geladas, que no inverno fica congelada. Esse belíssimo ventisqueiro colgante forma um lindo riacho (arroyo) do mesmo nome. Fomos de carro boa parte da trilha, seguindo a pé para o “mirador” cuja trilha é literalmente fantástica! Parecia que estávamos num filme cujos personagens eram duendes. Pela trilha se formam musgos, minúsculas avencas que depois se tornam gigantescas, árvores que mais parecem bonsais japoneses – Miriam e Nelson adoraram! Elenita e Naka curtiram muito! Denise, Marcos, Suzete , Marco Aurélio e Guerra foram os que primeiro se aventuraram pela trilha – não queriam perder nada! Mesmo chuviscando, todos vestiram suas capas e puderam se encantar com a beleza do Ventisqueiro Colgante – até que poderia se chamar DESLUMBRANTE!
Voltando pela trilha, seguimos para a passarela – uma ponte sobre o rio Ventisqueiro. De lá pudemos ver melhor a bela cachoeira pendente, rodeada de montanhas geladas, encravada dentro do Parque Nacional de Queulat, Región de Aysén.
Para sair do parque as calangas foram para o volante para descer a trilha até a Carretera Austral. De lá seguiram os calangos, mais experientes neste tipo de estrada.
Subindo a Carretera fomos presenteados com a neve cobrindo a vegetação e a trilha – um espetáculo à parte! Patinamos com as Barbies em 15 cm de neve e a uma temperatura de -0,5ºC – estávamos no Bosque Encantado (nome dado ao local pelos chilenos). E o local faz jus ao nome, pois ficamos encantados! Os calangos pararam para brincar e tirar fotografias.... O Nelson sempre com a filmadora na mão, registrando tudo (só pra fazer inveja). A verdade é que gostaríamos que todos os nossos familiarews e amigos pudessem estar aqui conosco para apreciar tanta beleza! A Suzete se sentiu nos alpes suíços e a Denise, lembrando de sua filha, sobrinhas e netas lembrou também da festa do Natal! Foi muito legal! Um dia realmente muito diferente para os calangos! Neve em plena primavera patagônica!
Os calangos Marines e Ênio tinham mesmo razão: Este lugar é mágico!
Mais adiante pegamos trechos asfaltados na estrada até chegar em Coihaique, uma cidade situada nas encostas das montanhas.
Nos hospedamos na Hosteria San Raphael e jantamos no Restaurante La Florentina, indicado pela Sra. Úrsula, de Puyuhuapi
07.11.2008 - 14 Dia
Trecho Esquel - Puerto Puyhuapi
Às 6:30 hs saímos do Hotel Esquel. O sol da manhã já desponta por cima das montanhas ainda com gelo, gerando uma nuvem de fumaça, gerando assim um belo visual digno para quem já rodou mais de 7.000 km só para admirar as lindas paisagens da patagônia.
È impressionante como aqui as noites são curtas. Ontem quando chegamos para jantar no restaurante Casa Grande, eram 20 horas e ainda estava bem claro, parecia dia, tanto que o restaurante ainda ainda estava fechado e o proprietário, muito atencioso, antecipou o horário para nos atender.
Hoje saímos mais cedo porque temos um trecho maior a cumprir. O concerto dos pára-brisas nos rendeu um atraso de 60 km deixados de cumprir no dia de ontem. A temperatura agora é de 6 graus e estamos nos dirigindo para a fronteira com o Chile. Paramos rapidamente na cidade de Treveling, para o nosso café da manhã, porque os hotéis aqui só servem café a partir das 8 horas.
Depois de Treveling tomamos uma estrada de rípio em direção ao Paso Fronteiriço de Futaleufu, para entramos no Chile. Ai avistamos um arco-íris no céu, e a estrada foi se tornando florida, com flores multicoloridas ( lilás, amarelas, rosas, brancas), fomos cruzando rios de águas azuis, com leitos em pedras, provavelmente de origem vulcânicas. Vários criatórios de truchas encontramos pelo caminho e muitos animais cruzavam a estrada, até então pouco movimentada.
Logo em seguida começou uma chuvinha, um longo paredão de pedra na nossa margem esquerda nos protegia do vento leste. Logo em seguida a chuva começou a aumentar, e as flores multicoloridas deu espaço para as flores amarelas. Cruzamos o Rio Grande que nesta região é bem caudaloso e logo em seguida cumprimos os protocolos das imigrações argentina e chilena, e às 9:30 hs já estamos em terra chilena, seguindo pela rodovia 17 e quem nos recebeu com um brinde de boas vindas foi o lindo Rio Futaleufu com uma água azul. Este rio é considerado um dos mais selvagens do mundo e enquadra-se nas classes IV e V do rafting. O caminho todo continua florido, parecendo aquelas estradas dos contos de fada. E assim chegamos na cidade de Futaleufu debaixo desta chuvinha e um frio agora de 2 graus, o tempo fechado não deu para fotografar. A cidade foi muito sacrificada em função da última erupção do vulcão Chaiten, no primeiro semestre de 2008. Sem dúvida, Futaleufu é um lugar muito especial.
Seguimos viagem com este o tempo fechado, pela rota 17, muitas máquinas na pista fazem a retirada de pedras que caem com freqüência. Chegamos ao povoado de Puerto Ramirez e ainda seguindo o leito do rio Futaleufu, e logo em seguida a visão do lago Yelcho, nos fez imaginar que estávamos diante do Oceano Pacífico.
Ao meio dia chegamos no cruzamento das rotas 17 com a 7. Aqui começa para nós a decida ao fim do mundo pela Carretera Austral. Foi uma emoção sem tamanha. Seguir na Carretera Austral com chuva foi uma situação que não estava em nossos planos, mas deu uma dose a mais de adrenalina a viagem.
Seguindo pela carretera, foi percebido que o carro do Figueira estava com o pára-brisa trincado. Figueira comentou que para a próxima expedição não mais levará estepe extra, e sim pára-brisa, afinal este já é o terceiro.
Paramos no povoado de La Junta, abastecemos os veículos (posto Copec) e lanchamos um delicioso sanduíche de carne com molho de abacate no restaurante e lanchonete Transportista, ao som de música chilena. O frio está intenso (em torno de 2 graus), mas as pessoas aqui dizem que está ótima a temperatura, porque é muito comum temperaturas abaixo de zero aqui em La Junta.
Seguimos viagem para a cidade de Puyuhuapi, e com a estrada sempre florida com diversas espécies de flores, muita máquina reparando a estrada. Quando faltava 5 km para Puyuhuapi, a estrada ficou cheia de sinuosas curvas entre subidas e decidas, e lá embaixo toda a beleza do Rio Páscua desaguando no Pacífico.
Chegamos na cidade e estávamos todos congelando. Fomos logo procurar algo para nosso pernoite. Para hoje estava previsto um camping próximo ao ventisqueiro colgante, mas com chuva e frio não dá.
Os meninos criaram esta rima: “ a chuva está aumentando, o frio está chegando e a idéia do camping se distanciando”.
Conseguimos vaga na Hosteria Alemana, de propriedade da Sra. Úrsula, que nos recebeu com muita delicadeza, nos serviu um café quentinho com um bolo cuca de maçã, feita por ela mesma.
Esta pitoresca vila tem grande influência da arquitetura alemã, pois muitos alemães migraram para cá no pós guerra. D.Úrsula é uma dessas pessoas imigrantes, ela mora aqui há 51 anos, e conversou bastante conosco sobre a sua vinda no navio cheio de imigrantes, bem como nos falou das organizações políticas e sociais aqui na vila. A cidade conta com uma fábrica de tapetes artezanal Hopperdietzels. A noite fomos jantar no retaurante Rossbach.
Às 6:30 hs saímos do Hotel Esquel. O sol da manhã já desponta por cima das montanhas ainda com gelo, gerando uma nuvem de fumaça, gerando assim um belo visual digno para quem já rodou mais de 7.000 km só para admirar as lindas paisagens da patagônia.
È impressionante como aqui as noites são curtas. Ontem quando chegamos para jantar no restaurante Casa Grande, eram 20 horas e ainda estava bem claro, parecia dia, tanto que o restaurante ainda ainda estava fechado e o proprietário, muito atencioso, antecipou o horário para nos atender.
Hoje saímos mais cedo porque temos um trecho maior a cumprir. O concerto dos pára-brisas nos rendeu um atraso de 60 km deixados de cumprir no dia de ontem. A temperatura agora é de 6 graus e estamos nos dirigindo para a fronteira com o Chile. Paramos rapidamente na cidade de Treveling, para o nosso café da manhã, porque os hotéis aqui só servem café a partir das 8 horas.
Depois de Treveling tomamos uma estrada de rípio em direção ao Paso Fronteiriço de Futaleufu, para entramos no Chile. Ai avistamos um arco-íris no céu, e a estrada foi se tornando florida, com flores multicoloridas ( lilás, amarelas, rosas, brancas), fomos cruzando rios de águas azuis, com leitos em pedras, provavelmente de origem vulcânicas. Vários criatórios de truchas encontramos pelo caminho e muitos animais cruzavam a estrada, até então pouco movimentada.
Logo em seguida começou uma chuvinha, um longo paredão de pedra na nossa margem esquerda nos protegia do vento leste. Logo em seguida a chuva começou a aumentar, e as flores multicoloridas deu espaço para as flores amarelas. Cruzamos o Rio Grande que nesta região é bem caudaloso e logo em seguida cumprimos os protocolos das imigrações argentina e chilena, e às 9:30 hs já estamos em terra chilena, seguindo pela rodovia 17 e quem nos recebeu com um brinde de boas vindas foi o lindo Rio Futaleufu com uma água azul. Este rio é considerado um dos mais selvagens do mundo e enquadra-se nas classes IV e V do rafting. O caminho todo continua florido, parecendo aquelas estradas dos contos de fada. E assim chegamos na cidade de Futaleufu debaixo desta chuvinha e um frio agora de 2 graus, o tempo fechado não deu para fotografar. A cidade foi muito sacrificada em função da última erupção do vulcão Chaiten, no primeiro semestre de 2008. Sem dúvida, Futaleufu é um lugar muito especial.
Seguimos viagem com este o tempo fechado, pela rota 17, muitas máquinas na pista fazem a retirada de pedras que caem com freqüência. Chegamos ao povoado de Puerto Ramirez e ainda seguindo o leito do rio Futaleufu, e logo em seguida a visão do lago Yelcho, nos fez imaginar que estávamos diante do Oceano Pacífico.
Ao meio dia chegamos no cruzamento das rotas 17 com a 7. Aqui começa para nós a decida ao fim do mundo pela Carretera Austral. Foi uma emoção sem tamanha. Seguir na Carretera Austral com chuva foi uma situação que não estava em nossos planos, mas deu uma dose a mais de adrenalina a viagem.
