23.11.2008 - 30 dia

Caleta Olívia – Punta Tombo – Gaiman

Saímos do Hotel Patagônia às 08:20h para visitar o terminal de distribuição de de rivados de petróleo da Petrobras na Argentina – nos fez esta gentileza o empregado Di Palma, que nos informou as funcionalidades do terminal e apresentou a maquete com a distribuição das plantas de gás oil (óleo diesel) e super (gasolina). Para colocar o terminal em operação, apenas 07 empregados próprios. As instalações são novas e modernas – na sua maioria automatizada; foi fundada em 2006.
Os calangos tiraran fotos o com Sr. Di Palma e seguiram para o monumento El Gorozito, que homenageia o empregado petroleiro, já que a economia da cidade é basicamente relacionada à indústria petrolífera. Os calangos petroleiros e ex-petroleiros (aposentados) pousaram para uma foto para registrar o momento.
A cidade de Caleta Olívia é pequena, mas organizada e limpa. Quando chegamos, ontem, estava comemorando o seu aniversário, com um grande show.
Na saída da cidade tivemos contratempos com erro de rota no GPS e perdemos algum tempo, mas foi até bom, pois acabamos na quitanda comprando mais cerejas e frutas – uma festa!
Issso nos custou 2 horas de atraso, bem lembradas por Nakamura, em virtude da quilometragem a ser percorrida hoje até Trelew, passando pelas pinguineiras de Punta Tombo.
Na Ruta 3, de um lado temos o Oceano Atlântico, com praias belíssimas; do outro, a imensidão desértica da Patagônia Argentina – um paradoxo inesquecível!
Indo mais adiante, passamos pela cidade de Comodore Rivadávia, prrovíncia de Chubut. Antes, porém, de entrar na província, o controle policial parou todas as Barbies para colher informações de praxe – passaporte, documentação do carro, etc.. Aliás, esta é uma prática quando se passa de uma província para outra na Argentina – cremos que é para algum tipo de controle estatístico,. Pois só para estrangeiros.
Não ficamos com Comodore Rivadávia, mas deu pra ver que é uma cidade grande e próspera, já que sua atividade econômica também é o petróleo.
Hoje completamos os 30 dias de viagem e rodamos 12.360km. É muito chão, muita audácia e muita diversão!
Nesta etapa da viagem a Ruta 3 é um retão enorme, causando um pouco de sono aos nossos viajantes. Assim, Denise e Figueira resolveram repetir uma brincadeira que já tinham feito em uma de suas viagens, para movimentar o grupo. Então, foi feita uma votação dos destaques da viagem até agora.
Foram eleitos como melhor:
- Paisagem: Perito Moreno
- Cidade: El Calafate
- Hotel: Terra Luna (Puerto Guadal)
- Restaurante: La Centolla (Ushuaia)
- Passeio: Os glaciares (El Calafate)
- Parques: Nahuel Huapi (Bariloche)
Quelat (Puhuiuapi)
Torres del Paine
- Povo/simpatia: Empatados: Ushuaia e Puerto San Julian
- Características positivas do grupo:
União;
Companheirismo;
Solidariedade;
Sintonia;
Alegria.
- As 04 maiores mentiras do grupo:
1. o rípio vai acabar;
2. A tabela vai baixar;
3. Vamos acampar;
4. A saideira é a última cerveja.

Para chegar as pinguineiras de Punta Tombo pegamos mais rípio (77km). Mas valeu a pena. A pinguineira é enorme! Mais uma surpresa nos esperava. O grupo não imaginava que veria pingüins tão perto! São 175.000 casais de pingüins que vêm para Punta Tombo no período de acasalamento e colocar seus ovos. Por essa razão, foi possível ver vários pingüins chocando seus ovos e também alimentando seus filhotes, que ficam nas tocas q ue fazem na areia debaixo das moitas de arbustos. Se fosse permitido, daria para tocá-los, pois andavam bem junto a nós – uma gracinha! Muito curiosos!
Ficamos admirados com a quantidade de pingüins e com o tamanho da pinguineira – muito linda!
Ficamos aproximadamente duas horas e meia caminhando entre os pingüins, depois seguimos para Gaiman, uma cidadezinha de 5000 habitantes que conserva tradições galesas. Gaiman é um oásis no meio do deserto, com grande árvores verdes e um pequeno rio que é responsável pela iorrigação das plantas. Tem arquitetura inglesa e pequenas casas de chá que são as atrações da cidade. Quando chegamos não encontramos hotel muito fácil, pois havia uma coincidência de vários eventos na cidade – cavalgadas, regatas, corrida de carros, dentre outros. Assim, os calangos tiveram que se dividir em hosterias próximas.
Depois de conseguirmos a hospedagem, fomos jantar numa Parrilla. O jantar foi bom, mas ficamos pouco, pois amanhã teremos que pegar estrada novamente.

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