Seguindo pela carretera, foi percebido que o carro do Figueira estava com o pára-brisa trincado. Figueira comentou que para a próxima expedição não mais levará estepe extra, e sim pára-brisa, afinal este já é o terceiro.
Paramos no povoado de La Junta, abastecemos os veículos (posto Copec) e lanchamos um delicioso sanduíche de carne com molho de abacate no restaurante e lanchonete Transportista, ao som de música chilena. O frio está intenso (em torno de 2 graus), mas as pessoas aqui dizem que está ótima a temperatura, porque é muito comum temperaturas abaixo de zero aqui em La Junta.
Seguimos viagem para a cidade de Puyuhuapi, e com a estrada sempre florida com diversas espécies de flores, muita máquina reparando a estrada. Quando faltava 5 km para Puyuhuapi, a estrada ficou cheia de sinuosas curvas entre subidas e decidas, e lá embaixo toda a beleza do Rio Páscua desaguando no Pacífico.
Chegamos na cidade e estávamos todos congelando. Fomos logo procurar algo para nosso pernoite. Para hoje estava previsto um camping próximo ao ventisqueiro colgante, mas com chuva e frio não dá.
Os meninos criaram esta rima: “ a chuva está aumentando, o frio está chegando e a idéia do camping se distanciando”.
Conseguimos vaga na Hosteria Alemana, de propriedade da Sra. Úrsula, que nos recebeu com muita delicadeza, nos serviu um café quentinho com um bolo cuca de maçã, feita por ela mesma.
Esta pitoresca vila tem grande influência da arquitetura alemã, pois muitos alemães migraram para cá no pós guerra. D.Úrsula é uma dessas pessoas imigrantes, ela mora aqui há 51 anos, e conversou bastante conosco sobre a sua vinda no navio cheio de imigrantes, bem como nos falou das organizações políticas e sociais aqui na vila. A cidade conta com uma fábrica de tapetes artezanal Hopperdietzels. A noite fomos jantar no retaurante Rossbach.
06.11.2008 13 Dia
Deixamos o hotel Villa Sofia em Bariloche às 9:30 e calibramos nosso GPS com destino a El Bolson, nossa próxima parada. Seguindo novamente pela Ruta 40, por dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi, e tivemos belas vistas de lagos de águas serenas, entre as cordilheiras ainda com um pouco de gelo. Como trafegávamos entre montanhas, nosso GPS teve temporariamente perda de recepção de satélite, mas logo foi recuperado. Neste trecho a estrada é estreita e cheia de curvas o que nos impediu de fazermos paradas para fotos.
Ao meio dia chegamos na pequenina cidade de El Bolson, já na província de Rio Negro. A cidade também é rodeada de montanhas, e é bastante arborizada. Os homens foram procurar uma “gomeria” (borracharia) para consertar o pneu do carro do Nakamura e as mulheres foram passear na feira de El Bolson.
Falando da cidade, dizem nos anos 60, ela recebeu uma imigração forte de hippies, a maioria deles bem instruído e de boa posição econômica. A chegada dessas pessoas provocou uma forte influência na cultura e na arquitetura, e o cultivo de um sentimento ecologista. Hoje a cidade é o ponto preferido de comunidades alternativas. Dizem também ser uma cidade mística e dizem até uma cidade etérea que só pode ser vista em estado de meditação profunda.Existe uma feira artesanal na cidade e nós tivemos a ser exatamente neste dia de hoje (quinta-feira).
Depois tomamos novamente a Ruta 40 e seguimos com destino a cidade de Esquel. A estrada igualmente linda, nos fez levantar um papo a respeito da flexibilidade de se viajar em um motor home (pois vivos vários em campings em El Bolson), isso nos rendeu uma boa conversa, e ajudou o tempo a passar. Logo depois não vimos mais a cordilheira leste, e já começamos a sentir a força dos ventos patagônicos. Uma amostra do que deveremos pegar a partir de amanhã. Logo chegamos na cidade de Esquel, fomos pegar informações sobre a travessia para o Chile, e ficamos fomos alertados da importância de recuperarmos os nossos para brisas que já estão trincados. Fomos procurar a oficina que nos foi indicada, e o serviço demorou tanto que resolvemos pernoitar em Esquel, já na província de Chubut.
Esquel está localizada em uma depressão entre duas colinas que levam o nome de Esquel e Nahuel Pan, e pela características de seus ventos a estação de esqui La Hoya abriga competições de esqui profissional.
Nos falaram que a população daqui trabalha firmemente no desenvolvimento cultural da cidade, organizando espetáculos de teatro com grupos locais e organizam até a Festa Provincial de Teatro. A La Trochita (velho expresso patagônico), o trem a vapor que circula em uma bitola bem estreita, é uma das grandes riquezas históricas, e uma atração especial da cidade.
Ao meio dia chegamos na pequenina cidade de El Bolson, já na província de Rio Negro. A cidade também é rodeada de montanhas, e é bastante arborizada. Os homens foram procurar uma “gomeria” (borracharia) para consertar o pneu do carro do Nakamura e as mulheres foram passear na feira de El Bolson.
Falando da cidade, dizem nos anos 60, ela recebeu uma imigração forte de hippies, a maioria deles bem instruído e de boa posição econômica. A chegada dessas pessoas provocou uma forte influência na cultura e na arquitetura, e o cultivo de um sentimento ecologista. Hoje a cidade é o ponto preferido de comunidades alternativas. Dizem também ser uma cidade mística e dizem até uma cidade etérea que só pode ser vista em estado de meditação profunda.Existe uma feira artesanal na cidade e nós tivemos a ser exatamente neste dia de hoje (quinta-feira).
Depois tomamos novamente a Ruta 40 e seguimos com destino a cidade de Esquel. A estrada igualmente linda, nos fez levantar um papo a respeito da flexibilidade de se viajar em um motor home (pois vivos vários em campings em El Bolson), isso nos rendeu uma boa conversa, e ajudou o tempo a passar. Logo depois não vimos mais a cordilheira leste, e já começamos a sentir a força dos ventos patagônicos. Uma amostra do que deveremos pegar a partir de amanhã. Logo chegamos na cidade de Esquel, fomos pegar informações sobre a travessia para o Chile, e ficamos fomos alertados da importância de recuperarmos os nossos para brisas que já estão trincados. Fomos procurar a oficina que nos foi indicada, e o serviço demorou tanto que resolvemos pernoitar em Esquel, já na província de Chubut.
Esquel está localizada em uma depressão entre duas colinas que levam o nome de Esquel e Nahuel Pan, e pela características de seus ventos a estação de esqui La Hoya abriga competições de esqui profissional.
Nos falaram que a população daqui trabalha firmemente no desenvolvimento cultural da cidade, organizando espetáculos de teatro com grupos locais e organizam até a Festa Provincial de Teatro. A La Trochita (velho expresso patagônico), o trem a vapor que circula em uma bitola bem estreita, é uma das grandes riquezas históricas, e uma atração especial da cidade.
05.11.2008 - 12 Dia
Dia livre em Bariloche
Hoje tivemos o dia todo livre em Bariloche. Contratamos uma guia muito simpatica por nome de Jacqueline, que nos levou para fazer o circuito chico, incluindo o Cerro Campanário e o Hotel Llao Llao. Fomos ao Cerro Catedral (o telesférico estava parado porque o vento estava muito forte), depois fomos visitar uma fabrica de erveja artezanal "Berlina", com seus sabores exóticos: cerveja com sabores de café, chocolate, e vários outros...Na propria cervejaria almoçamos e depois fomos fazer um city tour. Andamos no centro da cidade e voltamos pro hotel. Amanhã tem mais estrada.Pessoal, amanhã estaremos entrando no Chile, provavelmente pernoitaremos na cidade de Fultaleufú. Estamos muita dificuldade em atualizar o diário, porque nosso moden da TIM não funcionou aqui na Argentina, provavelmente também não funcionará no Chile. Faremos o máximo possível para cumprimos nosso compromisso de atualizarmos esse diário. Tem sido muito gratificante receber recadinho de todos voces.
Hoje tivemos o dia todo livre em Bariloche. Contratamos uma guia muito simpatica por nome de Jacqueline, que nos levou para fazer o circuito chico, incluindo o Cerro Campanário e o Hotel Llao Llao. Fomos ao Cerro Catedral (o telesférico estava parado porque o vento estava muito forte), depois fomos visitar uma fabrica de erveja artezanal "Berlina", com seus sabores exóticos: cerveja com sabores de café, chocolate, e vários outros...Na propria cervejaria almoçamos e depois fomos fazer um city tour. Andamos no centro da cidade e voltamos pro hotel. Amanhã tem mais estrada.Pessoal, amanhã estaremos entrando no Chile, provavelmente pernoitaremos na cidade de Fultaleufú. Estamos muita dificuldade em atualizar o diário, porque nosso moden da TIM não funcionou aqui na Argentina, provavelmente também não funcionará no Chile. Faremos o máximo possível para cumprimos nosso compromisso de atualizarmos esse diário. Tem sido muito gratificante receber recadinho de todos voces.
04.11.2008 - 11 Dia
Trecho Zapala - Bariloche
Saímos às 8:00 do Hotel sob uma gostosa temperatura de 14 graus. Hoje não teve PGV, o hotel não tinha espaço que desse para acomodar o grupo. Combinamos que no primeiro parque legal que encontrássemos faremos nossos alongamentos. Os benefícios desta ginástica vem sendo reconhecida por todos, pois pela quiilometragem percorrida era natural que já estivesse todos com dores musculares, no entanto estamos em forma e atribuímos esse estado ao exercícios praticados.
Continuamos nossa viagem na mítica ruta 40, com destino a Bariloche. Neste momento estamos no platô de uma montanha, onde temos uma bonita visão da estrada la em baixo, nossa próxima para é em Junin de Los Andes. Durante este percurso temos sempre a visão do imponente Vulcão Lanin, ainda coberto de gelo. Paramos várias vezes para fotografá-lo.
Chegando em Junin de Los Andes, paramos em um posto Petrobrás para abastecer os carros, aproveitamos tomamos um chocolate quente, postamos alguma coisa no diário, basicamente só para dar notícias, pois há dois dias não encontramos rede Wi-Fi nos hotéis. Também o nosso TIM Conect Fast não funcionou aqui na Argentina.
Entramos no Parque Nacional de Lanin, depois chegamos na cidade de San Martin de Los Andes. Paramos e nos espreguiçamos no Parque no centro da cidade. Aqui é a porta de entrada para o chamado corredor dos lagos andinos, e paramos muitas vezes para apreciar a beleza da paisagem. Desfrutar destes lugares é saber aprender desfrutar a vida e a natureza. Seguimos pelo Parque Nacional Nahuel Huape e enfim chegamos na cidade de Bariloche. Entramos na Patagônia, agora nosso desafio é atravessá-la. Amanhã é dia de descanso, curtiremos a cidade de Bariloche. Nos hospedamos no Hotel Villa Sofia, por sugestão de Débora, irmã de Denise, que já esteve aqui. align="justify">Muito bom
Saímos às 8:00 do Hotel sob uma gostosa temperatura de 14 graus. Hoje não teve PGV, o hotel não tinha espaço que desse para acomodar o grupo. Combinamos que no primeiro parque legal que encontrássemos faremos nossos alongamentos. Os benefícios desta ginástica vem sendo reconhecida por todos, pois pela quiilometragem percorrida era natural que já estivesse todos com dores musculares, no entanto estamos em forma e atribuímos esse estado ao exercícios praticados.
Continuamos nossa viagem na mítica ruta 40, com destino a Bariloche. Neste momento estamos no platô de uma montanha, onde temos uma bonita visão da estrada la em baixo, nossa próxima para é em Junin de Los Andes. Durante este percurso temos sempre a visão do imponente Vulcão Lanin, ainda coberto de gelo. Paramos várias vezes para fotografá-lo.
Chegando em Junin de Los Andes, paramos em um posto Petrobrás para abastecer os carros, aproveitamos tomamos um chocolate quente, postamos alguma coisa no diário, basicamente só para dar notícias, pois há dois dias não encontramos rede Wi-Fi nos hotéis. Também o nosso TIM Conect Fast não funcionou aqui na Argentina.
Entramos no Parque Nacional de Lanin, depois chegamos na cidade de San Martin de Los Andes. Paramos e nos espreguiçamos no Parque no centro da cidade. Aqui é a porta de entrada para o chamado corredor dos lagos andinos, e paramos muitas vezes para apreciar a beleza da paisagem. Desfrutar destes lugares é saber aprender desfrutar a vida e a natureza. Seguimos pelo Parque Nacional Nahuel Huape e enfim chegamos na cidade de Bariloche. Entramos na Patagônia, agora nosso desafio é atravessá-la. Amanhã é dia de descanso, curtiremos a cidade de Bariloche. Nos hospedamos no Hotel Villa Sofia, por sugestão de Débora, irmã de Denise, que já esteve aqui. align="justify">Muito bom
03.11.2008 - 10 Dia
Trecho Malargue - Zapala
Ontem, na cidade de Malargue, nossa hospedagem foi em cabana, Cabañas Cali Güe, de propriedade de um casal de motoqueiro muito simpático. Nos atenderam com toda simpatia, e nos deixaram bem a vontade, tanto que Denise preparou um risoto e saboreamos entre algazarras e gargalhadas. Perguntamos se nosso barulho incomodava, eles responderam “non”, e que admirava a alegria dos brasileiros, e se quiser pode até cantar.
A cidade de Malargue é muito bela, ela fica rodeada de uma cadeia montanhosa coberta de gelo. Foi esse o visual que encontramos, às 6 hs da manhã, sob um frio de 3 graus. O município também guarda uma forte riqueza mineira, agrícola e pecuária. Pela sua gama de riqueza naturais, é um dos destinos preferidos para esportes de aventuras. Existem ofertas para todo gosto: a famosa estação de esqui Lãs Leñas e o visinho Valle Hermoso, a Cavernas Lãs Brujas, El Sosneado e o vulcão Overo, Los Molles, Laguna Nina Encantada, Luguna Diamante, etc.. É forte a vocação turística aqui na região, principalmente para quem gosta de turismo de aventura. Muitas trilhas que só se faz em 4 x 4, não fizemos nenhuma, estamos no início da viagem e qualquer problema em um dos nossos carros comprometerá o restante da viagem. Este trecho vai ficar para uma próxima.
Depois do nosso café da manhã coletivo, saímos com destino a cidade de Zapala, pegamos o caminho que leva a Cavernas de Lãs Brujas ( cavernas das bruxas), e numa atmosfera mágica, cruzamos uma estranha área desértica com formações geológica bem diversas, ficamos procurando explicações, mas como os geólogos (Ênio e Túlio) não vieram, ficamos cheio de interrogações.
Cruzamos o Rio Grande, que é bastante largo e mais adiante se torna estreito encadeando de suas águas para uma fenda escavada em rochas escuras formando um canyon.
Assim chegamos no pequenino povoado de Bardas Blancas. A esta altura nossas TRs já estão todas da mesma cor, ou seja, jateadas de um pó cinza. No horizonte vimos uma sucessão de montanhas em forma de mesas do nosso lado esquerdo, com o Rio Grande seguindo seu curso ao longo da estrada de rípio que trafegávamos. Várias espécies de animais pastavam e nenhum ser humano avistamos. Nenhum posto de combustível também, o que nos deixou um pouco preocupados, dada incerteza se encontraríamos algum antes de Zapala. Neste trecho trincou o segundo pára brisa da nossa expedição, foi o da Pajero de Nelson.
Depois do povoado de Buta Billon, começamos a ver gente. Eram ciclitas que trafegavam também em forma de comboio. Paramos e demos para ele docinhos brasileiros. Mais na frente encontramos um treiler tipo de apoio aos ciclitas, com uma faixa de pano escrito: Bike Dreams.
E assim foram 174 km, sendo 40 km de asfalto e 133 de rípio e alguns pedaços de asfalto em péssimo estado de consrvação.
Logo depois pegamos o asfalto, cruzamos o Rio Barrancas, que dá nome a uma cidadezinha próxima onde fizemos o abastecimento dos nossos carros e de nossa barriga também, pois armamos nossos fogareiros em baixo de umas árvores sobreiras, fizemos 10 miojos de copinhos, descansamos um pouquinho e seguimos viagem.
Depois deste Rio Barrancas e da Polícia Caminera, que não deixa passar com nenhuma fruta, nem queijo nem salames, já estávamos na província de Neuquén. Aqui na Argentina nem de uma província para outra eles deixam passar com algum produto perecível. Não sei esta regra é só para carros estrangeiros. Lá na cidade de San Francisco, um motoqueiro da própria cidade nos alertou que os policiais implicam (a palavra que ele usou foi esta mesma) muito com os carros brasileiros. Até agora não temos tido grande problema, a não ser a multa do companheiro Guerra, mas os demais onde fomos abordados tem sido solícito, porém bem austero rigorosos mesmo, fiscalizam tudo.
Chegamos no povoado de Buta Ranquil, que mais parecia com Santo Antônio de Los Cobres, procuramos informações para chegarmos ao povoado de Chos Malal, que seria a próxima cidade. Queríamos chegar lá por uma estradinha de terra chamada de Cuesta Del Chihuido, mas fomos desencorajado a fazê-lo pela pessoa que nos prestou informação. Ele nos falou que é um trecho muito acidentado, subindo uma serra. Se fosse em sentido contrário nem tinha tanto problema. Resolvemos seguir pelo asfalto mesmo. Vimos um vulcão coberto de neve, mas não encontramos um só vivente para perguntar, paramos para fotos. Passamos por uma base de acampamento militar e por várias entradas que levavam a uns galpões coberto de um pó branco, deduzimos ser exploração de calcário.
E assim nesta paisagem bela, porém hostil, chegamos a cidade de Zapala. Nossa intenção era chegar até Junin de Los Andes, mas não conseguimos. Bateu um cansaço geral, hoje pegamos o sol estava muito forte, apesar da temperatura está baixa. Aqui a cidade é rodeada por uma vegetação de característica estepe, toda região é plana e árida.
Em consensso resolvemos pernoitar na cidade de Zapala. Procuramos um hotel, nos acomodamos e a noite para variar fomos comer um Bife de Chorizo com um vinho Malbec, da região de Mendonza. Os homens preferiram a cerveja Stella Atoirs, fórmula holandesa mas de fabricação argentina.
Ontem, na cidade de Malargue, nossa hospedagem foi em cabana, Cabañas Cali Güe, de propriedade de um casal de motoqueiro muito simpático. Nos atenderam com toda simpatia, e nos deixaram bem a vontade, tanto que Denise preparou um risoto e saboreamos entre algazarras e gargalhadas. Perguntamos se nosso barulho incomodava, eles responderam “non”, e que admirava a alegria dos brasileiros, e se quiser pode até cantar.
A cidade de Malargue é muito bela, ela fica rodeada de uma cadeia montanhosa coberta de gelo. Foi esse o visual que encontramos, às 6 hs da manhã, sob um frio de 3 graus. O município também guarda uma forte riqueza mineira, agrícola e pecuária. Pela sua gama de riqueza naturais, é um dos destinos preferidos para esportes de aventuras. Existem ofertas para todo gosto: a famosa estação de esqui Lãs Leñas e o visinho Valle Hermoso, a Cavernas Lãs Brujas, El Sosneado e o vulcão Overo, Los Molles, Laguna Nina Encantada, Luguna Diamante, etc.. É forte a vocação turística aqui na região, principalmente para quem gosta de turismo de aventura. Muitas trilhas que só se faz em 4 x 4, não fizemos nenhuma, estamos no início da viagem e qualquer problema em um dos nossos carros comprometerá o restante da viagem. Este trecho vai ficar para uma próxima.
Depois do nosso café da manhã coletivo, saímos com destino a cidade de Zapala, pegamos o caminho que leva a Cavernas de Lãs Brujas ( cavernas das bruxas), e numa atmosfera mágica, cruzamos uma estranha área desértica com formações geológica bem diversas, ficamos procurando explicações, mas como os geólogos (Ênio e Túlio) não vieram, ficamos cheio de interrogações.
Cruzamos o Rio Grande, que é bastante largo e mais adiante se torna estreito encadeando de suas águas para uma fenda escavada em rochas escuras formando um canyon.
Assim chegamos no pequenino povoado de Bardas Blancas. A esta altura nossas TRs já estão todas da mesma cor, ou seja, jateadas de um pó cinza. No horizonte vimos uma sucessão de montanhas em forma de mesas do nosso lado esquerdo, com o Rio Grande seguindo seu curso ao longo da estrada de rípio que trafegávamos. Várias espécies de animais pastavam e nenhum ser humano avistamos. Nenhum posto de combustível também, o que nos deixou um pouco preocupados, dada incerteza se encontraríamos algum antes de Zapala. Neste trecho trincou o segundo pára brisa da nossa expedição, foi o da Pajero de Nelson.
Depois do povoado de Buta Billon, começamos a ver gente. Eram ciclitas que trafegavam também em forma de comboio. Paramos e demos para ele docinhos brasileiros. Mais na frente encontramos um treiler tipo de apoio aos ciclitas, com uma faixa de pano escrito: Bike Dreams.
E assim foram 174 km, sendo 40 km de asfalto e 133 de rípio e alguns pedaços de asfalto em péssimo estado de consrvação.
Logo depois pegamos o asfalto, cruzamos o Rio Barrancas, que dá nome a uma cidadezinha próxima onde fizemos o abastecimento dos nossos carros e de nossa barriga também, pois armamos nossos fogareiros em baixo de umas árvores sobreiras, fizemos 10 miojos de copinhos, descansamos um pouquinho e seguimos viagem.
Depois deste Rio Barrancas e da Polícia Caminera, que não deixa passar com nenhuma fruta, nem queijo nem salames, já estávamos na província de Neuquén. Aqui na Argentina nem de uma província para outra eles deixam passar com algum produto perecível. Não sei esta regra é só para carros estrangeiros. Lá na cidade de San Francisco, um motoqueiro da própria cidade nos alertou que os policiais implicam (a palavra que ele usou foi esta mesma) muito com os carros brasileiros. Até agora não temos tido grande problema, a não ser a multa do companheiro Guerra, mas os demais onde fomos abordados tem sido solícito, porém bem austero rigorosos mesmo, fiscalizam tudo.
Chegamos no povoado de Buta Ranquil, que mais parecia com Santo Antônio de Los Cobres, procuramos informações para chegarmos ao povoado de Chos Malal, que seria a próxima cidade. Queríamos chegar lá por uma estradinha de terra chamada de Cuesta Del Chihuido, mas fomos desencorajado a fazê-lo pela pessoa que nos prestou informação. Ele nos falou que é um trecho muito acidentado, subindo uma serra. Se fosse em sentido contrário nem tinha tanto problema. Resolvemos seguir pelo asfalto mesmo. Vimos um vulcão coberto de neve, mas não encontramos um só vivente para perguntar, paramos para fotos. Passamos por uma base de acampamento militar e por várias entradas que levavam a uns galpões coberto de um pó branco, deduzimos ser exploração de calcário.
E assim nesta paisagem bela, porém hostil, chegamos a cidade de Zapala. Nossa intenção era chegar até Junin de Los Andes, mas não conseguimos. Bateu um cansaço geral, hoje pegamos o sol estava muito forte, apesar da temperatura está baixa. Aqui a cidade é rodeada por uma vegetação de característica estepe, toda região é plana e árida.
Em consensso resolvemos pernoitar na cidade de Zapala. Procuramos um hotel, nos acomodamos e a noite para variar fomos comer um Bife de Chorizo com um vinho Malbec, da região de Mendonza. Os homens preferiram a cerveja Stella Atoirs, fórmula holandesa mas de fabricação argentina.
02.11.2008 - 9 Dia
Trecho de San Luis para Malargue
A noite de ontem foi agradável. Nós, os Calangos Glaciais, jantamos um delicioso bife de chouriço, num aconchegante restaurante no point da cidade de San Luiz e depois seguimos para o Hotel Aiello, onde ficamos hospedados (depois de uma maratona atrás de “habitaciones” para dormir) e de onde saímos, hoje, às 9h, depois de tomar um café da manhã mais reforçado (desta vez com direito a “queso”, “jambon”, granolas e “frutillas”) e do PGV.
Abastecemos e calibramos as TRs para seguirmos viagem até San Raphael. Nosso destino hoje é Malargüe.
Em San Raphael nos encantamos com a linda cerca viva margeando toda a “ruta”, por mais de 40km. As barbies aproveitaram para serem fotografadas. Ao que parece as cercas vivas aparam o vento protegendo as parreiras e as oliveiras – forma uma paisagem muito linda!
Entramos na cidade para ver se encontrávamos uma bodega para comprar vinho. Paramos para uma foto na entrada da cidade e não resistimos ao “pollo” (frango) assado e a costela à venda na calçada.
Procuramos uma sombra para o pique-nique comunitário e depois seguimos para conhecer uma bodega. Entramos nos jardins da Bodega Veija, mas estava fechada, infelizmente. Uma pena, pois esperávamos comprar alguns vinhos.
Seguimos, então, para o Vale Grande, onde admiramos a beleza do Rio Atuel e suas corredeiras. O tempo estava até prometendo um mergulho – um calor danado!
O lugar é lindo e tem uma estrutura excelente para o ecoturismo de aventura.
A vontade que deu foi de descer as corredeiras – foi convidativo, mas resolvemos apenas apreciar a paisagem, tomar um “helado” (sorvete) e bater fotos.
No caminho do Vale Grande foi possível conhecer também a represa do Rio Grande, com seu paredão de 125m de altura acima do nível do mar, e ainda passar por túneis encravados nas rochas – a estrada é perigosa, mas a beleza do local é estonteante.
Nossa amiga Suzete acertou em cheio em escolher este roteiro.
Ter vindo a San Raphael já valeu percorrer 6.110km, principalmente para admirar a beleza dos “Jardins Colgantes” (suspensos) de pedras e o museo de cera do Vale dos Terneros com suas rochas multicoloridas.
O passeio deslumbrante por dentro do Cânion do Rio Atuel passa também por dentro de uma hidroelétrica que está a 868m de altitude.
Ficamos todos extasiados com tanta beleza! A mãe natureza é perfeita!
São formações rochosas de todos os tipos. Chama atenção a de origem vulcânica denominada de “los monges”.
Teremos novidades para mostrar aos calangos Ênio e Marinês que não vieram desta vez.
Os calangos são mesmo muito corajosos. Subiram a 1.230m de altitude, rodando numa estrada pedregosa e escorregadia.
Ao final do cânion, começou a cair uma chuvinha básica, de pingos bem fortes, mas passou. Quando saímos para a rodovia principal, nos deparamos com a pista cheia de gelo – não fazia muito tempo que havia caído granizo. É claro que não perdemos a oportunidade de tirar umas fotos e brincar com gelo. Êita calangos sortudos!!!!
Voltamos a seguir viagem – ainda tínhamos muito chão para percorremos.
Chegamos na cidade de Malargue, procuramos uma cabana bem aconchegante, descemos as malas para pegar roupa de frio. Estamos planejando uma programação especial para hoje.
A noite de ontem foi agradável. Nós, os Calangos Glaciais, jantamos um delicioso bife de chouriço, num aconchegante restaurante no point da cidade de San Luiz e depois seguimos para o Hotel Aiello, onde ficamos hospedados (depois de uma maratona atrás de “habitaciones” para dormir) e de onde saímos, hoje, às 9h, depois de tomar um café da manhã mais reforçado (desta vez com direito a “queso”, “jambon”, granolas e “frutillas”) e do PGV.
Abastecemos e calibramos as TRs para seguirmos viagem até San Raphael. Nosso destino hoje é Malargüe.
Em San Raphael nos encantamos com a linda cerca viva margeando toda a “ruta”, por mais de 40km. As barbies aproveitaram para serem fotografadas. Ao que parece as cercas vivas aparam o vento protegendo as parreiras e as oliveiras – forma uma paisagem muito linda!
Entramos na cidade para ver se encontrávamos uma bodega para comprar vinho. Paramos para uma foto na entrada da cidade e não resistimos ao “pollo” (frango) assado e a costela à venda na calçada.
Procuramos uma sombra para o pique-nique comunitário e depois seguimos para conhecer uma bodega. Entramos nos jardins da Bodega Veija, mas estava fechada, infelizmente. Uma pena, pois esperávamos comprar alguns vinhos.
Seguimos, então, para o Vale Grande, onde admiramos a beleza do Rio Atuel e suas corredeiras. O tempo estava até prometendo um mergulho – um calor danado!
O lugar é lindo e tem uma estrutura excelente para o ecoturismo de aventura.
A vontade que deu foi de descer as corredeiras – foi convidativo, mas resolvemos apenas apreciar a paisagem, tomar um “helado” (sorvete) e bater fotos.
No caminho do Vale Grande foi possível conhecer também a represa do Rio Grande, com seu paredão de 125m de altura acima do nível do mar, e ainda passar por túneis encravados nas rochas – a estrada é perigosa, mas a beleza do local é estonteante.
Nossa amiga Suzete acertou em cheio em escolher este roteiro.
Ter vindo a San Raphael já valeu percorrer 6.110km, principalmente para admirar a beleza dos “Jardins Colgantes” (suspensos) de pedras e o museo de cera do Vale dos Terneros com suas rochas multicoloridas.
O passeio deslumbrante por dentro do Cânion do Rio Atuel passa também por dentro de uma hidroelétrica que está a 868m de altitude.
Ficamos todos extasiados com tanta beleza! A mãe natureza é perfeita!
São formações rochosas de todos os tipos. Chama atenção a de origem vulcânica denominada de “los monges”.
Teremos novidades para mostrar aos calangos Ênio e Marinês que não vieram desta vez.
Os calangos são mesmo muito corajosos. Subiram a 1.230m de altitude, rodando numa estrada pedregosa e escorregadia.
Ao final do cânion, começou a cair uma chuvinha básica, de pingos bem fortes, mas passou. Quando saímos para a rodovia principal, nos deparamos com a pista cheia de gelo – não fazia muito tempo que havia caído granizo. É claro que não perdemos a oportunidade de tirar umas fotos e brincar com gelo. Êita calangos sortudos!!!!
Voltamos a seguir viagem – ainda tínhamos muito chão para percorremos.
Chegamos na cidade de Malargue, procuramos uma cabana bem aconchegante, descemos as malas para pegar roupa de frio. Estamos planejando uma programação especial para hoje.
01.11.2008 – 8 Dia
Depois de todas as obrigações matinais (arrumar mala, café da manhã, PGV) deixamos o Hotel La Negra na cidade de San Francisco, na província de Córdoba e seguimos até onde nosso fôlego agüentar.
Em comboio, todos com faróis acesos, em sequência, a próxima cidade será Córdoba, capital da província do mesmo nome.
Estamos procurando pernoitar em cidades menores para facilitar a acomodação do grupo, pois como viajamos sem reservas em hotel, é difícil circular 5 carros em cidade grande. Estas cidades são apenas pontos de passagem, pois nosso grande objetivo é a Patagônia e seus Glaciares, especialmente o Glaciar Perito Moreno. E como diz Figueira, nas cidades menores a gente interage melhor com a comunidade, temos mais tempo de admirar os hábitos e costumes dos habitantes.
Hoje começa a segunda semana da nossa expedição. É uma grande satisfação vermos se concretizando o planejamento que começou há um ano, quando o sonho de Marco Aurélio e Nakamura saiu da cabeça e passou para o papel. Faltava ainda a adesão de mais companheiros, o que foi muito bem trabalhado pelos dois, tanto que os amigos Figueira e Nelson compraram carros iguais ao dos dois (se a Mitsubishi souber disso!) para facilitar a logística na viagem. Guerra já proprietário de uma TR e companheiro da rota anterior, confirmou sua presença o que deu mais firmeza a viagem.
Agora estamos seguindo pela Ruta 19, a partir de San Francisco. Esta Ruta se torna bem mais larga, o relevo ainda é bastante plano e muito verde. Logo, logo, chegaremos a Córdoba. Nesta rodovia existem vários bosques de “parada” – são árvores frondosas com mesinhas embaixo, próprias para um bom piquenique. Paramos numa bem agradável só para fotografar.
A paisagem continua linda – esta área é próspera – plantações de trigo, criação de gado, por isso não se vê pobreza.
Não faz frio hoje, mas a previsão é de tempo nublado, sujeito a chuvas – ontem a Denise viu no jornal local que no sul da Argentina (nosso destino principal) o tempo deve piorar – espera-se uma tormenta com ventos de mais de 120km/h.
Nesta rodovia, a "antropóloga" da expedição, Professora Helenita Nakamura, ficou encantada com os cemitérios que parecem palácios. Mostrou ainda para o grupo que nos túmulos de beira de estrada, a forma como os familiares e amigos saúdam seus mortos, que além de uma cruz de madeira, colocam bandeiras vermelhas e muitas vezes objetos pessoais do falecido, tudo isto herança da colonização espanhola.
Em praticamente todas as cidades que passamos, observamos o aspecto religioso bastante forte – em quase todas as vias públicas há imagens há imagens de santos ou santas (Maria possui vários sobrenomes na Argentina).
As cidadezinhas para este lado central da Argentina são bem cuidadas e limpas (pelo menos as que margeam as “rutas”).
Na cidadezinha de Arroyto paramos para adimirar um lindo Hostal (pousada), no meio de uma plantação de ciprestes e mais adiante um bosque, chamado San Januário.
Após esse lugarlizinho, Arroyto, a vegetação mudou completamente. Guerra explicou que nesta área a criação de gado já para produção de leite, o que faz com que os produtores plantem cevada para alimentar o gado – isso explica a quantidade de silos para armazenar o produto.
Depois de passarmos na cidade de Córdoba tomamos uma estrada chamada “Camino de las Sierras”, saindo para a cidade de Mina Cavaleros, passando pela “Quebrada del Condorito”, subindo uma serra de 2.200 m de altitude. Os calangos escolheram este caminho mas não sabiam que daria nas serras de Córdoba – uma ótima surpresa – a paisagem é deslumbrante, com suas montanhas e pequenos cânions – uma paisagem mais dura, completamente diferente da anterior. Começou uma chuva que mais parecia granizo, e a temperatura caiu bruscamente. Aqui já foi o primeiro pára-brisa, o do companheiro Marco Aurélio, foi trincado. Ficou a dúvida, ele não soube se foi uma pedrinha, ou a força do pingo da chuva que mais parecia granizo (rsrs). Paramos todos para dar uma mãozinha e aproveitamos para admirar mais ainda a bela paisagem no Mirador de Los Minbres.
Chegamos na cidade de San Luis, fomos direto a uma estação termal procurar uma cabaña, mas não deu certo, não tinha vaga para todos. Voltamos para a cidade e aqui pernoitaremos.
Em comboio, todos com faróis acesos, em sequência, a próxima cidade será Córdoba, capital da província do mesmo nome.
Estamos procurando pernoitar em cidades menores para facilitar a acomodação do grupo, pois como viajamos sem reservas em hotel, é difícil circular 5 carros em cidade grande. Estas cidades são apenas pontos de passagem, pois nosso grande objetivo é a Patagônia e seus Glaciares, especialmente o Glaciar Perito Moreno. E como diz Figueira, nas cidades menores a gente interage melhor com a comunidade, temos mais tempo de admirar os hábitos e costumes dos habitantes.
Hoje começa a segunda semana da nossa expedição. É uma grande satisfação vermos se concretizando o planejamento que começou há um ano, quando o sonho de Marco Aurélio e Nakamura saiu da cabeça e passou para o papel. Faltava ainda a adesão de mais companheiros, o que foi muito bem trabalhado pelos dois, tanto que os amigos Figueira e Nelson compraram carros iguais ao dos dois (se a Mitsubishi souber disso!) para facilitar a logística na viagem. Guerra já proprietário de uma TR e companheiro da rota anterior, confirmou sua presença o que deu mais firmeza a viagem.
Agora estamos seguindo pela Ruta 19, a partir de San Francisco. Esta Ruta se torna bem mais larga, o relevo ainda é bastante plano e muito verde. Logo, logo, chegaremos a Córdoba. Nesta rodovia existem vários bosques de “parada” – são árvores frondosas com mesinhas embaixo, próprias para um bom piquenique. Paramos numa bem agradável só para fotografar.
A paisagem continua linda – esta área é próspera – plantações de trigo, criação de gado, por isso não se vê pobreza.
Não faz frio hoje, mas a previsão é de tempo nublado, sujeito a chuvas – ontem a Denise viu no jornal local que no sul da Argentina (nosso destino principal) o tempo deve piorar – espera-se uma tormenta com ventos de mais de 120km/h.
Nesta rodovia, a "antropóloga" da expedição, Professora Helenita Nakamura, ficou encantada com os cemitérios que parecem palácios. Mostrou ainda para o grupo que nos túmulos de beira de estrada, a forma como os familiares e amigos saúdam seus mortos, que além de uma cruz de madeira, colocam bandeiras vermelhas e muitas vezes objetos pessoais do falecido, tudo isto herança da colonização espanhola.
Em praticamente todas as cidades que passamos, observamos o aspecto religioso bastante forte – em quase todas as vias públicas há imagens há imagens de santos ou santas (Maria possui vários sobrenomes na Argentina).
As cidadezinhas para este lado central da Argentina são bem cuidadas e limpas (pelo menos as que margeam as “rutas”).
Na cidadezinha de Arroyto paramos para adimirar um lindo Hostal (pousada), no meio de uma plantação de ciprestes e mais adiante um bosque, chamado San Januário.
Após esse lugarlizinho, Arroyto, a vegetação mudou completamente. Guerra explicou que nesta área a criação de gado já para produção de leite, o que faz com que os produtores plantem cevada para alimentar o gado – isso explica a quantidade de silos para armazenar o produto.
Depois de passarmos na cidade de Córdoba tomamos uma estrada chamada “Camino de las Sierras”, saindo para a cidade de Mina Cavaleros, passando pela “Quebrada del Condorito”, subindo uma serra de 2.200 m de altitude. Os calangos escolheram este caminho mas não sabiam que daria nas serras de Córdoba – uma ótima surpresa – a paisagem é deslumbrante, com suas montanhas e pequenos cânions – uma paisagem mais dura, completamente diferente da anterior. Começou uma chuva que mais parecia granizo, e a temperatura caiu bruscamente. Aqui já foi o primeiro pára-brisa, o do companheiro Marco Aurélio, foi trincado. Ficou a dúvida, ele não soube se foi uma pedrinha, ou a força do pingo da chuva que mais parecia granizo (rsrs). Paramos todos para dar uma mãozinha e aproveitamos para admirar mais ainda a bela paisagem no Mirador de Los Minbres.
Chegamos na cidade de San Luis, fomos direto a uma estação termal procurar uma cabaña, mas não deu certo, não tinha vaga para todos. Voltamos para a cidade e aqui pernoitaremos.
PS.: Os Calangos aproveitam para desejar ao João (cunhado da Denise) um FELIZ ANIVERSÁRIO.
OBS.: Para fazer um comentário para o grupo da Rota Glacial, clique o mouse em cima da data.
31.10.2008 – 7 Dia
Às 8 hs saímos do hotel ACA (Automóvel Cube Argentino), da cidade de Santo Tomé, depois do nosso PGV, claro. Fomos ao pórtico de entrada da cidade, pensando nós que o monumento era uma ruína das missões jesuítas, quando nos aproximamos vimos que tratava-se de uma réplica, mesmo assim fotografamos.
Seguimos pela ruta 14 na província de Corrientes. A estrada é muito boa, larga e bem sinalizada, plana. Segundo Figueira é uma passarela... e nossas Barbies (TR-4) desfilando na passarela (por enquanto, porque depois vem a Carretera Austral, e o gelo da Patagônia).
Continuando a viagem, nesta Ruta 14 o terreno está bastante alagado em função da grande cheia do Rio Uruguai. Já sentimos as fortes correntes de vento, e de repente um incidente: a mesinha de banquete de Marco Aurélio, que estava no bagageiro, com a força do vento rompeu o lacre e a mesa, que é um tipo malinha, se abriu e voou uma perna da mesa, que por pouco não caiu nos alagados do Rio. Guerra correu para apanhar, e fomos re-arrumar as bagagens. Foi só um pequeno atraso, meia garrafa de vinho pra Marco Aurélio pagar pro grupo. Nakamura que não poupa críticas a mesinha do Marco, foi o primeiro a reclamar: “ta vendo como esta mesa da mais trabalho do que utilidade!” No entanto quando armamos a mesa ontem, ele foi o primeiro a sentar no banquinho envolta da mesa e colocou o copo dele em cima da mesinha. Suzete não deixou passar : “ta vendo aí, Naka a utilidade da mesinha!”.
Pessoal, nesta expedição nós temos um informante, é o Nelson, ele está sempre escutando os noticiários no rádio, e retransmitindo para o grupo (está fazendo as vezes do companheiro Artinic), inclusive ontem quando vínhamos fazendo planos para um camping, ele foi o que anunciou a possibilidade de grande cheia do Rio Uruguai. Já pensou ... 10 brasileiros boiando em colchões infláveis, num rio na Argentina !!!
Na província de corrientes fomos parados várias vezes pela polícia argentina, que além de fiscalizar toda documentação, pedia também brindes. Isto nós já prevíamos, tanto que tivemos a preocupação de mandar fazer camisetas extras e trazer cachaça brasileira.
Por volta de meio dia deixamos para traz a província de Corrientes e entramos na província de Entre Rios. Estamos em área de pampas e quantidade de bois que vimos nestas estradas só aguçou a nossa vontade de hoje a noite ir comer aquela picanha argentina. Com certeza iremos.
Tudo ia tão bem até que novamente fomos parados em outra barreira policial. Desta vez os guardinhas revistou tudo: extintores de incêndio, 2 triângulos, documentação pessoal, do veículos. Como tudo estava em ordem, eles aplicaram uma multa em Guerra, porque o mesmo estava com farol apagado. Lá se foram $ 370, pagos no local mesmo. Atenção viajantes: é obrigatório o uso de farol baixo rodovias argentinas.
Logo depois desse incidente chegamos na cidade de Paraná, e cruzamos o Rio Paraná por um túnel subfluvial para chegarmos na cidade de Santa Fé. Erramos um pouco na saída da cidade porque não obedecemos as ordens de comando do nosso guia (o GPS). Isso só nos rendeu mais uma meia hora de atraso, pois o retorno era longe, tivemos de pagar 2 pedágios. Mas tudo bem, chegamos em paz na cidade de San Francisco, já na província de Córdoba. Jantamos uma deliciosa Parrilla.
Pessoal, esse nosso diário não tem nenhuma pretensão literária, é apenas uma forma de dividir com os amigos as belezas e alegrias da viagem, portanto vão desculpando aí os erros gramaticais e de concordância, é que não dá nem tempo a gente revisar. O pensamento viaja e a gente já vai escrevendo.
Seguimos pela ruta 14 na província de Corrientes. A estrada é muito boa, larga e bem sinalizada, plana. Segundo Figueira é uma passarela... e nossas Barbies (TR-4) desfilando na passarela (por enquanto, porque depois vem a Carretera Austral, e o gelo da Patagônia).
Continuando a viagem, nesta Ruta 14 o terreno está bastante alagado em função da grande cheia do Rio Uruguai. Já sentimos as fortes correntes de vento, e de repente um incidente: a mesinha de banquete de Marco Aurélio, que estava no bagageiro, com a força do vento rompeu o lacre e a mesa, que é um tipo malinha, se abriu e voou uma perna da mesa, que por pouco não caiu nos alagados do Rio. Guerra correu para apanhar, e fomos re-arrumar as bagagens. Foi só um pequeno atraso, meia garrafa de vinho pra Marco Aurélio pagar pro grupo. Nakamura que não poupa críticas a mesinha do Marco, foi o primeiro a reclamar: “ta vendo como esta mesa da mais trabalho do que utilidade!” No entanto quando armamos a mesa ontem, ele foi o primeiro a sentar no banquinho envolta da mesa e colocou o copo dele em cima da mesinha. Suzete não deixou passar : “ta vendo aí, Naka a utilidade da mesinha!”.
Pessoal, nesta expedição nós temos um informante, é o Nelson, ele está sempre escutando os noticiários no rádio, e retransmitindo para o grupo (está fazendo as vezes do companheiro Artinic), inclusive ontem quando vínhamos fazendo planos para um camping, ele foi o que anunciou a possibilidade de grande cheia do Rio Uruguai. Já pensou ... 10 brasileiros boiando em colchões infláveis, num rio na Argentina !!!
Na província de corrientes fomos parados várias vezes pela polícia argentina, que além de fiscalizar toda documentação, pedia também brindes. Isto nós já prevíamos, tanto que tivemos a preocupação de mandar fazer camisetas extras e trazer cachaça brasileira.
Por volta de meio dia deixamos para traz a província de Corrientes e entramos na província de Entre Rios. Estamos em área de pampas e quantidade de bois que vimos nestas estradas só aguçou a nossa vontade de hoje a noite ir comer aquela picanha argentina. Com certeza iremos.
Tudo ia tão bem até que novamente fomos parados em outra barreira policial. Desta vez os guardinhas revistou tudo: extintores de incêndio, 2 triângulos, documentação pessoal, do veículos. Como tudo estava em ordem, eles aplicaram uma multa em Guerra, porque o mesmo estava com farol apagado. Lá se foram $ 370, pagos no local mesmo. Atenção viajantes: é obrigatório o uso de farol baixo rodovias argentinas.
Logo depois desse incidente chegamos na cidade de Paraná, e cruzamos o Rio Paraná por um túnel subfluvial para chegarmos na cidade de Santa Fé. Erramos um pouco na saída da cidade porque não obedecemos as ordens de comando do nosso guia (o GPS). Isso só nos rendeu mais uma meia hora de atraso, pois o retorno era longe, tivemos de pagar 2 pedágios. Mas tudo bem, chegamos em paz na cidade de San Francisco, já na província de Córdoba. Jantamos uma deliciosa Parrilla.
Pessoal, esse nosso diário não tem nenhuma pretensão literária, é apenas uma forma de dividir com os amigos as belezas e alegrias da viagem, portanto vão desculpando aí os erros gramaticais e de concordância, é que não dá nem tempo a gente revisar. O pensamento viaja e a gente já vai escrevendo.
30.10.2008 – 6 Dia
A Cidade de Dionísio Cerqueira no extremo sul do estado de Santa Catarina foi a fronteira escolhida para ingressarmos na Argentina. Puerto Iguazu, além de grande congestionamento, é a entrada mais comum, preferimos fugir dela.
Aqui em Dionísio Cerqueira fomos carinhosamente recebidos pelas pessoas que nos procurava querendo saber tudo da nossa expedição. Até pensavam que estávamos sendo patrocinados pela Mitsubishi, aliás não foi aqui, em diversos lugares onde passávamos o pessoal nos abordava querendo saber se estávamos participando de Rally da Mitsubishi, pois estamos em 5 Pajero TR-4 da MIT (vamos testar as maquininhas no gelo).
Às 7:30 hs encerramos nossa conta no Hotel Província, e fomos fazer nossos alongamentos matinais/ PGV (nós vamos patentear esta sigla). Quando concluímos, comentamos como a nossa coordenadora de PGV, Denise Figueira é rigorosa nos exercícios, não falha um dia. Na viagem anterior (Rota Andina) nossa coordenadora foi Mara, que chegava sempre atrasada, fazia duas posturas.. e pronto, já liberava o grupo. Moleza. (Brincadeirinha, Mara, só pra dizer que lembramos de vocês).
Às 8:30 estávamos nós na Paso Fronteiriço para cumprirmos os requisitos legais de acesso ao país portenho: Alfândega/Receita Federal, para declaração dos equipamentos eletrônicos, Imigração, para apresentação dos documentos pessoais e dos automóveis, a carta verde é o primeiro documento a ser apresentado, e por último a revista das bagagens. Nada perecível (rsrs). Gentilmente o Guerra deu um “regalo” pro guardinha, que quis a princípio quis saber o nosso roteiro, mas quando Marco Aurélio começou a elencar as cidades os nós íamos passar, ele não quis nem saber o roteiro todo, deu tchau e desejou boa viagem.
Às 9:30 já efetivamente em solo argentino, fomos pegos na primeira fiscalização, mostrar a documentação e liberados e o serviço de meterologia anunciando a previsão de continuar as fortes chuvas que caíram ontem.
Seguimos para a cidade de San Pedro, para isto tomamos a ruta nacional 17 e logo depois a 20. Estas duas rotas que ficam na província das Missões, é uma área onde a mata é bastante preservada o que torna a viagem muito agradável. A temperatura já não está tão baixa como previa a metereologia.
A cidade de San Pedro na verdade é uma vilazinha no meio da mata verde, lembrando as cidades da Amazônia boliviana, as quais percorremos na rota andina.
Logo em seguida a cidade de San Vicente, também encravada na mata, aparenta ser uma cidade turística, pois vimos bastantes placas de serviços aos turistas. A via que contorna a cidade é de singular beleza, com árvores altas e flores amarelas e rasteiras. Era por volta de meio dia e crianças alegres voltavam da “escuela”, reduzimos a marcha para apreciar aquela alegria.
O lugar era convidativo para um pic-nic, e não tivemos tivemos dificuldade de encontrar uma frondosa sombra para inaugurarmos a mesinha de camping de Figueira, que juntamente com a viajada mesinha de Marco Aurélio compôs uma mesa de banquete. O lanche foi simples, mas as comidas era o que menos nos importava, queríamos mesmo era curtir o lugar, sem pressa.
Na sequência a cidade de Oberá era a nossa intenção de pernoite, porém chegamos ainda cedo e resolvemos seguir mais um pouco, afinal hoje nós não temos destino, temos apenas uma rota. Um cortejo interrompeu o trânsito local o que dificultou um pouco travessia pela cidade.
O Guerra muito observador, falou pelo rádio que vem observando que em cada escola das cidades por onde já passamos hoje, existe uma bandeira argentina hasteada na frente. Isso gerou uma enriquecedora discussão, sobre o sentimento de nacionalismo dos argentinos, fizemos comparações com outras nações que já não ostentam mais seus ícones nacionais... acabamos falando das transformações impostas pela globalização e outras coisinhas mais.
O papo rolou tanto que já estamos chegando na vizinha cidade de Santo Tomé já na província de Córdoba. O nosso pic-nic do almoço despertou no grupo uma vontade danada de um camping, afinal trouxemos tanta tralha para acamparmos e estamos ansiosos para usá-los. Fomos direto para um Camping... Que decepção! A enxurrada de ontem elevou o nível do Rio Uruguai em 12 metros e inundou o camping. Estava todo literalmente coberto de água: as churrasqueiras, as mesinhas, etc... até canoas navegavam entre elas. Que pena, não foi hoje.
Fomos direto procurar hotel. Fomos em 2 e lotados. No terceiro encontramos abrigo, descemos as malas, e fomos circular pela cidade, que é toda cercada de muito verde e sua principal atração turística é o Rio Uruguai que banha toda a cidade, e um bonito cassino, em torno do qual gira a economia local. Circulamos e depois fomos “bossar” no cassino, tomamos cerveja e tira gosto, depois voltamos pro hotel. Hoje é o dia de Denise e Figueira pagarem um vinho pelo atraso do primeiro dia de viagem.
Aqui em Dionísio Cerqueira fomos carinhosamente recebidos pelas pessoas que nos procurava querendo saber tudo da nossa expedição. Até pensavam que estávamos sendo patrocinados pela Mitsubishi, aliás não foi aqui, em diversos lugares onde passávamos o pessoal nos abordava querendo saber se estávamos participando de Rally da Mitsubishi, pois estamos em 5 Pajero TR-4 da MIT (vamos testar as maquininhas no gelo).
Às 7:30 hs encerramos nossa conta no Hotel Província, e fomos fazer nossos alongamentos matinais/ PGV (nós vamos patentear esta sigla). Quando concluímos, comentamos como a nossa coordenadora de PGV, Denise Figueira é rigorosa nos exercícios, não falha um dia. Na viagem anterior (Rota Andina) nossa coordenadora foi Mara, que chegava sempre atrasada, fazia duas posturas.. e pronto, já liberava o grupo. Moleza. (Brincadeirinha, Mara, só pra dizer que lembramos de vocês).
Às 8:30 estávamos nós na Paso Fronteiriço para cumprirmos os requisitos legais de acesso ao país portenho: Alfândega/Receita Federal, para declaração dos equipamentos eletrônicos, Imigração, para apresentação dos documentos pessoais e dos automóveis, a carta verde é o primeiro documento a ser apresentado, e por último a revista das bagagens. Nada perecível (rsrs). Gentilmente o Guerra deu um “regalo” pro guardinha, que quis a princípio quis saber o nosso roteiro, mas quando Marco Aurélio começou a elencar as cidades os nós íamos passar, ele não quis nem saber o roteiro todo, deu tchau e desejou boa viagem.
Às 9:30 já efetivamente em solo argentino, fomos pegos na primeira fiscalização, mostrar a documentação e liberados e o serviço de meterologia anunciando a previsão de continuar as fortes chuvas que caíram ontem.
Seguimos para a cidade de San Pedro, para isto tomamos a ruta nacional 17 e logo depois a 20. Estas duas rotas que ficam na província das Missões, é uma área onde a mata é bastante preservada o que torna a viagem muito agradável. A temperatura já não está tão baixa como previa a metereologia.
A cidade de San Pedro na verdade é uma vilazinha no meio da mata verde, lembrando as cidades da Amazônia boliviana, as quais percorremos na rota andina.
Logo em seguida a cidade de San Vicente, também encravada na mata, aparenta ser uma cidade turística, pois vimos bastantes placas de serviços aos turistas. A via que contorna a cidade é de singular beleza, com árvores altas e flores amarelas e rasteiras. Era por volta de meio dia e crianças alegres voltavam da “escuela”, reduzimos a marcha para apreciar aquela alegria.
O lugar era convidativo para um pic-nic, e não tivemos tivemos dificuldade de encontrar uma frondosa sombra para inaugurarmos a mesinha de camping de Figueira, que juntamente com a viajada mesinha de Marco Aurélio compôs uma mesa de banquete. O lanche foi simples, mas as comidas era o que menos nos importava, queríamos mesmo era curtir o lugar, sem pressa.
Na sequência a cidade de Oberá era a nossa intenção de pernoite, porém chegamos ainda cedo e resolvemos seguir mais um pouco, afinal hoje nós não temos destino, temos apenas uma rota. Um cortejo interrompeu o trânsito local o que dificultou um pouco travessia pela cidade.
O Guerra muito observador, falou pelo rádio que vem observando que em cada escola das cidades por onde já passamos hoje, existe uma bandeira argentina hasteada na frente. Isso gerou uma enriquecedora discussão, sobre o sentimento de nacionalismo dos argentinos, fizemos comparações com outras nações que já não ostentam mais seus ícones nacionais... acabamos falando das transformações impostas pela globalização e outras coisinhas mais.
O papo rolou tanto que já estamos chegando na vizinha cidade de Santo Tomé já na província de Córdoba. O nosso pic-nic do almoço despertou no grupo uma vontade danada de um camping, afinal trouxemos tanta tralha para acamparmos e estamos ansiosos para usá-los. Fomos direto para um Camping... Que decepção! A enxurrada de ontem elevou o nível do Rio Uruguai em 12 metros e inundou o camping. Estava todo literalmente coberto de água: as churrasqueiras, as mesinhas, etc... até canoas navegavam entre elas. Que pena, não foi hoje.
Fomos direto procurar hotel. Fomos em 2 e lotados. No terceiro encontramos abrigo, descemos as malas, e fomos circular pela cidade, que é toda cercada de muito verde e sua principal atração turística é o Rio Uruguai que banha toda a cidade, e um bonito cassino, em torno do qual gira a economia local. Circulamos e depois fomos “bossar” no cassino, tomamos cerveja e tira gosto, depois voltamos pro hotel. Hoje é o dia de Denise e Figueira pagarem um vinho pelo atraso do primeiro dia de viagem.
29.10.2008 - 5 Dia
Saímos do Hotel Campo Pálace em Campo Mourão no Paraná, com destino a Cascavel, e ainda hoje chegaremos na Cidade de Dionísio Cerqueira, no estado de Santa Catarina, fronteira com a Argentina.
Depois de percorremos uns 30 km Miriam percebeu que estava sem sua câmera fotográfica, e retornou ao hotel. Enquanto aguardávamos o retorno do casal, escolhemos um agradável local ao ar livre para fazermos nosso PGV, transformando os minutos de espera em momentos de relaxamento.
No trecho entre Campo Mourão e Cascavel existem infinitos campos de plantações de sementes, o que dá uma beleza toda especial ao cenário da viagem. Esta estrada é de administração privada, diga-se, pagamos pedágios, porém é muito bem conservada e sinalizada. Apenas é precária quanto a postos de abastecimento de combustível, os postos são mal conservados e todos bandeira branca. Na estrada encontramos mais um motohome, adivinha de quem lembramos (int).
Depois da cidade de Cascavel seguimos numa estrada margeando o Parque Nacional do Iguaçu, e mais adiante cruzamos o belo Rio Iguaçu. Neste momento já caía uma forte chuva, com ventos e relâmpagos. Vimos várias árvores caídas no chão e agentes da defesa civil fazendo a limpeza da pista. A temperatura começou a cair, o serviço de metereologia anunciou a previsão de chuva de granizo. Sr. Benildo,pai de Denise ligou avisando ao grupo sobre a notícia de que nos próximos dias a previsão do tempo é muito ruim para a cidade de Dionísio Cerqueira – temporais com ventos de até 70km/h e possível chuva de granizo.
Paramos para um almoço na churrascaria Irmãos Maresco, na cidade de Pranchita, onde confirmamos que há pouco tempo havia caída granizo naquela área, por pouco não pegamos. Pegamos apenas o lamaçal que se misturou com os buracos da estrada, o que nos obrigou a pegarmos uns trechos perimetrais, usando a tração nas 4 rodas. Já iniciou hoje o off-road.
Durante a viagem vários papos vão rolando rádio, para minimizar o sono. O papo principal de hoje foi o seguinte: Denise está tentando convencer o grupo a continuar utilizando o nome de calango, por se tratar de um bichinho resistente, adaptável, que anda em todos dos lugares – dunas, vegetação, asfalto, etc. O Marco Aurélio não gosta muito da idéia de ser chamado de calango, mas já começa a aceitar com a condição de que em cada rota seja atribuído a ele um sobrenome.
Hoje na rodadinha faremos uma eleição para escolher o sobrenome do calango nesta rota – calango glacial? Calango patagônico? Calango Fueguino? Calango Del Fuego? Calango de Fogo? Calango Andante? Calango Magalhães? A proposta é que o sobrenome do calango e sua vestimenta mude à cada rota escolhida. Outro papo que rolou foi o Ênio que nos ligou avisando avisando que fez uma reunião sobre a rota da Trans-AM, compareceram ele e o Alexandre – foi uma risada geral. Estamos achando que eles queriam mesmo era estar aqui conosco – estamos sentido falta deles.
As previsões de confirmaram: depois de nossa passagem pela cidade de Cascavel, a mesma foi tomada por fortes ventos e chuva, provocando estragos. Já quando chegamos aqui em Dionísio Cerqueira, tivemos a notícia dá chuva de granizo por volta de meio dia.
Chegamos às 15 hs na cidade de Dionísio Cerqueira, e fomos rapidinho na aduana pegar os formulários para registrarmos os equipamentos eletrônicos, bem como cambiar alguns reais por pesos argentinos. Foi providencial pois neste primeiro contato fomos informados da necessidade de que todos os integrantes do grupo deveriam portar o comprovante de vacina contra febre amarela. Denise e Figueira não tinham tomado ainda, e como havia um posto de saúde no local eles foram imunizados.
Hoje paramos bem cedo porque é o dia de refazermos nossas malas, ou seja, guardar shorts, camisetas, etc... e descer para mala os casacos, luvas, gorros, cachecós, etc... toda aquela indumentária que toma um espaço danado na bagagem. Mas é preciso, aqui na fronteira já estamos com 13 graus de temperatura, com previsão de mais frio na Argentina.Nosso jantar foi no próprio hotel e amanhã logo cedo entraremos em territótio Argentino.
Pedimos desculpas antecipadas aos leitores: não sabemos se vai ser possível alimentar nosso blog diariamente. Estamos com um molden Tim Web - Banda Larga, porém não sabemos se vai ser legal a conexão no exterior. Na medida do possivel, alimentaremos nosso diário.
Os amigos Ênio, Eudes e Mrcos Costa, agradecemos os recadinhos que vocês deixam no nosso blog. È muito gratificante saber que os amigos estão nos acompanhando nesta viagem, estimula ainda mais procurar todas as formas para atualização do diário. Abraços a todos.
Depois de percorremos uns 30 km Miriam percebeu que estava sem sua câmera fotográfica, e retornou ao hotel. Enquanto aguardávamos o retorno do casal, escolhemos um agradável local ao ar livre para fazermos nosso PGV, transformando os minutos de espera em momentos de relaxamento.
No trecho entre Campo Mourão e Cascavel existem infinitos campos de plantações de sementes, o que dá uma beleza toda especial ao cenário da viagem. Esta estrada é de administração privada, diga-se, pagamos pedágios, porém é muito bem conservada e sinalizada. Apenas é precária quanto a postos de abastecimento de combustível, os postos são mal conservados e todos bandeira branca. Na estrada encontramos mais um motohome, adivinha de quem lembramos (int).
Depois da cidade de Cascavel seguimos numa estrada margeando o Parque Nacional do Iguaçu, e mais adiante cruzamos o belo Rio Iguaçu. Neste momento já caía uma forte chuva, com ventos e relâmpagos. Vimos várias árvores caídas no chão e agentes da defesa civil fazendo a limpeza da pista. A temperatura começou a cair, o serviço de metereologia anunciou a previsão de chuva de granizo. Sr. Benildo,pai de Denise ligou avisando ao grupo sobre a notícia de que nos próximos dias a previsão do tempo é muito ruim para a cidade de Dionísio Cerqueira – temporais com ventos de até 70km/h e possível chuva de granizo.
Paramos para um almoço na churrascaria Irmãos Maresco, na cidade de Pranchita, onde confirmamos que há pouco tempo havia caída granizo naquela área, por pouco não pegamos. Pegamos apenas o lamaçal que se misturou com os buracos da estrada, o que nos obrigou a pegarmos uns trechos perimetrais, usando a tração nas 4 rodas. Já iniciou hoje o off-road.
Durante a viagem vários papos vão rolando rádio, para minimizar o sono. O papo principal de hoje foi o seguinte: Denise está tentando convencer o grupo a continuar utilizando o nome de calango, por se tratar de um bichinho resistente, adaptável, que anda em todos dos lugares – dunas, vegetação, asfalto, etc. O Marco Aurélio não gosta muito da idéia de ser chamado de calango, mas já começa a aceitar com a condição de que em cada rota seja atribuído a ele um sobrenome.
Hoje na rodadinha faremos uma eleição para escolher o sobrenome do calango nesta rota – calango glacial? Calango patagônico? Calango Fueguino? Calango Del Fuego? Calango de Fogo? Calango Andante? Calango Magalhães? A proposta é que o sobrenome do calango e sua vestimenta mude à cada rota escolhida. Outro papo que rolou foi o Ênio que nos ligou avisando avisando que fez uma reunião sobre a rota da Trans-AM, compareceram ele e o Alexandre – foi uma risada geral. Estamos achando que eles queriam mesmo era estar aqui conosco – estamos sentido falta deles.
As previsões de confirmaram: depois de nossa passagem pela cidade de Cascavel, a mesma foi tomada por fortes ventos e chuva, provocando estragos. Já quando chegamos aqui em Dionísio Cerqueira, tivemos a notícia dá chuva de granizo por volta de meio dia.
Chegamos às 15 hs na cidade de Dionísio Cerqueira, e fomos rapidinho na aduana pegar os formulários para registrarmos os equipamentos eletrônicos, bem como cambiar alguns reais por pesos argentinos. Foi providencial pois neste primeiro contato fomos informados da necessidade de que todos os integrantes do grupo deveriam portar o comprovante de vacina contra febre amarela. Denise e Figueira não tinham tomado ainda, e como havia um posto de saúde no local eles foram imunizados.
Hoje paramos bem cedo porque é o dia de refazermos nossas malas, ou seja, guardar shorts, camisetas, etc... e descer para mala os casacos, luvas, gorros, cachecós, etc... toda aquela indumentária que toma um espaço danado na bagagem. Mas é preciso, aqui na fronteira já estamos com 13 graus de temperatura, com previsão de mais frio na Argentina.Nosso jantar foi no próprio hotel e amanhã logo cedo entraremos em territótio Argentino.
Pedimos desculpas antecipadas aos leitores: não sabemos se vai ser possível alimentar nosso blog diariamente. Estamos com um molden Tim Web - Banda Larga, porém não sabemos se vai ser legal a conexão no exterior. Na medida do possivel, alimentaremos nosso diário.
Os amigos Ênio, Eudes e Mrcos Costa, agradecemos os recadinhos que vocês deixam no nosso blog. È muito gratificante saber que os amigos estão nos acompanhando nesta viagem, estimula ainda mais procurar todas as formas para atualização do diário. Abraços a todos.
28.10.2008 - 4 dia
Saímos de Prata às 7:30h, do Hotel Ramada, com destino a Maringá/PR, onde encontraremos os novos integrantes dos “Calangos” – Nelson e Miriam e pernoitaremos.
Antes da saída, Denise puxou o grupo para uma seção de alongamento – é o nosso PGV (Programa de Ginástica dos Viajantes), para que todos distensionássemos os músculos e e pudéssemos viajar mais dispostos a enfrentar mais 700km.
Os “”Calangos” rumo ao fim do mundo seguem então entrando para estado de São Paulo, entrando por São José do Rio Preto – a paisagem nesta etapa da viagem já é bastante diferente – mais verdinha, com pastagens e gado – o relevo favorece. É possível sentir o aroma das flores dos laranjais – uma delícia!
Hoje o grupo resolveu almoçar de verdade. Paramos numa churrascaria e comemos um gostoso churrasco e uma comidinha gostosa.
Antes da saída, Denise puxou o grupo para uma seção de alongamento – é o nosso PGV (Programa de Ginástica dos Viajantes), para que todos distensionássemos os músculos e e pudéssemos viajar mais dispostos a enfrentar mais 700km.
Os “”Calangos” rumo ao fim do mundo seguem então entrando para estado de São Paulo, entrando por São José do Rio Preto – a paisagem nesta etapa da viagem já é bastante diferente – mais verdinha, com pastagens e gado – o relevo favorece. É possível sentir o aroma das flores dos laranjais – uma delícia!
Hoje o grupo resolveu almoçar de verdade. Paramos numa churrascaria e comemos um gostoso churrasco e uma comidinha gostosa.
As rodovias em São Paulo são muito bem sinalizadas e controladas por radares. Por isso, não se pode passar dos 100km.
Passamos por Presidente Prudente, conhecida como o maior centro de tecnologia em sêmens de animais, principalmente cavalos de linhagem nobre. É possível de se ver vários haras e até locais específicos para leilão deste animal. Tudo muito bonito e sofisticado.
Entramos no estado do Paraná por volta das 16h, passando sobre o rio Paranapanema. Nosso companheiro Guerra nos deu uma aula sobre cercas de fazendas e tipos de gado, além de deixar o GPS “doidinho”, já que, como líder do grupo hoje, resolveu fazer um caminho diferente. Aqui no estado do Paraná é bem marcante a força do setor agropecuário, revelado na paisagem de vastos campos tanto de criação de animais como de plantação de lavoura.
Entramos no estado do Paraná por volta das 16h, passando sobre o rio Paranapanema. Nosso companheiro Guerra nos deu uma aula sobre cercas de fazendas e tipos de gado, além de deixar o GPS “doidinho”, já que, como líder do grupo hoje, resolveu fazer um caminho diferente. Aqui no estado do Paraná é bem marcante a força do setor agropecuário, revelado na paisagem de vastos campos tanto de criação de animais como de plantação de lavoura.
A proximidade da cidade de Santa Fé, fez Suzete lembrar-se de ir pegar a necessárie de Marinês que a esqueceu em um hotel da cidade em 2005, quando da Rota Inca.
Nossa previsão de chegada a cidade de Maringá é por volta de 17h. Chegamos realmente no horário previsto, encontramos com o Nelson e Mirian, e como estava bem tulmutuado o centro da cidade de Maringá, resolvemos seguir viagem até a cidade de Campo Mourão, onde encontraríamos um local mais tranqüilo para nossa confraternização.
E aqui estamos nós: 10 amigos, um destino: O FIM DO MUNDO.
E aqui estamos nós: 10 amigos, um destino: O FIM DO MUNDO.
27.10.2008 - 3 Dia
Hoje nosso destino é Patrocínio, ainda no estado de Minas Gerais, distante mais ou menos 705 km de Salinas.
Saímos do Hotel Brasil Pálace pontualmente às 6:40 hs e
fomos direto para a APACS – Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas, para comprar os “regalos” preferidos dos argentinos. Não conseguimos, a loja só abre às 8 hs. Vamos procurar em alguma loja de conveniência, afinal o que não falta nestas bandas de cá é a danada da cachaça.
Esta região esta bastante castigada pela seca e a paisagem bastante modificada, mas com suas belas montanhas e serras – o Figueira até batizou uma delas – a serra do Espinhaço (depois ficamos sabendo que este é o seu verdadeiro nome) – mas que agora é a Serra do Espinhaço do Dragão.
Ontem admiramos um encantador pôr-de-sol nas proximidades de Salinas-MG, hoje pudemos admirar seus lindos paredões de pedra, e mais adiante grande área com plantação irrigada (agronegócio brasileiro), desde a cidade de Montes Claros até Uberlândia-MG.
Cruzamos a ponte sobre o Velho Chico e já estávamos na cidade de Pirapora-MG.Em Pirapora, fizemos uma parada rápida num posto de gasolina para fazer um lanche solidário e seguimos rápido para fugir de um redemoinho que ameaçava temperar com poeira os nossos sanduíches. Neste posto, o frentista reconheceu o Marco Aurélio da passagem que o grupo fez por lá quando da Rota Inca (2005).
Por volta das 10h da manhã, recebemos um telefonema de nossos amigos Nelson Miyaji e Miriam, que nos encontrarão na cidade de Maringá amanhã e nos acompanharão nesta nova aventura.
Pegamos, então, um retão Pirapora – Patrocínio. Neste caminho nossa amiga Suzete foi a motorista da TR vinho....e o Marco relaxando....Quase não conseguimos abastecer nossos carros, os postos desta etapa estão quase todos fechados e abandonados.
No caminho, lembramos do nosso amigo Ênio – cruzamos com um motohome montado num Mercedes Benz. Que pena Ênio! Mas foi muito rápido e não conseguimos fotografar.
Por volta das 6 hs chegamos em Uberlândia, como estava bem claro, resolvemos adiandar mais um pouco e chegamos na cidade de Prata-MG às 20:20 hs. Aqui vamos pernoitar.
Hoje rodamos 934 km
Saímos do Hotel Brasil Pálace pontualmente às 6:40 hs e
fomos direto para a APACS – Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas, para comprar os “regalos” preferidos dos argentinos. Não conseguimos, a loja só abre às 8 hs. Vamos procurar em alguma loja de conveniência, afinal o que não falta nestas bandas de cá é a danada da cachaça.
Esta região esta bastante castigada pela seca e a paisagem bastante modificada, mas com suas belas montanhas e serras – o Figueira até batizou uma delas – a serra do Espinhaço (depois ficamos sabendo que este é o seu verdadeiro nome) – mas que agora é a Serra do Espinhaço do Dragão.
Ontem admiramos um encantador pôr-de-sol nas proximidades de Salinas-MG, hoje pudemos admirar seus lindos paredões de pedra, e mais adiante grande área com plantação irrigada (agronegócio brasileiro), desde a cidade de Montes Claros até Uberlândia-MG.
Cruzamos a ponte sobre o Velho Chico e já estávamos na cidade de Pirapora-MG.Em Pirapora, fizemos uma parada rápida num posto de gasolina para fazer um lanche solidário e seguimos rápido para fugir de um redemoinho que ameaçava temperar com poeira os nossos sanduíches. Neste posto, o frentista reconheceu o Marco Aurélio da passagem que o grupo fez por lá quando da Rota Inca (2005).
Por volta das 10h da manhã, recebemos um telefonema de nossos amigos Nelson Miyaji e Miriam, que nos encontrarão na cidade de Maringá amanhã e nos acompanharão nesta nova aventura.
Pegamos, então, um retão Pirapora – Patrocínio. Neste caminho nossa amiga Suzete foi a motorista da TR vinho....e o Marco relaxando....Quase não conseguimos abastecer nossos carros, os postos desta etapa estão quase todos fechados e abandonados.
No caminho, lembramos do nosso amigo Ênio – cruzamos com um motohome montado num Mercedes Benz. Que pena Ênio! Mas foi muito rápido e não conseguimos fotografar.
Por volta das 6 hs chegamos em Uberlândia, como estava bem claro, resolvemos adiandar mais um pouco e chegamos na cidade de Prata-MG às 20:20 hs. Aqui vamos pernoitar.
Hoje rodamos 934 km
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